Além do horizonte, existem outros mundos a serem descobertos.
Lá, folhas não caem, elas flutuam.
Lá, o meio de transporte são pássaros que vem até você e com o suspiro de seu amor, neste mundo todos andam de mãos dadas lá é aonde a harmonia toma conta da natureza de todas as espécies viventes.
Lá, não colhemos flores, mas as flores colhem a gente.
Chegou o tempo de despertar e acreditar que esta vida vale apena ser vivida.
-Rhenan Carvalho-

sábado, 23 de outubro de 2010

Desapego: Caminho para a Transformação

O maior exemplo de desapego vem das abelhas. Após construírem a colméia, abandonam-na. E não a deixam morta, em ruínas, mas viva e repleta de alimento. Todo mel que fabricaram além do que necessitavam é deixado sem preocupação com o destino que terá. Batem asas para a próxima morada sem olhar para trás.

Na VIDA DAS ABELHAS temos uma grande lição. Em geral O homem constrói para si, pensa no valor da Propriedade, tem ambição de conseguir mais bens, sofre e briga quando na iminência de perder o que "lutou" para adquirir.

"Onde estiver nosso coração, ali estarão nossos tesouros..." Assim, não pode haver paz uma vez que pensamentos e sentimentos formem uma tela prendendo o ser ao que ele julga sua propriedade. Essa teia não o deixa alçar vôo para novas moradas. E tal impedimento ocorre em vida ou mesmo após a morte, quando um simples pensamento como "Para quem vai ficar a minha casa?" é capaz de retê-lo em uma etapa que já podia estar superada. Ele fica aprisionado a um plano denso, perde oportunidades de experiências superiores.

Para o homem, tirar a vida de animais e usá-los como alimento é normal. Derrubar árvores para fazer conservas de seu miolo, também. Costuma comprar o que está pronto e adquirir mais do que necessita. Mas as abelhas fabricam o próprio alimento sem nada destruir e, ainda, doam a maior parte dele.

A lição das abelhas vem do seu espírito de doação. Num ato incomum de desapego, abandonam tudo o que levaram a vida para construir. Simplesmente o soltam, sem preocupação se vai para um ou para outro. Deixam o melhor que têm, seja para quem for - o que é muito diferente de doar o que não tem valor ou de dirigir a doação para alguém da nossa preferência.

Se queremos ser livres, se queremos parar de sofrer pelo que temos e pelo que não temos, devemos abrigar em nós um único desejo: o de nos transformar. O exercício é ter sempre em mente que nada nem ninguém nos pertence, que não viemos ao mundo para possuir coisas ou pessoas, e que devemos soltá-las. Assim, quando alguém ou algo tem de sair de nossa vida, não alimentamos a ilusão da perda. Adquirimos visão mais ampla.

O sofrimento vem quando nos fixamos a algo ou a alguém. O apego embaça o que deveria estar claro: por trás de uma pretensa perda está o ensinamento de que algo melhor para nosso crescimento precisa entrar. E se não abrimos mão do velho, como pode haver espaço para o novo?

Nice Ribeiro
Fonte: Boletim de SINAIS - nº 6 - Figueira

Viver

A vida é o dom mais precioso que recebemos. Feios ou bonitos, grandes ou pequenos, ricos ou pobres, todos os que vivemos aqui, estamos porque um dia vencemos a nossa primeira batalha na luta pela sobrevivência.
Eram milhões nessa corrida, mas fomos nós que chegamos na reta final. Todos já nascemos vencedores e nem nos damos conta. O que muda na nossa vida vem depois. Porque essa luta, foi só um começo de uma série de batalhas para se ter um lugar ao sol.
Viver nem sempre é fácil.
O fato de que respiramos nos torna seres viventes, mas isso não significa necessariamente que vivemos a vida.
Vive quem aproveita todas as oportunidades para se aperfeiçoar, vive quem pensa nos outros além de si mesmo, vive quem não fica parado esperando que as coisas lhe caiam do céu. Vive quem consegue guardar a fé na adversidade.
Caminhar pela vida pode ser difícil muitas vezes. Todos os caminhos não são asfaltados e nem sempre temos calçados bons o suficiente para enfrentar os pedregulhos de uma estrada de chão.
Mas é justamente nesses caminhos que podemos mostrar quem somos. Os fracos desistem, os frágeis se cansam e se sentam, os perseverantes continuam e tornam-se vitoriosos.
Porque a gente sempre sai mais forte depois de uma adversidade. Tudo na nossa vida é uma questão de atitude.
Se fomos vitoriosos na nossa primeira batalha, o que nos impede de continuar sendo na vida? Isso explica o tal de: "fulano começou do nada e olha onde chegou".
O tempo que gastamos em lamentações poderia ser muito útil para outras coisas.
Viver é isso: andar, correr, cair, se machucar, se levantar, comprar remédio, fazer curativo e começar tudo de novo. Com a cabeça erguida e, no meio disso tudo, um sorriso guardado para qualquer situação e os olhos sempre fixos em Deus, para que possamos dizer como o Apóstolo Paulo: "Posso todas as coisas nAquele que me fortalece."

Letícia Thompson

A mágica opção

Apareceu num programa de televisão, onde eram entrevistadas pessoas idosas, convidadas a falar sobre a velhice. Tinha setenta e cinco anos, mas aparentava sessenta, espirituoso, bem disposto, dono de uma incrível jovialidade.

- Nunca me senti velho. O corpo já não tem a mesma vitalidade; não raro há "grilos" de saúde, o que é natural. Trata-se de uma máquina. Embora eu cuide bem dela, vai se desgastando... Mas o "motor" está ótimo, nos dois sentidos: bombeia, incansável e eficientemente o sangue, sem "ratear", e se mantém permanentemente enamorado de encantadora donzela - a Vida ! Por isso, intimamente, sinto-me um eterno jovem. Nunca experimentei o "peso dos anos" ou a angústia de envelhecer. Cada dia é uma nova aventura e eu aproveito integralmente...

- Qual é a fórmula para essa perene juventude emocional, essa esfuziante alegria? - pergunta, admirado, o entrevistador.

- Elementar, meu filho. Toda manhã, quando eu desperto, digo para mim mesmo: "Você tem duas opções, neste dia: ser feliz ou infeliz." Como eu não sou tolo, escolho a primeira. Simples, não ?

As pessoas felizes vivem neste mesmo mundo de expiações e provas. Sofrem, lutam, enfrentam problemas e dificuldades, dores e atribulações, enfermidades e desgastes, como toda gente. No entanto, optaram pela Felicidade, superando a velha tendência humana de autocomiseração; o masoquismo de auto-flagelar-se com uma visão pessimista e desajustada da existência, o cultivo voluptuoso da mágoa...

Felicidade, como ensina a sabedoria popular, não é uma estação na jornada humana. Trata-se de uma maneira de viajar. Independendo dos favores da existência, subordina-se, fundamentalmente, ao que fazemos dela.

(autoria não citada)

O lado do bem e o lado do mal. A simplicidade é a razão

Qual lado você está? Caso pergunte para alguém, é provável que diga: Estou do lado do bem é claro. No mundo de hoje vemos de tudo, e esse tudo está destruindo o todo, e o todo é de todos, mas isso é teoria, na prática, as regras são de poucos, mas vamos voltar a falar do bem e do mal.

Pense, é simples: Um sorriso de alegria é do bem, a raiva é do mal, a caridade é do bem, o individualismo julgando o próximo é do mal, as pessoas costumam rotular: É do bem, é do mal, é do bem, é do mal, assim sendo, caso observarmos, todos às vezes são do bem e todos às vezes são do mal. Para mim é mal a pessoa que gasta R$500,00 numa roupa de couro de animal, para essa pessoa é bom, é status, é divertimento e conquista. O bem e o mal andam de mãos dadas, para muitos ter dinheiro é do bem, para muitos a pobreza é do mal, para muitos o dinheiro é a desgraça que acaba com suas vidas, para muitos, a pobreza trás lições grandiosas, então o mal se torna bem, e o bem se torna mal, então o mal pode ser bom e o bom pode ser mal? Nossa, parece complicado, mas não é.

O bem e o mal não existem quando existe liberdade

A liberdade hoje não existe, podem dizer que é lei que a liberdade existe, mas nosso mundo está longe de ser livre, estamos presos em rótulos, estamos presos em perfis, estamos presos em obrigações, nossas vidas são obrigações diárias, e isso é mal... O mundo está sendo destruído, literalmente destruído mesmo, achamos normal a fumaça dos carros na nossa cara todo o dia, achamos normal ter que fazer as mesmas coisas para sobreviver, mesmo contra a vontade e ter que cumprir regras e mais regras e obedecer a leis e mais leis todos os dias... E isso é mal... Enquanto o planeta se destrói e parece uma bomba relógio, ou uma estufa que está prestes á aniquilar tudo que o destrói, e isso é mal... Então, observando nossa vida e nossa dita “realidade”, tudo parece mais do mal do que do bem, mas ente cadê o bem? A resposta é simples: Pergunte a você mesmo!

Nós mesmos cultivamos o mal

Aquela raiva ao acordar, aquele pensamento negativo contra uma pessoa, aquele julgamento ao próximo, aquela descrença, aquela desavença, aquele ódio, aquele pensamento de querer desistir, aquele julgamento de culpar o destino, julgar e julgar, o ser humano é craque em julgar, mais precisa muito aprender a ser, como já foi dito,a maioria existe, poucos, muito poucos vivem, essa é a verdade. A culpa sempre é de um presidente, ou do destino, ou de Deus, ou do Diabo, ou do vizinho, ou do carro do lado... Nós somos o culpado, nós somos desunidos, nós somos aqueles que condenam, que acreditam, que julgam e olhando de um lado vibratório: Da nossa energia, da energia de cada um nasce a freqüência da terra, freqüência que atrai catástrofes e pandemias, mas pense, a maioria diz que não tem mais jeito, que a terra está perdida, e todos querem que haja mudança ao mesmo tempo, que apareça Óvnis, um Deus ou algo que salve a todos, mas não seria simples cultivarmos algo que mudaria tudo isso? Esse algo é simples: O amor.

Quer mudança, acredite na mais simples possível

Cada receita tem seu ingrediente, sim, o bolo da sua vida está como? O que você anda colocando na sua receita? Pense, quando a receita estiver pronta, o bolo será seu, e o gosto quem sentirá é você, ou você pensa que não existe mais nada além desses quase 100 anos de existência terrena? Por muitos pensarem assim é que estamos como estamos: A vida é uma só mesmo, que se dane. Entende, julgar algo é seguir num caminho sem olhar para os lados, e ao seu redor existe muito mais, inclusive um céu infinito logo acima.

As profecias de 2012
Existe de tudo na Internet e nos boatos sobre 2012, existe realmente de tudo. O que é verdade? Bom, se tem uma verdade, o que interessa agora? Entende, a verdade nós construímos agora, é verdade que a terra poderia se destruir em tantos anos, sim, isto é uma verdade agora, mas se cuidarmos do planeta isso muda, as coisas podem mudar quando você quiser, quando quisermos, 2012 está longe, porque não cuidar do hoje, do agora, porque esperar um acontecimento que virá caso quisermos, porque esperar catástrofes ou acontecimentos desse tipo? Acender um fogo na lareira é um acontecimento seu, você decidiu porque estava frio, agora uma mudança vibracional na terra por meio de catástrofes é um acreditar coletivo que acontecerá caso queiramos, essa é a verdade, a mudança vibracional virá, todos temos provas, estuda para a prova aquele que escolhe com seu livre arbítrio, então, vibrar luz é ser amor, e distinguir o negativo do positivo e ser positivo, colhendo tudo disso. Esqueça as limitações que alguém disse que você tem, esqueça esses problemas ridículos que você transforma em barreiras que parecem montanhas, mas que na verdade são pedrinhas que você pode chutar ou colher para fazer um castelo, esqueça e seja, pois se algum Deus fez algum pedido a mim antes do meu reencarne na terra foi que eu seja feliz, que eu aprenda com as lições na vida, que eu cultivasse alegria, bondade e compaixão, que eu seja eu, apenas o que eu sou, que eu respeitasse minhas limitações e valorizasse minhas qualidades, que eu não acreditasse nas ilusões e nem me deixasse levar pelas mentiras do ego, que eu respeitasse a natureza pois sou parte dela, e afetar ela, seria destruir a mim mesmo, que eu valorizasse a sabedoria, que eu valorizasse as pessoas, pois cada um tem um nível evolutivo e ninguém é grande demais ou pequeno demais, todos tem a contribuir, que eu apenas fosse a alegria, a pureza e a inocência, assim, minha vibração alcançaria dimensões superiores e eu seria como um sol, brilhando no próximo mostrando em meio a escuridão as ilusões que o prendem nas dúvidas ilusórias, e assim sendo, quanto mais pessoas fossem assim, mais brilho, e isso seria trazer o céu para a terra, transformar a terra, onde todos se iluminariam, todos dariam as mãos e descobririam verdades além do medo e da ignorância que são destinados pelos donos da economia fétida que controla mentes e regras, sim, isso é a transformação, 2012 guarda aquilo que quisermos agora, a terra irá mudar sua vibração pelas descobertas que virão a tona sim, pois a humanidade finalmente sente que precisa descobrir algo novo, as massas sentem aquele vazio interno e perguntam: Qual a razão da minha vida? Porque estou aqui? As pessoas olham os governos, pois a internet deixa tudo mais transparente. As pessoas notam a vergonha por trás do dinheiro, por trás do medo da pobreza, pois as favelas são a imagem do medo daquilo que ninguém quer ser, por isso é preciso haver guerras pelo dinheiro, para ninguém ser assim, para ninguém precisar morrer nas filas esperando a caridade dos governos nos hospitais, o mesmo governo que cobra imposto sobre tudo, e esse dinheiro ninguém vê, mas caso precise lutar pela nação numa guerra, os escolhidos são obrigados a ir, mas obrigados porque? Por quem? Essas são as verdades por trás do véu da ilusão, pois o negativo e positivo são ilusões, ilusões impostas por aqueles que iludem, e essa será a descoberta, a descoberta de toda a ilusão que hoje a humanidade julga realidade, pois a alguns anos atrás seria impossível um negro ser presidente na nação americana, hoje isso é real, rápido não?

Ame ao próximo como a ti mesmo

Não ser mais nem menos, ser você, apenas isso, saber que colhe quem planta e aquilo que planta, é simples, não julgue sua vida, ame sua vida, ame a terra, ame a todos como a si mesmo, simples, tudo está ai, muitas respostas estão escondidas, estão encobertas pelos interessados na ignorância da humanidade, sim, as trevas nada mais são do que as ilusões que nós mesmos criamos, e toda a saída é se desapegar disso e ser amor, nos unirmos, buscarmos as respostas na alegria, na compaixão, na caridade, pois todo o mal apenas permanece enquanto tiver escuridão, frente a luz, tudo se ilumina e não há mentira, ilumine-se, descubra-se, ame-se e seja, e sua volta, tudo assim será.

Saimon L. Selau

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Janelas na alma

O sentimento e a emoção normalmente se transformam em lentes que filtram os acontecimentos, dando-lhes cor e conotação próprias.

De acordo com a estrutura e o momento psicológico, os fatos passam a ter significação que nem sempre corresponde à realidade.

Quem se utiliza de óculos escuros, mesmo diante da claridade solar, passa a ver o dia com menor intensidade de luz.

Na área do relacionamento humano as ocorrências também assumem contornos de acordo com o estado de alma das pessoas envolvidas.

É urgente, portanto, a necessidade de conduzir os sentimentos, de modo a equilibrar os fatos em relação a eles.

Uma atitude sensata é um abrir de janelas na alma, a fim de observar bem os sucessos da caminhada humana.

De acordo com a dimensão e o tipo de abertura, será possível observar a vida e vive-la de forma agradável, mesmo nos momentos mais difíceis.

Há quem abra janelas na alma para deixar que se externem as impressões negativas, facultando o uso de lentes escuras, que a tudo sombreiam com o toque pessimista de censura e de reclamação.

Coloca, nas tuas janelas, o amor, a bondade, a compaixão, a ternura, a fim de acompanhares o mundo e o seu cortejo de ocorrências.

O amor te facultará ampliar o círculo de afetividade, abençoando os teus amigos com a cortesia, os estímulos encorajadores e a tranqüilidade.

A bondade irrigará de esperança os corações ressequidos pelos sofrimentos e as emoções despedaçadas pela aflição que se te acerquem.

O perdão constituirá a tua força revigoradora colocada a benefício do delinqüente, do mau, do alucinado, que te busquem.

A ternura espraiará o perfume reconfortante da tua afabilidade, levantando os caídos e segurando os trôpegos, de modo a impedir-lhes a queda, quando próximos de ti.

As janelas da alma são espaços felizes para que se espalhe a luz, e se realize a comunhão com o bem.

Esta mensagem nos convida a refletir sobre uma realidade especial: a realidade de que tudo na vida conspira a nosso favor; isto é, tudo trabalha para o nosso crescimento íntimo, e que nada que nos acontece visa nosso mal, embora muitas vezes possa parecer assim.

Abrir janelas na alma é tornar-se apto a descobrir essas novas realidades, que se bem compreendidas, tornam nosso viver menos árduo.

A lei de causa e efeito existe para nos educar, e não para nos punir...

A lei da reencarnação existe para nos dar novas oportunidades, e não para nos fazer sofrer...

A lei do amor existe para nos fazer feliz, pois só haverá júbilo em nossa alma quando concedermos a outros este mesmo sentir – eis o que chamamos “caridade”.

Abre janelas em tua alma, uma a cada dia, e deixa o sol da compreensão entrar.

Abre janelas em tua alma e concede-te sonhar, e continuar rumando em busca do sonho.

Abre janelas em tua alma e mostra ao mundo as muitas belezas que já existem lá. Podes até achar que não existem, mas tenha plena certeza de que sim... Elas estão lá...

Equipe de Redação do Momento Espírita, a partir do texto “Janelas na alma”, de Joanna de Ângelis, da obra “Momentos de Felicidade” psicografia de Divaldo Pereira Franco.

Seja feliz

Jamais abandone seus sonhos, eles são uma parte muito essencial de você. Faça o que puder para torná-los realidade pelos caminhos que você percorre, pelos planos que você traça, e em todas as coisas que você faz.

Não se prenda a erros passados. Deixe para trás o dia de ontem com todos os seus problemas, preocupações e dúvidas. Compreenda que você não pode mudar o que passou, mas bem à sua frente está o futuro, e você pode fazer alguma coisa por ele.

Não tente realizar tudo de uma vez: a vida pode ser difícil o suficiente sem que se somem frustrações à sua lista. Dê um passo de cada vez e atinja um ideal de cada vez também: essa é a forma de descobrir o que de fato é a realização.

Jamais tema o " impossível " mesmo que outros pensem que você não vencerá. Lembre que a história do mundo está cheia de inacreditáveis realizações daqueles que foram suficientemente " tolos " ... para acreditar.

Não esqueça que há em você coisas maravilhosas, raras e únicas. E quando buscar um sorriso dentro de si, e encontrar esse sorriso, lembre que ele sempre será um reflexo da maneira como as pessoas se sentem em relação a você.

Silvia Schmidt

Apaixone-se por si mesmo...

Sente-se sob uma árvore, se esqueça do mundo e se entregue ao amor por si mesmo pela primeira vez.
A busca espíritual é de fato a busca do amor do seu próprio eu.
O mundo é uma viagem para encontrar o amor de outros,mas a espiritualidade é uma viagem para encontrar o amor por si próprio.
A espiritualidade é uma busca egoísta, uma tentativa de encontrar o significado do eu, do prazer consigo mesmo.
Quando essa descoberta começar a acontecer, espere um pouco, procure um pouco - sinta sua singularidade e o prazer de sua própria existência.
" O que eu poderia ter feito se não tivesse nascido?
Como eu poderia ter me queixado e para quem, se não estivesse aqui?"
Você está nesta existência! Mesmo este fato,mesmo esta consciência, a percepção de que "eu sou", mesmo a possibilidade de chegar perto do êxtase - regozije-se um pouco com tudo isso.
Permita que o sabor de tudo isso penetre em cada um de seus poros e que você seja arrastado pela emoção de tudo isso.
Se você tiver vontade, dance, ria ou cante. Lembre-se de que você deve continuar sendo o centro de tudo isso: deixe que a fonte da felicidade flua de você.

Osho

domingo, 17 de outubro de 2010

A descoberta

Um homem adquiriu uma casa em uma propriedade que lhe pareceu de excelente qualidade. A localização, próxima à escola, permitiria que as crianças não tivessem problemas maiores para o aprendizado das letras.
O local era bem iluminado à noite, pois vários postes de luz se acendiam tão logo a claridade do dia diminuísse.
Tudo parecia perfeito. Ele não entendeu muito bem porque o dono, que lhe vendera a propriedade, dela se desfizera por um preço quase irrisório.

Alguns dias depois é que se deu conta porque o antigo dono saíra daquela casa, desgostoso e amargurado. O problema era o vizinho.
Água podre escorria pelo seu quintal, vindo do terreno ao lado. As crianças jogavam pedras, quebrando o telhado e as vidraças.
Papéis e outros produtos eram queimados, deixando cheiro ruim nas roupas que a esposa acabara de estender no varal. Parecia proposital. Bastava colocar as roupas no varal e lá vinha a fumaça.

Lixo era jogado no seu quintal: latas, vidros, objetos inaproveitáveis. Seus filhos não podiam brincar na calçada porque logo os filhos do vizinho os vinham perturbar, arrancando-lhes das mãos a bicicleta, o carrinho, a bola e os ameaçando com palavrões.
Preocupado, o pai de família procurou um advogado. Acreditava que, com vizinho tão difícil, somente a lei o poderia ajudar. Deveria ter, com certeza, lei que protegesse o cidadão de outro ser que não agia como cidadão.

O advogado, muito bem conceituado na cidade, ouviu com atenção. À medida que ia tomando ciência de todas aquelas barbaridades, foi se indignando.
Quando a exposição de todos os atos foi concluída, ele falou que a família vizinha deveria ser muito irresponsável. As crianças eram perversas. Os pais ausentes. Como podiam permitir tamanhos disparates?

A medida mais correta seria recorrer à ação policial. Sim, somente uma ação grave poderia pôr fim àqueles desmandos e tamanho desrespeito.
Sentou-se frente ao computador para preparar os papéis, a fim de dar uma solução ao caso e perguntou ao homem qual era o endereço da sua residência.
Quando ouviu o nome da rua, o número, a exata localização, ficou pálido e se recostou na cadeira. A casa do vizinho tão mal-educado, das crianças terríveis era o seu próprio lar.

De um modo geral, olhamos muito para os erros alheios e nos esquecemos de verificar as próprias falhas.
Em matéria de educação de filhos, quase sempre acreditamos que os nossos jamais tomarão atitudes erradas ou agressivas. Tudo porque os enviamos a uma boa escola e temos um certo padrão de vida.
Estejamos atentos. Examinemo-nos e observemos as ações dos nossos filhos, na infância ou na adolescência. E, antes que eles se tornem os terrores da vizinhança, façamos uso do amor que ampara e da energia que transforma os seres em criaturas dignas de serem chamadas seres humanos.

Educar é a melhor maneira de curar o desequilíbrio do mundo. A violência somente será banida da Terra quando nos educarmos na calma e no bom senso.
Existe a educação pessoal e a coletiva. A educação pessoal proporciona o progresso do indivíduo. A coletiva, resultado da primeira, faculta a evolução do mundo e das suas leis.
Para nos livrarmos de todas as chagas morais do mundo a iniciativa deve ser individual, estendendo-se no lar e se derramando pelas ruas e estradas, alcançando todos os seres.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 19 do livro Bem-aventurados os simples, pelo Espírito Valérium, psicografia de Waldo Vieira, ed. Feb.
Em 11.10.2010.