Além do horizonte, existem outros mundos a serem descobertos.
Lá, folhas não caem, elas flutuam.
Lá, o meio de transporte são pássaros que vem até você e com o suspiro de seu amor, neste mundo todos andam de mãos dadas lá é aonde a harmonia toma conta da natureza de todas as espécies viventes.
Lá, não colhemos flores, mas as flores colhem a gente.
Chegou o tempo de despertar e acreditar que esta vida vale apena ser vivida.
-Rhenan Carvalho-

sábado, 14 de janeiro de 2012

Destino...

Ninguém conhece alguém por acaso...
Nada nesta vida acontece por acaso.
Ninguém chega até nós por um simples acaso.
Existe um dito popular muito sábio que diz:
"As pessoas não se encontram por acaso, nem permanecem em nossa vida por causa desse simples acaso".

Falamos sobre o destino de cada um:
Passamos por momentos de plena felicidade em nossa vida.
Momentos estes que nos marcam de uma forma surpreendente, e nos transformam, nos comovem, nos ensinam e muitas vezes, nos machucam profundamente.

As pessoas que entram em nossa vida, sempre entram por alguma razão, algum propósito.
Elas nos encontram ou nós as encontramos meio que sem querer, não há programação da hora em que encontraremos estas pessoas.

Assim, tudo o que podemos pensar é que existe um destino, em que cada um encontra aquilo que é importante para si mesmo.
Ainda que a pessoa que entrou em nossa vida, aparentemente, não nos ofereça nada, mas ela não entrou por acaso, não está passando por nós apenas por passar.
O universo inteiro conspira para que as pessoas se encontrem e resgatem algo com as outras. Discutir o que cada um nos trará, não nos mostrará nada, e ainda
nos fará perder tempo demais desperdiçando a oportunidade de conhecer a alma dessas pessoas.

Conhecer a alma significa conhecer o que as pessoas sentem, o que elas realmente desejam de nós, ou o que elas buscam no mundo, pois só assim é que poderemos tê-las por inteiro em nossa vida.
A amizade é algo que importa muito na vida do ser humano, sem esse vínculo nós não teremos harmonia e nem paz.


Precisamos de amigos para nos ensinar, compartilhar, nos conduzir, nos alegrar e também para cumprirmos nossa maior missão na terra:
"Amar ao próximo como a si mesmo".
E para que isso aconteça, é preciso que nos aceitemos em primeiro lugar, e depois olhemos para o próximo e enxerguemos o nosso reflexo.
Essas pessoas entram na nossa vida, às vezes de maneira tão estranha, que nos intrigam até.

Mas cada uma delas é especial, mesmo que o momento seja breve, com certeza elas nos deixarão alguma coisa.

Observe a sua vida, comece a recordar todas as pessoas que já passaram por você, e o que cada uma deixou.
Você estará buscando a sua própria identidade, que foi sendo construída aos poucos, de momentos que aconteceram na sua vida, e que até hoje interferem em seu caminho.

Quando sentir que alguém não lhe agrada, dê uma segunda chance de conhecê-lo melhor, você poderá ter muitas surpresas cedendo mais uma oportunidade.

Quando sentir que alguém é especial para você, diga a ele o que sente, e terá feito um momento de felicidade na vida de alguém.
Não deixe para fazer as coisas amanhã, poderá ser tarde demais.
Faça hoje tudo o que tiver vontade.
Abrace o seu amigo, os seus irmãos, os seus filhos.
Dê um sorriso para todos, até ao seu inimigo.
Se estiver amando, ame pra valer, viva cada minuto deste amor, sem medir esforços.
Seja alegre todas a manhãs, mesmo que o dia não prometa nada de novo.
Planeje o seu destino!
Sopre aos ventos os seus sonhos, eles irão se espalhar pelos ares e voltar a você em forma de realidade.

Preste bastante atenção em todas as pessoas, elas poderão estar trazendo a sua tão esperada FELICIDADE!

Felipe Resende da Silva

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Ser transparente

Às vezes, fico me perguntando porque é tão difícil ser transparente...
Costumamos acreditar que ser transparente é simplesmente ser sincero, não enganar os outros.
Mas ser transparente é muito mais do que isso.
É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar do que sente...
Ser transparente é desnudar a alma, é deixar cair as máscaras, baixar as armas, destruir muros...

Ser transparente é permitir que a doçura aflore, transborde...
Mas, infelizmente, a maioria decide não correr esse risco.
Preferimos a dureza da razão à leveza reveladora da fragilidade humana.
Preferimos o nó na garganta às lágrimas que brotam da alma...
Preferimos nos perder numa busca por respostas a simplesmente admitir que não sabemos nada e que temos medo!
Por mais doloroso que seja ter de construir uma máscara que nos distancia cada vez mais de quem realmente somos, preferimos assim: manter uma imagem que nos dê a sensação de proteção.

E assim, vamos nos afundando em falsas palavras, atitudes, em falsos sentimentos...
Com o passar dos anos, um vazio frio e escuro nos faz perceber que já não sabemos dar e nem pedir o que de mais precioso temos a compartilhar...
A doçura, a compreensão de que todos nós sofremos, nos sentimos sós...

Uma saudade desesperada de nós mesmos, daquilo que pulsa e grita dentro de nós, mas que não temos coragem de mostrar...
Porque aprendemos que isso é ser fraco, é ser bobo, é ser menos do que o outro!
Quando, na verdade, agir com o coração, poupa a dor...
Sugiro que deixemos explodir toda a doçura!
Que consigamos não prender o choro, não conter a gargalhada, não esconder tanto o nosso medo, não desejar parecer tão invencíveis...
Chega de tentar controlar tanto....
Responder tanto...
Competir tanto...
Tente simplesmente viver, sentir e amar.

Rosana Braga

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Você escolhe...

A vida, em si, não ensina!
É você quem decide, a cada momento,
se há uma lição a ser aprendida…
Em cada alegria, em cada tristeza,
em cada aborrecimento…
Ou desperdiça todos os momentos
e vai vivendo aos trancos e barrancos.

Coisas boas e ruins
acontecem a todos, indistintamente…
Se não existe o paraíso,
podemos construir um oásis de paz,
em nós mesmos,
no meio das guerras que as pessoas vivem…
Tudo depende da escolha.

Podemos fugir à tristeza? Não.
Podemos impedir as perdas? Não.
Podemos obrigar que nos amem? Não.
Mas podemos usar os momentos de dor,
frustração e ressentimento
para aprender a amar melhor…

Podemos tornar nosso trabalho mais realizador…
Podemos transformar o ódio em perdão…
O ressentimento em compreensão…
Basta tomar essa decisão!
Escolhendo a melhor forma
de resolver os conflitos e aprender com eles…

Desafie a você mesmo,
criando um artifício para lidar com o negativo.
Invente um jogo em que ganhe pontos,
diante de situações que você resolva com harmonia,
ou perca pontos se não resistir a se fazer de vítima…
Podemos ser, hoje, melhores do que ontem.

Cabe a você, somente a você,
escolher se os acontecimentos de ontem,
hoje e amanhã,
serão usados para torná-lo uma pessoa melhor…

Qual será sua escolha hoje?

Fontes: http://www.homemsonhador.com

Ser aceito

"Ser aceito é o milagroso mistério do afeto dos que não cobram retorno ou gratidão."

Ser aceito não é receber a concordância.
É receber até a discordância, mas dentro de um princípio indefinível e fluídico de acolhimento prévio e gratuito do que se é como pessoa.
Ser aceito é realizar a plenitude do sentido do verbo latino "accipio": - receber,
tomar para si, acolher, perceber, ouvir, compreender, interpretar, sofrer,
experimentar, aceitar...

Ser aceito é ser percebido antes mesmo de ser entendido.
E ser acolhido antes mesmo de ser querido.
E ser recebido antes mesmo de ser ouvido.
É ser compreendido antes mesmo de ser conhecido.
É, pois, um estado de compreensão prévia, que abre caminho para uma posterior
concordância ou discordância, sem perda do respeito fundamental por nossa maneira de ser.

Quer fazer alguém feliz? Aceite-a.
E depois discorde à vontade.
Ser aceito implica mecanismos mais sutis e de longo alcance do que apenas os racionais.
Implica intuição, compreensão milagrosa, conhecimento efetivo e afetivo do universo interior, cuidado com as cicatrizes e nervos expostos.
Ser aceito revela, renova e faz crescer a nossa melhor dimensão.
Ser aceito é rememorar um momento de medo que foi aplacado, um olhar de amor e carência que encontrou resposta e afago, uma perda de si mesmo atendida no instante
em que se deu, um exercício de bondade que não encontrou reprimida, julgamento, cobrança, medo, desconfiança ou agressão.

Ser aceito é não ser preciso explicar.
É não ser preciso definir.
É não ser preciso ter para dar.
É não ser preciso agradar.
É não ser preciso embelezar, dourar a pílula, contabilizar o afeto ou ficar bem com os outros.
Ser aceito é o milagroso mistério do afeto dos que não cobram retorno ou gratidão.

Artur da Távola

A Graça do Perdão

A culpa é um dos mais cruéis e terríveis sentimentos que o ser humano pode carregar na consciência. Esse sentimento tem um peso abstrato milhares de vezes maior que o peso material. Se um ato errado na maioria das vezes impensado, que alguém cometeu, é grave, só existe uma solução, só existe uma porta pela qual se pode aliviar tal peso, cuja porta chama-se “confissão” e para que haja uma limpeza maior da consciência, do coração e do espírito, há que haver o perdão e este só é alcançado em toda plenitude, quando existe sinceridade no arrependimento e na concessão do perdão. Existe uma máxima popular que diz: errar é humano, persistir no erro é mais grave que o próprio erro. Diante da persistência do erro, a desculpa, tanto quanto o perdão, não tem mais o efeito e o valor que deveria ter, por que se tornam mais um vício do que uma necessidade.

Estar em paz e viver em paz, estar em harmonia e viver em harmonia com nós mesmos, são deveres primordiais e necessários, que inclui, principalmente, estar harmônico com a natureza, para que essa possa nos conceder o seu perdão, quando sinceramente o pedimos, por tantas agressões a ela cometidas.

Errar é condição própria do ser humano, mas, acertar também, e quando procuramos mais acertar do que errar a satisfação se acentua e nossa condição de ser humano fica mais elevada, torna-se mais nobre, porque nossa consciência se alegra em nós mesmos e ficamos em paz conosco, pela graça do perdão, quando alcançado.

Edilson Menezes

Solte as amarras

Você já pensou porque o elefante, um animal enorme, fica preso a uma corda frágil que, com poucos esforços ele arrebentaria?
Isso ocorre porque o homem usa um meio eficaz de submetê-lo, quando o elefante ainda é um bebê e desconhece a força que tem.
Preso a uma corda, o bebê elefante tenta escapar. Faz esforços, se debate, se machuca, mas não consegue arrebentar as amarras.
A cena se repete por alguns anos. As tentativas de libertar-se são inúteis. O elefante desiste.
Vencido pelas amarras, ele acredita que todos os seus esforços serão inúteis, para sempre.
Assim é que, depois de adulto, o gigante fica preso a uma fina corda que ele poderia romper com esforços insignificantes.
Fazendo um paralelo com o ser humano, poderíamos fazer a mesma pergunta: porque um ser tão grandioso, potencialmente criado para a perfeição e a felicidade, se deixa vencer por amarras tão sutis e sem fundamento?
São cordas invisíveis que vão imobilizando um gigante e, por fim, ele se conforma e se submete, sem questionamentos.
Essas cordas podem ser facilmente percebidas, basta um olhar mais atento.
A idéia de que o homem foi criado para o sexo e não o sexo para o homem, insuflada desde a mais tenra idade, faz com que o adolescente se deprave, se prostitua e se infelicite.
O adulto, acostumado com essa amarra invisível, se reduza a um escravo sexual, infeliz e exausto, quando poderia usar as potencialidades sexuais para a vida e para o amor, consolidando uniões maduras e baseadas no sentimento.
A sutilidade das chamadas para o vício, propositalmente exibidas em cenas de programas e comerciais, cujo maior público é de menores de idade, gera uma potente amarra para o jovem que, para ser aceito pelo grupo se embrenha em cipoais de difícil saída.
A sensualidade mostrada em larga escala como o “supra sumo” cria clichês de protótipos perfeitos e fisicamente bem esculpidos, infelicitando aqueles que não atendem a tais pré-requisitos.
O culto exagerado ao dinheiro, ao ter, ao status, em detrimento do ser, do desenvolvimento das potencialidades intrínsecas do ser, gera amarras que paralisam muitas criaturas.
Umas porque se tornam escravas do que não possuem e gostariam de possuir, outras subjugadas pelos bens que amealharam e querem reter a qualquer custo.
As amarras são tantas e tão sutis que geram uma paralisia generalizada, submetendo uma gama enorme de gigantes que desconhecem suas potencialidades e seu objetivo na face da terra.
Ao invés de buscar as estrelas, herança natural dos filhos de Deus, se voltam para o ilusório, para o fútil, para os falsos valores.
Criados para a eternidade, esses gigantes se conformam com as aparências, com o transitório, com a roupa que irão vestir, com o que os outros pensam a seu respeito.
Filhos da luz, se deixam tombar nas trevas da ignorância, da desdita, do desespero.
Vale a pena meditar sobre isso e buscar identificar essas tantas cordas invisíveis que nos impedem de alçar vôo.
O vôo rumo à liberdade definitiva, rumo às paragens sublimes que aguardam esses gigantes em marcha para a perfeição.

Pense nisso!

Você é um ser especial.
Seu destino lhe pertence. Não se permita prender pelas cordas invisíveis que outras mentes desejam impor a você.
Você tem um sol interior e sua força é muito maior do que possa imaginar.
Rompa com todas as amarras e busque as alturas... Você é filho da luz e herdeiro das estrelas.

-Redação do Momento Espírita-