Além do horizonte, existem outros mundos a serem descobertos.
Lá, folhas não caem, elas flutuam.
Lá, o meio de transporte são pássaros que vem até você e com o suspiro de seu amor, neste mundo todos andam de mãos dadas lá é aonde a harmonia toma conta da natureza de todas as espécies viventes.
Lá, não colhemos flores, mas as flores colhem a gente.
Chegou o tempo de despertar e acreditar que esta vida vale apena ser vivida.
-Rhenan Carvalho-

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Amar Incondicionalmente...

Tantas vezes sai pela vida, como se estivesse caminhando entre um grande bosque...

Encontrei flores, que me fizeram sorrir e meu coração se encantou, encontrei espinhos, que me fizeram chorar,mas até com eles tirei lições de amor...

Passo entre a vida como se jardim fosse...

Deparo-me com pessoas que me fazem sorrir,outras, que me fazem chorar...

Por vezes a emoção, outras a ingratidão.

Passo por este mundo de expiação,de coração aberto como se fosse criança, não vejo maldade em nada, passo entre o branco, o negro, o amarelo, enfim, entre todos, sem distinção de classe econômica, ou preferência sexual, amando a todos em igualdade...

Por vezes meu jeito de amar confunde corações...

até mesmo àqueles considerados grandes e diferentes.

Ai, mais uma vez, vejo aquilo que cedo aprendi...

Não existem corações distintos, existem corações mal lapidados!...

Existem amores inacabados, Existem olhos tristes, mas não se pode fazer da tristeza
condição de vida, para tudo e em tudo é merecida a chance de se ser feliz!...

Amar como eu amo espero encontrar em muitos, amor sem malícia, sem maldade, amor infantil até...

Oras?!...

O quê me faz diferente dos outros?...Nada!...

Nada mesmo!...

Sou dotado dos mesmos órgãos, das mesmas necessidades, Talvez condição financeira, o estudo, quem sabe?

Mas nada disto me faz diferente do gari.

Que cedo levanta e com amor ao seu trabalho busca limpar a sujeira deixada...

Eu sou mais ou menos este gari.

Saio por ai buscando limpar toda sujeira, que atrapalha o sorriso, o amor, por vezes perco amigos, outras, ganho muitos.

Não tenho balança para medir quantos se foram, pois cada um tem um pedaçinho de meu coração.

Sou aquele que se emociona com o carinho de um animal, adoro beijar as flores, adoro presentear as pessoas com meu sorriso.

Em minhas orações peço pela dor dos outros e esqueço das minhas...

Sou assim mesmo, amado por muitos, mal compreendido por outros.

Talvez...Porque estas pessoas se perguntem, o porquê sou assim...

se existe interesse em meus atos...

Pessoas que, para elas,tem que existir sempre uma razão.

Esquecem, que pode sim, existir este amor que nada cobra, que tudo dá, que nada tira e tudo oferece.

Assim é meu jeito de amar,amo tudo ao meu redor.

Minhas plantas, meus pássaros, meus animais, as pessoas, as estrelas,o sol que me aquece, a luz que me inspira, amo a cor, amo o arco íris do amor, sou assim mesmo e nada vai me mudar de postura.

Quando anuncio o meu bom dia à net, digo mesmo...

“Bom dia meus amores!”...

Pois quero passar isto a todos do outro lado desta tela.

Dizer...Olha!...

Existe alguém aqui disposto a te escutar, a te amar!

Será um erro, sei lá...Se é!?...Só sei...

Que quero ser assim...Sou assim!...

Esta é minha missão!...Se...

Para ver o mundo sorrir tiver que dar minha vida sem duvidas eu darei!...

Amo cada um de vocês incondicionalmente!...

Afinal esta é minha filosofia de vida e, para isto que voltei para isto que aqui estou!.

Paulo Nunes Junior

domingo, 7 de novembro de 2010

Entendendo qual o poder da Fé

Para entender qual o poder da Fé em nossa, alma, temos que entender que a fé é algo muito subjetivo. Penso que todos devemos ter fé em alguém ou em alguma coisa, pois nossa vida, desde o milagre do nascimento(entendo por nascimento o momento do encontro mágico entre o espermatozóide e o óvulo, no recinto sagrado que é o útero materno), sempre será regida por alguma força superior, e que cada qual a identifique como sua consciência determinar. O certo é que esse milagre da criação não pode ser atribuído à ciência. Nem mesmo as inseminações artificiais o são, pois se não houver condições propícias, ditadas pela natureza do corpo humano, não há ciência que dê jeito.

Dentro dessa Fé, entendo que não deve haver fanatismo. Apenas a crença de que existe uma força superior. Mas não podemos deixar de fazer a nossa parte para bem aproveitar esse milagre que nos deu a vida. Saibamos vive-la.

Li em algum lugar, uma citação super linda de São Cipriano:

"Deus não escuta a voz, mas o coração."

Portanto não é suficiente fazer milhares de orações com pedidos e mais pedidos para Deus, se não conseguirmos "falar" com o coração.

Em nossos momentos de dor, é lícito nos voltarmos para Alguém, em busca de algum lenitivo, mas não podemos ficar apenas aguardando que providências divinas solucionem nossos problemas.

Portanto, quando os problemas aparecem, temos que fazer nossa parte para solucioná-los. Os atos, afinal, indicam nossa vontade real de chegar à solução.

Algo que muitos sempre se esquecem de fazer, é agradecer ao Amigão pelo que temos, pelo que conseguimos. A obrigação de fazer algo por nós é nossa mesmo. Portanto não custa nada um simples “Obrigado Amigão”, pelas coisas boas que nos acontecem. Muitas vezes, até pelas más, pois se soubermos analisar eventuais quedas, elas poderão servir para dar melhor impulso ao nos levantarmos, corrigindo as falhas que as ocasionaram.

Devemos saber analisar tudo que nos acontece, e buscar suas causas. Se acontecimentos felizes, sempre é bom sabe-las, para não as esquecermos. Se infelizes, igualmente não devemos esquecer quais foram as causas, para evita-las no futuro.

Quando encontrarmos pessoas, saibamos analisar nossos sentimentos, sempre procurando evitar algo que possa causar eventuais mágoas ou ressentimentos.

Sempre devemos saber como nos comunicar, principalmente nos relacionamentos pessoais, pois sentimentos como o amor, a amizade, não se falam, apenas se sentem.

Não adianta chamar alguém de amigo, se por dentro o desprezarmos. Temos que sentir a sinceridade do sentimento.

Assim se consegue a felicidade, assim se consegue viver com felicidade, assim se consegue espalhar a felicidade, o bem estar, e algo vital para todos, a amizade, o querer bem.

A mais importante voz com que devemos nos comunicar, é a “VOZ DO CORAÇÃO”. Para isso, é fundamental usar sempre de muita sinceridade, procurando sempre transmitir aquilo que nos vai na alma. Sejam sentimentos de alegria ou tristeza, sempre devemos manter aberta nossa comunicabilidade, para que não persistam dúvidas sobre nossas atitudes.

Assim, de coração aberto, desejo a todos, UM LINDO DIA.

Marcial Salaverry

O dócil jumentinho

Francisco de Assis, ao se fazer o portador da mensagem do Cristo, em plena Idade Média, estabeleceu para si mesmo regras extremamente rígidas.
Seu objetivo não era fundar uma Ordem religiosa. Ele desejava simplesmente servir ao próximo.
Necessitando ter liberação do Vaticano para que pudesse pregar nas igrejas e nas estradas do mundo, Francisco se submete à exigência e funda uma Ordem.

As regras que estabeleceu eram severas, onde, entre outras coisas, não era permitido usufruir senão do estritamente necessário.
E, se ele criou as regras, era o primeiro a segui-las. Seu quarto parecia uma cela, sem conforto algum.
Para cobrir o corpo, ele usava um tecido áspero, em forma de túnica, com uma corda na cintura, à guisa de cinto.

O tecido era o desprezado pelos mercadores da cidade de Assis, pois era aquele usado como embalagem das fazendas, sedas e veludos que adquiriam para o comércio.
Para as refeições, Francisco era extremamente frugal, alimentando-se um pouco menos que o necessário. Até mesmo porque pensava sempre nos outros, antes que em si mesmo e nas suas necessidades e satisfações pessoais.

Certo dia, estando a meditar, compareceu Frei Leão, um de seus mais próximos companheiros. Ele dizia que tinha um problema e desejava o auxílio de Francisco para a solução.
Pai Francisco, começou, eu conheço uma pessoa que tem um jumentinho. Ele é muito frágil, magro, doente.

Apesar disso, seu dono não o alimenta bem e exige muito dele.
Ele monta no animal e exige ser carregado? Perguntou Francisco.
Sim, pai Francisco. O pobre animal mal se aguenta em pé e o dono lhe exige isso e muito mais. Não tem piedade para com ele. Diga-me, que devo dizer a esse homem?

Francisco era conhecido por amar os animais. Mais de uma vez, em descobrindo que alguém apanhara uma lebre em armadilha, ele a comprava para a libertar.
Em festividades religiosas, jamais esquecia que os animais deveriam ser brindados com rações extras. Fossem animais domésticos ou os pássaros livres, que enchiam os ares.

Então, respondeu a Frei Leão:
Que maldade! Pois traga-me esse homem e eu falarei com ele. Dir-lhe-ei como se deve tratar os animais.
Frei leão docemente, esclareceu:
Pai Francisco, é você o dono do jumentinho. Seu corpo é o jumentinho que o leva a todo lugar e não está sendo bem tratado.

Embora hierarquicamente ele fosse o superior, o líder de todo o grupo, humildemente, respondeu Francisco:
Verdade, Frei Leão? Eu faço isso com meu corpo? Trato-o tão mal assim?
E, ante a afirmação do companheiro, Francisco ali mesmo se ajoelhou e orou:
Meu doce jumentinho, me perdoe. Nem percebi que estava a tratar tão mal a você, de quem dependo para realizar minha obra.

Perdoe-me. Terei mais cuidado, daqui em diante.

A narrativa nos leva a nos perguntarmos: Estamos tratando bem nosso corpo?
Tem sido adequada a alimentação? Temos lhe permitido o repouso devido e temos atendido às suas dores?

Pensemos nisso: nosso doce jumentinho é nosso instrumento de trabalho na Terra. Amemo-lo. Atendamo-lo.

Redação do Momento Espírita.Em 04.10.2010