Estimados Amigos,
O amor é a mais sublime, inerente e transformadora força natural que acompanha o ser humano durante todo o seu processo evolutivo. Ele é tão conectado ao indivíduo quanto a pele é ao corpo. Tão necessário à sobrevivência quanto o oxigênio. Tão vivificante quanto os raios de sol e tão inexplicável quanto o fantástico florescer de um jardim.
No entanto, apesar de seus benéficos atributos e veneráveis substâncias, o amor parece ser amplamente negligenciado, ou ignorado, durante o processo educativo da humanidade, isto é, não apenas o amor é desatendido, mas ele é impiedosa, desprezível e erroneamente desestimulado por famílias onde a desavença, a intolerância e o autoritarismo substituem o entendimento, a paciência e a liberdade.
Ele é execrado, torturado e manipulado por uma sociedade onde a aparência, a futilidade e a subserviência tomaram o lugar dos valores morais, da busca pelo entendimento e pelo conhecimento da essência humana e do irrevogável direito que cada indivíduo possui de lutar para transformar sua utopia em realidade.
Ademais, o amor é, constantemente, vilimpediado, subornado e hostilizado por inconsequentes e massivas difusões e propagações de guerras, desavenças e segregações cujas incoerências históricas e factuais apenas demonstram o quanto a cegueira do poder pode ludibriar e corremper os atos e objetivos humanos.
Entretanto, a despeito de tão fortes e nocivas realidades que assolam sobre o coração de muitas pessoas neste planeta, pelo magnânimo fato de que o amor está, ainda que latente, na natureza de cada pessoa, sempre existirá a esperança de que ele emanará livremente da consciência humana como uma vertente que, veementemente, jorra sua cristalinas moléculas montanha abaixo.
Ademais, sempre e quando existir uma mãe com um fraterno sorriso para sua criança, ela poderá estender tal atitude para com toda a humanidade. Sempre e quando existir um pai carinhoso e caridoso para com sua família, ele poderá levar tão venerável postura para a sociedade onde ele habita. Sempre e quando um estranho for recebido com fraternidade numa nova terra, tal comportamento terá afetuosamente atrevessado fronteiras que, outrora, pareciam ser intransponíveis. Sempre e quando uma pessoa conseguir despertar em seu caráter uma dose de empatia para com os necessitados, ela terá deixado um venerável legado em sua caminhada.
Além disso, sempre e quando estas e infinitas outras possibilidades estiverem acontecendo no quotidiano da humanidade, o homem saberá que sua real e amorosa natureza está clamando por exaltar-se e, neste momento, ele apenas deve deixar tão ardente luz iluminar toda a sua estrutura, assim como, conscientizar-se do poder desta admirável substância para que ele possa mantê-la viva, abundante e distributiva.
Então, quando um indivíduo, a despeito de ignóbeis realidades, entender a natureza, a beleza e o poder do amor, assim como da característica inerente que o mesmo possui em sua essência, ele estará manifestando uma força que impactará sua vida de uma maneira benéfica, fascinante e inesquecível.
Assim sendo, que cada ser humano tenha a coragem, a determinação e o esforço de sentir, de compartilhar e de receber amor a todo o momento, seja ele para com os seres humanos, para com os animais, para com a natureza e, principalmente, para consigo mesmo.
Desta maneira, desejo-vos uma semana repleta de amor, afabilidade e paz.
Com amor e carpe diem,
Tadany
Além do horizonte, existem outros mundos a serem descobertos.
Lá, folhas não caem, elas flutuam.
Lá, o meio de transporte são pássaros que vem até você e com o suspiro de seu amor, neste mundo todos andam de mãos dadas lá é aonde a harmonia toma conta da natureza de todas as espécies viventes.
Lá, não colhemos flores, mas as flores colhem a gente.
Chegou o tempo de despertar e acreditar que esta vida vale apena ser vivida.
-Rhenan Carvalho-
Lá, folhas não caem, elas flutuam.
Lá, o meio de transporte são pássaros que vem até você e com o suspiro de seu amor, neste mundo todos andam de mãos dadas lá é aonde a harmonia toma conta da natureza de todas as espécies viventes.
Lá, não colhemos flores, mas as flores colhem a gente.
Chegou o tempo de despertar e acreditar que esta vida vale apena ser vivida.
-Rhenan Carvalho-
sábado, 11 de julho de 2009
domingo, 5 de julho de 2009
Amor e Meditação
Existem dois tipos de amor:
o "Amor Necessidade" e o "Amor Compaixão".
O "Amor Necessidade" depende do outro, é um amor imaturo.
Não é de fato amor, é uma necessidade.
Você usa o outro como um meio. Manipula, domina, invade.
O outro é reduzido, quase anulado, usado.
E exatamente o mesmo está sendo feito pelo outro para com você.
Ele tenta te manipular, te dominar, te usar.
Usar um outro ser humano é bem desamoroso.
Isso apenas parece amor, é moeda falsa.
Isso acontece com a maioria das pessoas, porque a primeira lição de amor que aprendemos, é na infância.
A criança nasceu e já depende da mãe.
Seu amor para com a mãe é um "Amor Necessidade":
Ela precisa da mãe, não consegue sobreviver sem a mãe.
Não há amor de fato.
Ela amará qualquer mulher que a proteja, que a ajude a sobreviver, que preencha suas necessidades de alimento e contato.
A mãe é um tipo de comida que ela come e sente.
Não é apenas leite que ela recebe da mãe:
- e isso também é uma necessidade.
Muitas pessoas permanecem infantis por toda a sua vida.
Não crescem. Não nas suas mentes.
Sua psicologia permanece juvenil, imatura.
Estão sempre necessitando de amor, anseiam por isso como comida.
E até compensam na comida.
O homem se torna maduro no momento em que começa, ao invés de precisar, a
"Ser Amor"
Ele começa a transbordar, a compartilhar esse AMOR que ele passa a SER.
A ênfase é totalmente diferente.
No "Amor Necessidade" a ênfase é como obter mais.
No "Amor Compaixão" a ênfase é como transbordar amor incondicionalmente.
Isso é crescimento, maturidade chegando.
Uma pessoa madura transborda. Somente uma pessoa madura pode verdadeiramente dar, porque ela não é dependente.
Você pode ser amoroso, não importa se o outro é ou não.
O amor não é um relacionamento, é um estado de transbordar amor.
"Somente a meditação nos coloca no estado do "Amor Compaixão".
TEXTO
CONCEIÇÃO TRUCON
(Extraido do livro: "Tantra Amor e Meditação - Osho)
o "Amor Necessidade" e o "Amor Compaixão".
O "Amor Necessidade" depende do outro, é um amor imaturo.
Não é de fato amor, é uma necessidade.
Você usa o outro como um meio. Manipula, domina, invade.
O outro é reduzido, quase anulado, usado.
E exatamente o mesmo está sendo feito pelo outro para com você.
Ele tenta te manipular, te dominar, te usar.
Usar um outro ser humano é bem desamoroso.
Isso apenas parece amor, é moeda falsa.
Isso acontece com a maioria das pessoas, porque a primeira lição de amor que aprendemos, é na infância.
A criança nasceu e já depende da mãe.
Seu amor para com a mãe é um "Amor Necessidade":
Ela precisa da mãe, não consegue sobreviver sem a mãe.
Não há amor de fato.
Ela amará qualquer mulher que a proteja, que a ajude a sobreviver, que preencha suas necessidades de alimento e contato.
A mãe é um tipo de comida que ela come e sente.
Não é apenas leite que ela recebe da mãe:
- e isso também é uma necessidade.
Muitas pessoas permanecem infantis por toda a sua vida.
Não crescem. Não nas suas mentes.
Sua psicologia permanece juvenil, imatura.
Estão sempre necessitando de amor, anseiam por isso como comida.
E até compensam na comida.
O homem se torna maduro no momento em que começa, ao invés de precisar, a
"Ser Amor"
Ele começa a transbordar, a compartilhar esse AMOR que ele passa a SER.
A ênfase é totalmente diferente.
No "Amor Necessidade" a ênfase é como obter mais.
No "Amor Compaixão" a ênfase é como transbordar amor incondicionalmente.
Isso é crescimento, maturidade chegando.
Uma pessoa madura transborda. Somente uma pessoa madura pode verdadeiramente dar, porque ela não é dependente.
Você pode ser amoroso, não importa se o outro é ou não.
O amor não é um relacionamento, é um estado de transbordar amor.
"Somente a meditação nos coloca no estado do "Amor Compaixão".
TEXTO
CONCEIÇÃO TRUCON
(Extraido do livro: "Tantra Amor e Meditação - Osho)
Qem é você?
A mente é passado, é memória, todas as experiências acumuladas num certo sentido.
Tudo o que você já fez, tudo o que já pensou, tudo o que já desejou, tudo o que já sonhou - tudo, seu passado inteiro, sua memória - mente é memória. E a menos que se livre da memória, você não conseguirá dominar a mente. Como se livrar da memória?
Ela está sempre ali, seguindo você. Na verdade, você é a memória, então como se livrar dela? Quem é você sem as suas lembranças?
Quando eu pergunto “Quem é você?” você me diz seu nome - isso é uma lembrança. Seus pais lhe deram um nome um tempo atrás.
Eu pergunto “Quem é você?” e você me fala de sua família, do seu pai, da sua mãe - isso é uma lembrança.
Eu pergunto “Quem é você?” e você me conta o que estudou, seu nível de instrução, que fez mestrado em Artes ou que tem doutorado ou que é engenheiro ou arquiteto. Isso é uma lembrança.
Quando eu pergunto “Quem é você?”se você de fato olhar para dentro, só terá uma resposta: “Não sei”.
Tudo o que disser será apenas uma lembrança, não você de verdade.
A única resposta verdadeira, autêntica, só pode ser “Não sei” pois conhecer a si próprio é a última coisa que você faz.
Eu posso dizer quem sou, mas não digo.
Você não pode dizer quem é, mas se apressa em dar a resposta.
Aqueles que sabem quem são, guardam silêncio sobre isso.
Pois, se toda a memória for descartada e toda a linguagem for descartada, então quem eu sou não pode ser dito.
Eu posso olhar dentro de você, posso dar a você um gesto, posso ficar com você, com todo o meu ser - essa é a minha resposta. Mas a resposta não pode ser expressa em palavras, pois tudo que é expresso em palavras faz parte da memória, da mente, não da consciência.
Como se livrar das lembranças? Observe-as, testemunhe-as.
E lembre-se sempre: “Isso aconteceu comigo, mas isso não sou eu.”
É claro que você nasceu numa determinada família, mas isso não é você, aconteceu com você, é um acontecimento externo a você. Alguém lhe deu um nome, você o tem usado, mas ele não é você. É claro que você tem uma forma, mas a forma não é você, ela é só a casa em que por acaso você está. A forma é só o corpo em que por acaso você está. E o corpo lhe foi dado por seus pais - é uma dádiva, mas não é você.
Observe e tenha discernimento.
Isso é o que no Oriente chamam de vivek discernimento - você usa o tempo todo a sua capacidade de discernir. Continue fazendo isso - chegará um momento em que você terá eliminado tudo o que não é você. De repente, nesse estado, você se olha pela primeira vez e encontra seu próprio ser.
Continue jogando fora todas as identidades que não são você - a família, o corpo, a mente. Nesse vazio, quando tiver jogado fora tudo o que não for você, de repente seu ser vem à tona. Pela primeira vez você encontra si mesmo, e esse encontro passa a ser o domínio.
(Livro: "Consciência - A Chave para Viver em Equilíbrio"- Osho )
Tudo o que você já fez, tudo o que já pensou, tudo o que já desejou, tudo o que já sonhou - tudo, seu passado inteiro, sua memória - mente é memória. E a menos que se livre da memória, você não conseguirá dominar a mente. Como se livrar da memória?
Ela está sempre ali, seguindo você. Na verdade, você é a memória, então como se livrar dela? Quem é você sem as suas lembranças?
Quando eu pergunto “Quem é você?” você me diz seu nome - isso é uma lembrança. Seus pais lhe deram um nome um tempo atrás.
Eu pergunto “Quem é você?” e você me fala de sua família, do seu pai, da sua mãe - isso é uma lembrança.
Eu pergunto “Quem é você?” e você me conta o que estudou, seu nível de instrução, que fez mestrado em Artes ou que tem doutorado ou que é engenheiro ou arquiteto. Isso é uma lembrança.
Quando eu pergunto “Quem é você?”se você de fato olhar para dentro, só terá uma resposta: “Não sei”.
Tudo o que disser será apenas uma lembrança, não você de verdade.
A única resposta verdadeira, autêntica, só pode ser “Não sei” pois conhecer a si próprio é a última coisa que você faz.
Eu posso dizer quem sou, mas não digo.
Você não pode dizer quem é, mas se apressa em dar a resposta.
Aqueles que sabem quem são, guardam silêncio sobre isso.
Pois, se toda a memória for descartada e toda a linguagem for descartada, então quem eu sou não pode ser dito.
Eu posso olhar dentro de você, posso dar a você um gesto, posso ficar com você, com todo o meu ser - essa é a minha resposta. Mas a resposta não pode ser expressa em palavras, pois tudo que é expresso em palavras faz parte da memória, da mente, não da consciência.
Como se livrar das lembranças? Observe-as, testemunhe-as.
E lembre-se sempre: “Isso aconteceu comigo, mas isso não sou eu.”
É claro que você nasceu numa determinada família, mas isso não é você, aconteceu com você, é um acontecimento externo a você. Alguém lhe deu um nome, você o tem usado, mas ele não é você. É claro que você tem uma forma, mas a forma não é você, ela é só a casa em que por acaso você está. A forma é só o corpo em que por acaso você está. E o corpo lhe foi dado por seus pais - é uma dádiva, mas não é você.
Observe e tenha discernimento.
Isso é o que no Oriente chamam de vivek discernimento - você usa o tempo todo a sua capacidade de discernir. Continue fazendo isso - chegará um momento em que você terá eliminado tudo o que não é você. De repente, nesse estado, você se olha pela primeira vez e encontra seu próprio ser.
Continue jogando fora todas as identidades que não são você - a família, o corpo, a mente. Nesse vazio, quando tiver jogado fora tudo o que não for você, de repente seu ser vem à tona. Pela primeira vez você encontra si mesmo, e esse encontro passa a ser o domínio.
(Livro: "Consciência - A Chave para Viver em Equilíbrio"- Osho )
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