Além do horizonte, existem outros mundos a serem descobertos.
Lá, folhas não caem, elas flutuam.
Lá, o meio de transporte são pássaros que vem até você e com o suspiro de seu amor, neste mundo todos andam de mãos dadas lá é aonde a harmonia toma conta da natureza de todas as espécies viventes.
Lá, não colhemos flores, mas as flores colhem a gente.
Chegou o tempo de despertar e acreditar que esta vida vale apena ser vivida.
-Rhenan Carvalho-
Lá, folhas não caem, elas flutuam.
Lá, o meio de transporte são pássaros que vem até você e com o suspiro de seu amor, neste mundo todos andam de mãos dadas lá é aonde a harmonia toma conta da natureza de todas as espécies viventes.
Lá, não colhemos flores, mas as flores colhem a gente.
Chegou o tempo de despertar e acreditar que esta vida vale apena ser vivida.
-Rhenan Carvalho-
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Ho'oponopono
Ho'oponopono
(texto de Joe Vitale - tradução brasileira)
Há dois anos, ouvi falar de um terapeuta, no Havaí, que curou um pavilhão inteiro de pacientes criminais insanos sem sequer ver nenhum deles.
O psicólogo estudava a ficha do preso e, em seguida, olhava para dentro de si mesmo a fim de ver como ele havia criado a enfermidade dessa pessoa.
À medida que ele melhorava, o paciente também melhorava.
A primeira vez que ouvi essa historia, pensei tratar-se de alguma lenda urbana.
Como podia alguém curar a outro, somente através de curar-se a si mesmo?
Como podia, ainda que fosse o mestre de maior poder de autocura, curar a alguém criminalmente insano?
Não tinha nenhum sentido, não era lógico, de modo que descartei essa história.
Entretanto, escutei-a novamente, um ano depois. Soube que o terapeuta havia usado um processo de cura havaiano chamado "oponopono ".
Nunca ouvira falar dele, no entanto, não conseguia tirá-lo de minha mente.
Se a história era realmente verdadeira, eu tinha que saber mais.
Sempre soubera que total responsabilidade significava que eu sou responsável pelo que penso e faço. O que estiver além, está fora de minhas mãos.
Acho que a maior parte das pessoas pensa o mesmo sobre a responsabilidade.
Somos responsáveis pelo que fazemos e não pelo que fazem os outros. Mas isso está errado.
O terapeuta havaiano que curou essas pessoas mentalmente enfermas me ensinaria uma nova perspectiva avançada sobre o que é a total responsabilidade.
Seu nome é Dr. Ihaleakala Hew Len. Passamos, provavelmente, uma hora falando em nossa primeira conversa telefônica.
Pedi-lhe que me contasse toda a história de seu trabalho como terapeuta.
Ele explicou-me que havia trabalhado no Hospital Estatal do Havaí durante quatro anos.
O pavilhão onde encerravam os loucos criminosos era perigoso.
Em regra geral, os psicólogos se demitiam após um mês de trabalho ali. A maior parte do pessoal do hospital ficava doente ou se demitia.
As pessoas que passavam por aquele pavilhão simplesmente caminhavam com as costas coladas à parede com medo de serem atacadas pelos pacientes.
Não era um lugar bom para viver, nem para trabalhar, nem para visitar.
O Dr. Len disse-me que nunca viu os pacientes. Assinou um acordo para ter uma sala no hospital e revisar os seus prontuários médicos.
Enquanto lia os prontuários médicos, ele trabalhava sobre si mesmo.
Enquanto ele trabalhava sobre si mesmo, os pacientes começaram a curar-se.
- "Depois de poucos meses, os pacientes que estavam acorrentados receberam
a permissão para caminharem livremente", me disse.
- "Outros, que tinham que ficar fortemente medicados, começaram a ter sua medicação reduzida. E aqueles, que não tinham jamais qualquer possibilidade de serem liberados, receberam alta"
Eu estava assombrado.
- "Não foi somente isso", continuou, "até o pessoal começou a gostar de ir trabalhar. O absenteísmo e as mudanças de pessoal desapareceram. Terminamos com mais pessoal do que necessitávamos porque os pacientes eram liberados e todo o pessoal vinha trabalhar. Hoje, aquele pavilhão do hospital está fechado ."
Foi neste momento que eu tive que fazer a pergunta de um milhão de dólares:
- "O que foi que o senhor fez a si mesmo para ocasionar tal mudança nessas pessoas?"
- "Eu simplesmente estava curando aquela parte em mim que os havia criado", disse ele.
Não entendi. O Dr. Len explicou-me, então, que entendia que a total responsabilidade por nossa vida implica em tudo o que está na nossa vida, pelo simples fato de estar em nossa vida e ser, por esta razão, de nossa responsabilidade. Num sentido literal, o mundo todo é criação nossa.
Uau?! Mas isso é duro de engolir. Ser responsável pelo o que digo e faço é uma coisa. Ser responsável pelo que diz e faz outra pessoa que está na minha vida é muito diferente.
Apesar disso, a verdade é essa: se você assume completa responsabilidade por sua vida, então tudo o que você olha, escuta, saboreia, toca ou experimenta de qualquer forma é a sua responsabilidade, porque está em sua vida.
Isto significa que a atividade terrorista, o presidente, a economia ou qualquer coisa que você experimenta e não gosta, está ali para que você a cure.
Tudo isto não existe, digamos, exceto como projeções que saem do seu interior.
O problema não está neles, está em você, e, para mudá-lo, você é quem tem que mudar.
Sei que isto é difícil de entender, muito menos de aceitar ou de realmente vivenciar. Colocar a culpa em outra pessoa é muito mais fácil que assumir a total responsabilidade mas, enquanto conversava com o Dr. Len, comecei a compreender essa cura dele e que o ho'oponopono significa amar-se a si mesmo.
Se você deseja melhorar sua vida, você deve curar sua vida. Se você deseja curar alguém, mesmo um criminoso mentalmente doente, você o faz curando a si mesmo.
Perguntei ao Dr. Len como ele curava a si mesmo. O que era, exatamente, que ele fazia, quando olhava os prontuários daqueles pacientes.
- "Eu, simplesmente, permanecia dizendo 'Eu sinto muito' e 'Te amo', uma vez após outra" explicou-me.
- "Só isso?"
- "Só isso! Acontece que amar-se a si mesmo é a melhor forma de melhorar a si mesmo e, à medida que você melhora a si mesmo, melhora o seu mundo"
Permita-me, agora, dar um rápido exemplo de como isto funciona.
Um dia, alguém me enviou um e-mail que me desequilibrou.
No passado, eu teria reagido trabalhando meus aspectos emocionais tórridos ou tentado argumentar com a pessoa que me enviara aquela mensagem detestável.
Mas, desta vez, eu decidi testar o método do Dr. Len.
Comecei a pronunciar, em silêncio: "Sinto muito" e "Te amo".
Não dizia isto para alguém, em particular. Ficava , simplesmente, invocando o espírito do amor, para que ele curasse dentro de mim o que estava criando aquela circunstância externa.
Depois de uma hora, recebi um e-mail da mesma pessoa, desculpando-se pela mensagem que me enviara antes.
Observe que eu não realizei qualquer ação externa para receber essa desculpa. Eu nem sequer respondi aquela mensagem.
Não obstante, somente repetindo "sinto muito" e "te amo", de alguma maneira curei dentro de mim aquilo que criara naquela pessoa.
Posteriormente, participei de uma oficina sobre o ho 'oponopono, ministrada pelo Dr. Len.
Ele tem, agora, 70 anos de idade, é considerado um "xamã avô" e é um pouco solitário.
Elogiou meu livro "O Fator Atrativo". Disse-me que, à medida que eu melhorar a mim mesmo, a vibração do meu livro aumentará e todos sentirão o mesmo quando o lerem. Resumindo, na medida em que eu melhore, meus leitores também melhorarão.
- "E o que acontecerá com os livros que eu já vendi e que saíram de mim?" perguntei.
- "Eles não saíram", explicou ele, tocando minha mente, mais uma vez, com sua sabedoria mística . "Eles ainda estão dentro de você".
Resumindo, nada está do lado de fora.
Seria necessário um livro inteiro para explicar essa técnica avançada com a profundidade que ela merece.
"Basta, apenas, dizer que, quando você queira ou deseje melhorar qualquer coisa na sua vida, existe somente um lugar onde procurar: dentro de você mesmo. E, quando olhar, faça-o com amor".
Enviada por Gilda M. Tangtam. Tradução para o espanhol: Cecília Sosa
Peñalba.
Tradução para o português: Juan, Caco, Naty, e Lili
http://hipnozz.blogspot.com/2006/10/hooponopono.html
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Um comentário:
Veja estas novas fontes de informação e prática:
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Abraço,
Al McAllister
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