Além do horizonte, existem outros mundos a serem descobertos.
Lá, folhas não caem, elas flutuam.
Lá, o meio de transporte são pássaros que vem até você e com o suspiro de seu amor, neste mundo todos andam de mãos dadas lá é aonde a harmonia toma conta da natureza de todas as espécies viventes.
Lá, não colhemos flores, mas as flores colhem a gente.
Chegou o tempo de despertar e acreditar que esta vida vale apena ser vivida.
-Rhenan Carvalho-

sábado, 13 de fevereiro de 2010

A Vida Dentro do Coração

A passagem da vida fora do coração para a vida dentro do coração
é realmente um novo nascimento.
Quando a consciência se estabiliza no coração o mundo muda,
O seu olhar para o mundo muda,
A sua percepção do mundo muda
E o mundo realmente muda pra você.
A vida dentro do coração é...
Uma vida nova,
Uma vida onde a distância e a
separação são abolidas,
Uma vida onde o mental
não pode mais lhe enganar.
Chegando nesse nível, a maior parte
dos véus da ilusão e da separação
se dissolvem.
É a descoberta de um estado que faz com que você descubra de maneira verdadeira,
além da alegria, a serenidade,
a pureza e a ausência de conflitos interiores.
A vida se desenrola com novas normas,
O mundo externo muda porque seu olhar muda,
Porque você percebe no outro/nos outros,
os jogos da ilusão,
e então todo julgamento desaparece
Uma nova vida começa então para você.
Vida onde não há lugar para dúvidas, para interrogações.
Você se dá conta da vaidade,
da inutilidade das construções mentais,
dos jogos de poder, de domínio,
dos próprios jogos de sedução.
Nenhum dos jogos do ego, da personalidade, lhe interessa mais.
Os questionamentos se calam,
O sentido da vida lhe aparece na sua majestosa simplicidade.
Você não tem mais nada a defender,
Você não tem mais nada a provar,
Você não tem mais nada a demonstrar,
Você simplesmente É.
Sai da ilusão de pertencer a esta realidade
para entrar na sua própria Divindade.
A visão torna-se penetrante.
O tempo que flui lhe parece
como a suprema ilusão que ele é.
Tornam-se capazes de viver múltiplas realidades de uma só vez
Os véus da separatividade lhes foram irremediavelmente retirados.
Percebem a multiplicidade e o jogo
das dimensões que participam todas da mesma Unidade.
Estar no coração não é uma palavra em vão.
Estar no coração não é mais definir o coração com a cabeça,
É definir o coração com o coração.
Vive-se a Unidade.
E também um sentimento de profunda unificação com a Divindade.
Se vive na humildade, agradecendo à Fonte reencontrada.
Esse estado precisa que algumas crenças
sejam abandonadas.
Precisa de uma neutralidade bondosa
E produz uma serenidade
permanente.
Assim, instala-se a Paz.
Instala-se a Verdade Suprema,
Que é Beleza,
Que é LUZ,
Que é AMOR.
Um estado vibratório no meio do peito
Assinala a abertura do seu Templo Interior.
E o contato do seu Interior com a Fonte.
Toda alma se direciona para esse objetivo,
Não por uma vontade mas
Por uma tensão de Serviço em direção à Luz
Nestes tempos e nesta época, as circunstâncias de vida na terra facilitam o acesso a esse nível,
à realidade da sua divindade e do seu coração.
Não basta acreditar no coração para se colocar vivendo nele.
Isso necessita de um impulso,
Uma tensão total da consciência em sua direção...
A tensão vem junto com o soltar-se...
Não se trata também de uma resistência
a ser vencida,
Mas muito mais de um estado de aceitação,
De submissão e fidelidade à verdade da Luz
A esse nível a vida é gratuita.
A abundância da vida, a abundância da Luz.
Um Servir espontâneo e não criado
Amor espontâneo e não ditado.
Viver no coração não é uma idéia
nem um conceito,
nem um comportamento,
mas uma vibração da consciência que
está nascendo no meio do seu peito.
A vida no coração
manifesta-se por uma vibração.
Somente você pode penetrar no santuário!!!

Mensagem – por Mestre RAM 13/5/09

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Imperfeições morais

Certo dia, um casal ao chegar do trabalho, encontrou algumas pessoas dentro de sua casa. Achando que eram ladrões, ficaram assustados. Mas um homem forte e saudável com corpo de halterofilista disse:

- Calma pessoal, nós somos velhos conhecidos e estamos em toda parte do mundo.

- Mas quem são vocês? Pergunta a mulher.

- Eu sou a PREGUIÇA responde o homem másculo. Estamos aqui para que vocês escolham um de nós para sair definitivamente da vida de vocês.

- Como você pode ser a preguiça se tem um corpo de atleta que vive malhando e praticando esportes? Indagou a mulher.

- A preguiça é forte como um touro e pesa toneladas nos ombros dos preguiçosos. Com ela ninguém pode chegar a ser um vencedor.

- Uma mulher curvada, com a pele muito enrugada que mais parecia uma bruxa disse:

- Eu meus filhos, sou a LUXÚRIA.

- Não é possível! Diz o homem. Você não pode atrair ninguém com esta feiúra.

- Não há feiúra para a luxúria filhos. Sou velha porque existo há muito tempo entre os homens. Sou capaz de destruir famílias inteiras, perverter crianças e trazer doenças para todos até a morte. Sou astuta, e posso me disfarçar na mais bela mulher ou homem que você já viu.

- Um mal cheiroso homem, vestindo uns maltrapilhos de roupas que mais parecia um mendigo disse:

- Eu sou a COBIÇA. Por mim muitos já mataram. Por mim muitos já abandonaram famílias e pátria. Sou tão antigo quanto a luxúria, mas eu não dependo dela para existir. Tenho essa aparência de mendigo porque por mais bem vestido que me apresente, por mais rico que pareça, com jóias, dinheiro e carros luxuosos, ainda assim, me verás desta forma. Porque a cobiça está tanto dentro do pobre quanto do rico.

- E eu sou a GULA! Disse uma lindíssima mulher, com o corpo escultural e cintura finíssima, seus contornos eram perfeitos, e tudo no corpo dela tinha harmonia de formas e movimentos.

Assustaram-se os donos da casa, e a mulher disse:

- Sempre imaginei que a gula fosse gorda!

- Isso é o que vocês pensam. Responde ela. Sou bela e atraente, porque se assim não fosse, seria muito fácil livrarem-se de mim. Minha natureza é delicada, normalmente sou discreta. Quem tem a mim não se apercebe. Mostro-me sempre disposta a ajudar àqueles que querem fazer regimes, mas na verdade faço tudo ir de maneira sutil. Destruo o prazer de viver e destruo a beleza do corpo. Também por mim muitas famílias destruíram-se em busca da luxúria.

- Sentado em uma cadeira, num canto da casa, um senhor também velho, mas com o semblante bastante sereno, com voz doce e movimento suave disse:

- Eu sou a IRA! Alguns me conhecem como cólera. Tenho muitos milênios também. Não sou homem nem mulher assim como meus companheiros que estão aqui.

- Ira? Parece mais um vovô que todos gostaríamos de ter, diz a dona da casa.

- E a grande maioria me tem, responde o vovô. Mato com crueldade. Provoco brigas horríveis que destroem cidades quando me aproximo. Sou capaz de eliminar qualquer sentimento diferente de mim. Posso estar em qualquer lugar, e penetrar nas mais protegidas casas. Pareço calmo e sereno para mostrar-lhes que a ira pode estar no... aparentemente manso. Posso também ficar contido no íntimo das pessoas, sem me manifestar, provocando úlceras, cânceres, e as mais temíveis doenças.

- Eu sou a INVEJA! Faço parte da história do homem desde a sua aparição. Diz uma jovem que ostentava uma coroa de ouro cravada de diamantes, usava braceletes de brilhantes e roupas de fino pano assemelhando-se a uma princesa rica e poderosa.

- Como inveja se és rica e bonita e parece ter tudo o que deseja? Disse a mulher da casa.

- Há os que são ricos; os que são poderosos; os que são famosos; e os que... não são nada disso. Mas eu estou entre todos. A inveja surge pelo que não se tem, e o que não se tem é a felicidade. Pois felicidade depende de amor, e isso é o que mais carecem na humanidade. Por causa de mim muita destruição já houve, mortes e sofrimento. Onde eu estou, está também a tristeza.

Enquanto os invasores se explicavam, um garoto que aparentava cerca de 5 a 6 anos, brincava pela casa. Sorridente e de aparência inocente, características das crianças. Sua face de delicados traços mostrava a plenitude da juventude. Olhos vívidos e enigmáticos parecia estar alheio aos acontecimentos. Quando foi indagado pelo dono da casa:

- E você garoto? O que faz junto a esses que parecem ser a personificação do mal?

- O garoto responde com um sorriso largo e olhar profundo:

- Eu sou o ORGULHO!

- Orgulho? Mas você é apenas uma criança, tão inocente quanto todas as outras.

O semblante do garoto tomou um ar de seriedade que assusta o casal, e então ele disse:

- O orgulho é como uma criança mesmo, mostra-se inocente e inofensivo. Mas não se enganem, sou tão destrutivo quanto todos aqui. Quer brincar comigo?

A preguiça interrompe a conversa e diz:

- Vocês devem escolher quem de nós sairá definitivamente de suas vidas. Queremos uma resposta.

O homem da casa responde:

- Por favor, dêem dez minutos para que possamos pensar.

O casal se dirige para seu quarto, e lá fazem várias considerações. Dez minutos depois retornam.

- Então? Pergunta a gula.

- Ante expectativa geral respondem: Queremos que o orgulho saia de nossas vidas.

O garoto olha com um olhar fulminante para o casal, pois queria continuar ali. Porém, respeitando a decisão, dirige-se para a saída.

Os outros, em silêncio, iam acompanhando o garoto, quando o homem da casa pergunta:

- Hei! Vocês vão embora também?

O menino, agora com ar severo e com a voz forte de um orador experiente, diz:

- Escolheram que o orgulho saísse de suas vidas, e fizeram a melhor escolha...

Pois onde não há orgulho, não há preguiça, pois os preguiçosos são aqueles que se orgulham de nada fazer para viver, não percebendo que na verdade vegetam.

Onde não há orgulho, não há luxúria, pois os luxuriosos têm orgulho de seus corpos e julgam-se merecedores de possuir os corpos de tantos quantos lhes convir, não percebendo que na verdade são objetos do instinto.

Onde não há orgulho não há cobiça, pois os cobiçosos têm orgulho das migalhas que possuem, juntando tesouros na terra e invejando a felicidade alheia, não percebendo que na verdade são instrumentos do dinheiro.

Onde não há orgulho não há gula, pois os gulosos se orgulham de suas condições, e jamais admitem que o são. Arrumam desculpas para justificar a gula, não percebendo que na verdade são marionetes dos desejos.

Onde não há orgulho não há ira, pois os irosos se orgulham de não serem passíveis e jamais abaixam a cabeça diante de qualquer situação. São incapazes de permitir que a vida lhes proporcione lições de aprendizado, e se revoltam com facilidade com aqueles que, segundo o próprio julgamento, não são perfeitos, não percebendo que na verdade sua ira é resultado de suas próprias imperfeições.

Onde não há orgulho não há inveja, pois os invejosos sentem o orgulho ferido ao verem o sucesso alheio, seja ele qual for. Precisam constantemente superar os demais nas conquistas. Não percebendo que na verdade são ferramentas da insegurança e da falta de amor à vida.

Saíram todos sem olhar para traz. E ao baterem a porta, um fulminante raio de luz invadiu o recinto.


Autor Desconhecido

Definição de saudade

Artigo do Dr. Rogério Brandăo, Médico Oncologista.

Como médico cancerologista, já calejado com longos 29 anos de atuaçăo profissional (...) "... posso afirmar que cresci e modifiquei-me com os dramas vivenciados pelos meus pacientes. Năo conhecemos nossa verdadeira dimensăo até que, pegos pela adversidade, descobrimos que somos capazes de ir muito mais além.
Recordo-me com emoçăo do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional. Comecei a freqüentar a enfermaria infantil e apaixonei-me pela oncopediatria.

Vivenciei os dramas dos meus pacientes. Crianças vítimas inocentes do câncer. Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento das crianças. Até o dia em que um anjo passou por mim! Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada por dois longos anos de tratamentos diversos, Manipulaçőes, injeçőes e, todos os desconfortos trazidos pelos programas de químicos e radioterapias.

Mas nunca vi o pequeno anjo fraquejar. Vi-a chorar muitas vezes; também vi medo em seus olhinhos; porém, isso é humano!
Um dia, cheguei ao hospital cedinho e encontrei meu anjo sózinho no quarto. Perguntei pela măe.. A resposta que recebi, ainda hoje, năo consigo contar sem vivenciar profunda emoçăo.

" - Tio, disse-me ela, ŕs vezes minha măe sai do quarto para chorar escondido nos corredores. Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade. Mas, eu năo tenho medo de morrer, tio... Eu năo nasci para esta vida!"
Indaguei: - E o que morte representa para vocę, minha querida?

"- Olha tio, quando a gente é pequena, ŕs vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e, no outro dia, acordamos em nossa própria cama,năo é?" (Lembrei das minhas filhas, na época crianças de 6 e 2 anos, com elas, eu procedia exatamente assim.)
- É isso mesmo.

"- Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!"
Fiquei "entupigaitado", năo sabia o que dizer. Chocado com a maturidade com que o sofrimento acelerou, a visăo e a espiritualidade daquela criança.
"- E minha măe vai ficar com saudades, emendou ela."

Emocionado, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei: - E o que saudade signi- fica para vocę, minha querida?
- Saudade é o amor que fica!

Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um a dar uma definiçăo melhor, mais direta e simples para a palavra saudade: É O AMOR QUE FICA!
Meu anjinho já se foi há longos anos, mas deixou-me uma grande liçăo que ajudou a melhorar a minha vida. A tentar ser mais humano e carinhoso com meus doentes, a repensar meus valores. Obrigado anjinho, pela vida bonita que teve. Pelas liçőes que me ensinaste. Pela ajuda que me deste.
Que bom que existe saudade! O amor que ficou é eterno.

Rogério Brandăo
Médico oncologista clinico
RC Recife Boa Vista D4500

O medo

"O medo é o oposto do amor. Quando estamos dispostos a nos amar como somos e a confiar plenamente em nós mesmos, atraímos boas qualidades. Ao sentir medo, procure fazer afirmações positivas para impedir a recriação de situações assustadoras em sua mente. Lembre-se que nada vem de fora. Você é o centro de tudo que acontece em sua vida. Cada experiência é o reflexo de um padrão mental que você possui em seu interior.
Para conseguir fortalecer o coração, o corpo e a mente, una-se ao seu Poder Interior. Encontre uma boa conexão espiritual com ele e faça o possível para mantê-la.

Se você está se sentindo temeroso ou ameaçado sem um motivo justo, concentre-se em sua respiração. Você já deve ter notado que, quando está assustado, tende a prendê-la. Respire fundo. Ao fazer isso começa a derrubar barreiras. A respiração completa endireita a espinha, abre o peito e espaço para seu coração se expandir, fazendo com que o amor flua com facilidade. Depois de respirar fundo algumas vezes, diga: 'Sou uno com o Poder que me criou. Estou em segurança. Tudo está bem em meu mundo.' "
(recebí sem autoria)

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Desapego

O planeta encontra-se numa fase muito especial de sua evolução e passa por profunda mudança. O desapego é fundamental para os que a estão acompanhando, pois sem desprendimento pelo que já é conhecido não seria possível ingressar livremente no que está para vir.
O desapego deve deixar de ser mero conceito para os que procuram vivê-lo. Não deve ser apenas uma palavra acolhida com boa vontade, mas a superação efetiva dos laços terrenos e do conhecimento atual.

O desapego é sempre necessário para ampliarmos a compreensão, para contatarmos o que ainda não foi desvelado. Assim, tudo o que captamos, descobrimos, compreendemos e vemos deveríamos soltar tão logo tenha cumprido seu papel de nos ensinar alguma coisa. Mas deveríamos desapegar-nos com amor e gratidão, cientes de que o objeto de nossa renúncia pode ser útil para os que estão em outros pontos evolutivos, ou até voltar a ser útil para nós mesmos em uma etapa posterior de nossa vida.

O desapego ajuda-nos a ir além do nível dos fenômenos e coloca-nos em contato com o essencial, com o que não é efêmero e cujas raízes se encontram em planos mais profundos. Se persistirmos na intenção de nos desapegar, as provas do dia-a-dia mostram-nos quão desprendidos estamos da existência material e daquilo de que ainda devemos despojar-nos.

À medida que nos desapegamos, o que ocorre em nossa vida física não nos afeta tanto e já não aplicamos tempo nem energia na análise de fenômenos. Aproveitamos, isto sim, todas as provas que ela nos traz como oportunidades de nos transformarmos.

O desapego é o principal fator na busca de uma vida mais avançada.

Mesmo que haja organização, pontualidade, obediência e autocontrole, mesmo que muitas virtudes já se façam notar em nosso ser, sem o desapego tudo isso pouco vale para a compreensão da realidade nos planos internos.

Se não damos excessiva importância às coisas fenomênicas e externas, elas deixam de ser um obstáculo para penetramos os níveis profundos da consciência e podem até ajudar-nos a fazê-lo.

LIBERTAÇÃO

Com a prática do desapego percebemos que a maior parte do nosso ser e do universo não está nos níveis em que normalmente somos conscientes. Só um pequeno reflexo da nossa essência se encontra no que pensamos, sentimos ou fazemos. O que há de mais significativo na existência vive em nosso interior, além das dimensões onde há fenômenos e efeitos visíveis.

Se com freqüência dirigimos a atenção aos níveis internos e superiores do nosso ser, podemos passar pelas provas mais dolorosas do físico, do emocional e do mental sem nos envolver com o sofrimento.

E cada ser humano que consiga agir, sentir e pensar com amor e desapego ajuda a libertar os semelhantes ainda condicionados às impressões próprias dos planos materiais, que são secundarias perante as verdadeiras causas dos acontecimentos, perante o que nos move e o que dá vida ao nosso ser externo.

Embora tenhamos tarefas no mundo concreto, devemos sempre saber que de um ponto de vista superior não pertencemos a ele.

Essa consciência de que a raiz da existência está no interior do ser, na essência imaterial, permite-nos atualizar e aprofundar a perspectiva acerca de um dos fenômenos mais atraentes de hoje, que são as aparições de luzes e ‘objetos desconhecidos’ no céu. Se estivermos presos a fenômenos, reduziremos a oportunidade de vê-las a uma pesquisa ou a um divertimento, enquanto poderíamos estar usufruindo sua irradiação interna, evolutiva e transcendente.

O relacionamento harmonioso e seguro com a realidade suprafísica que está por trás desse fenômeno é possível por meio da intuição.

A telepatia mental também pode ser usada para isso, mas é recurso dos que ainda não estabeleceram contato mais profundo, de alma, com a essência espiritual ou divina dessas luzes e ‘objetos’.

CONTATOS EVOLUTIVOS

Quando o contato com extraterrestres e intraterrenos se realiza isento de ilusões, a consciência humana pode receber auxilio para sua ascensão. A segurança nesses contatos está na ausência de envolvimentos com os planos psíquicos da Terra, especialmente o astral-emocional.

Pessoas desencarnadas que habitam o plano astral podem produzir fenômenos que não nos ajudam a elevar a consciência. Em geral esses fenômenos de origem astral alimentam as ligações com o mundo físico, o apego às coisas materiais, a pessoas ou a situações concretas. Diferente é o estímulo promovido pelo contato puro e autêntico com seres avançados de outras dimensões. A irradiação de sua energia conduz ao despertar ou ao fortalecimento do aspecto espiritual da vida, leva-nos a um estado mais fraterno e universal.

Procuremos ver qualquer fenômeno com imparcialidade, cientes de que em certos casos eles podem acrescentar algo à nossa compreensão acerca da vida e da união com o cosmos, e de que em outros casos podem distanciar-nos e prender-nos mais à Terra e aos nossos aspectos humanos que poderiam ser superados.

Embora as aparições no céu sejam um fenômeno, vê-las pode constituir um caminho para perceber a sua essência em planos imateriais, se estivermos livres de curiosidade. Quase sempre nesses planos sutis estão as lições de que precisamos, e o desapego do que é conhecido constitui o primeiro passos para chegarmos a elas.

Pela falta de percepção intuitiva, principalmente entre estudiosos e pesquisadores desses fenômenos, a literatura e as informações a esse respeito são heterogêneas, e a incompreensão por esses seres de outros mundos que estão a serviço da evolução da Terra é quase geral.

O contato com a essência que anima esses fenômenos ainda se mantém restrito. Mas quando o caos se generalizar sobre a Terra, quando a natureza der inicio a maiores reações e a sobrevivência se fizer impossível em várias áreas do planeta, o contato com realidades suprafisicas se ampliará. As naves extraterrestres e intraterrenas se apresentarão abertamente para cumprir suas tarefas, e muitos já terão percebido o que está além dos fenômenos que hoje tanto nos intrigam.

Aberto à intuição, o ser humano ficará diante de fatos insólitos com naturalidade e saberá conviver com eles sem se confundir.

Trigueirinho.

Sabemos o que queremos?

Quando se fala em realização de metas, é de suma importância que o desejo esteja exatamente claro na mente, uma vez que é através dessa clareza que se manifestará mais facilmente aquilo que almejamos.

A vida sempre nos coloca diversas opções, a estrada nunca é reta e simples, no decorrer do nosso caminhar encontramos pedras, novas entradas, curvas e inevitavelmente bifurcações. Aí é que nasce a dúvida: Trocar de carro ou fazer uma viagem? Continuar com aquela pessoa que pensamos amar ou partir para outra? Mudar de casa ou fazer uma nova faculdade?

As possibilidades na verdade são infinitas, mas isso se trata apenas de uma demonstração, clara e transparente, de que o Universo coloca na nossa frente todas as opções que ele possui, e elas são inimagináveis. Muitas vezes essas possibilidades são tão diferentes que corre o risco de passarem desapercebidas a olhos não preparados. Mas então, como evitar perder uma oportunidade enviada pelo Universo? A resposta pode ser muito mais simples do que se imagina: É preciso conectar-se.

A conexão com o Todo acontece através do auto-conhecimento. É quando se permite que sua voz interior fale mais alto, em uma constante harmonia com a verdade absoluta. Todas as religiões salientam, através de suas diversas doutrinas sobre a conexão com a entidade Suprema, o Criador, Deus. Os meios para criar esse elo e comunicar-se com a verdade infinita pode acontecer pela oração, prece, meditação, harmonização, yoga, relaxamento, entre outras técnicas transcendentais e milenares.

A partir do momento em que se abre a mente e o coração para as energias superiores da divindade, um elo de harmonia e amor é iniciado, é quando se adquire cumplicidade com Deus. A seqüência então é naturalmente determinada, como uma verdadeira bola de neve, no sentido positivo, claro. Nossa conexão com Deus se torna vívida, passamos a escutar a voz de nosso Eu superior, as possibilidades infinitas do Universo se abrem diante de nós, e então estamos preparados para escolher o que realmente queremos.

O querer em si não passa de uma potencialidade básica da natureza humana, seria algo comparado ao dom divino da criação, e este se subdivide nas diversas formas materializadas de nossos desejos. É então que a mente consciente se perde, e fica impassível diante da melhor atitude a tomar: Qual caminho seguir? O que será melhor para mim? Onde realmente serei mais feliz?

Essas perguntas possuem respostas efetivas e por vezes simples demais para que possamos acreditar, pois nos fizeram crer, erroneamente, que a vida “deve” ser difícil, mas eis a lógica das respostas: O melhor caminho é sempre o mais fácil! O melhor para mim é sempre o que me trás maior contentamento! A felicidade vem de dentro, independente de o desejo ter-se realizado ou não!

Ou seja, sempre nos fazemos perguntas erradas, quando, o correto seria ter sempre em mente apenas uma única questão, muito mais ampla e que poderia traduzir de modo adequado a conexão com o Universo:

- Qual caminho, realmente, vai de encontro com meu direito de herança divina?

Quando, diante de uma dúvida e estando conectados devidamente com a energia sublime do Universo, tivermos condições de responder essa pergunta básica, então teremos conquistado o nosso próprio mundo.

Isso não significa que não surgirão duvidas, muito menos que as possibilidades cessarão, muito pelo contrario, é bem possível que as variedades aumentem... O que será apenas uma impressão, pois a verdade é que estaremos muito mais preparados para visualizar todas as opções que o Universo realmente coloca à nossa frente. Estaremos abertos para tudo aquilo que a divindade quer nos presentear, o que provavelmente hoje não temos, ainda, condições de perceber.

Texto de Lara Orlow.

Livres para decidir

Somos nós, senhores dos nossos destinos.
Somos nós co-criadores da nossa realidade externa.
Desta forma, angústia, ansiedade ou medos, irão desaparecendo de nossas vidas e
poderemos experimentar dentro de nós novas energias sem termos que ir a nenhum
lugar a não ser nosso Ser Interno, que nos mostrará a verdadeira realidade do que somos.
O ego luta para manter a direção, e cabe a nós usarmos os conhecimentos adquiridos para que o mantenhamos em seu devido lugar de servo do Eu Superior.
Alegremo-nos, pois tudo depende da decisão tomada por nós.
Somos livres para decidirmos o caminho a seguir,para mudarmos o rumo de nossa vida e atingirmos agora, neste momento, a tão almejada felicidade.

MONICA U. YTIER

Abençoado Seja

Abençoada seja sua raiva, porque é sinal de uma energia emergente.
Não a dirija a quem você quer bem, não a desperdice nos seus inimigos.
Transforme-a em versatilidade e você terá prosperidade.

Abençoada seja sua tristeza porque é sinal de vulnerabilidade.
Não a divida com os seus, não a dirija a si mesmo.
Transforme-a em simpatia, e ela lhe trará amor.

Abençoada seja sua ambição, porque é sinal de grande potencial.
Não a dirija ao mundo exterior.
Transforme-a em doação, dê quanto você quiser.
E você receberá satisfações.

Abençoado seja seu medo, porque é sinal de sabedoria.
Não fique bloqueado nesse medo.
Transforme-o em flexibilidade e você ficará livre daquilo que teme.

Abençoada seja sua pobreza porque é sinal de grandes possibilidades.
Não guarde a pobreza em sua mente.
Cada gota de sua generosidade voltará multiplicada.
Dando como um rei você receberá o que é devido a um rei.

Abençoada essa sua busca de direção, pois ela é sinal de aspiração.
Transforme-a em receptividade e a direção virá a você.

Abençoado seja, quando você encontrar o mal.
O mal é energia mal canalizada e ele se alimenta do seu suporte.
Não o alimente, e ele cessará.

Abençoado seja quando você não sentir o amor.
Ainda assim, abra o seu coração à vida e o amor chegará a você

A montanha da vida

A vida pode ser comparada à conquista de uma montanha. Como a vida, ela possui altos e baixos. Para ser conquistada, deve merecer detalhada observação, a fim de que a chegada ao topo se dê com sucesso.

Todo alpinista sabe que deve ter equipamento apropriado. Quanto mais alta a montanha, maiores os cuidados e mais detalhados os preparativos. No momento da escalada, o início parece ser fácil. Quanto mais subimos, mais árduo vai se tornando o caminho.

Chegando a uma primeira etapa, necessitamos de toda a força para prosseguir. O importante é perseguir o ideal: chegar ao topo.

À medida que subimos, o panorama que se descortina é maravilhoso. As paisagens se desdobram à vista, mostrando-nos o verde intenso das árvores, as rochas pontiagudas desafiando o céu. Lá embaixo, as casas dos homens tão pequenas...

É dali, do alto, que percebemos que os nossos problemas, aqueles que já foram superados são do tamanho daquelas casinhas. Pode acontecer que um pequeno descuido nos faça perder o equilíbrio e rolamos montanha abaixo. Batemos com violência em algum arbusto e podemos ficar presos na frincha de uma pedra.

É aí que precisamos de um amigo para nos auxiliar. Podemos estar machucados, feridos ao ponto de não conseguir, por nós mesmos, sair do lugar. O amigo vem e nos cura os ferimentos.Estende-nos as mãos, puxa-nos e nos auxilia a recomeçar a escalada. Os pés e as mãos vão se firmando, a corda nos prende ao amigo que nos puxa para a subida.

Na longa jornada, os espaços acima vão sendo conquistados dia a dia. Por vezes, o ar parece tão rarefeito que sentimos dificuldade para respirar. O que nos salva é o equipamento certo para este momento. Depois vêm as tempestades de neve, os ventos gélidos que são os problemas e as dificuldades que ainda não superamos.

Se escorregamos numa ladeira de incertezas, podemos usar as nossas habilidades para parar e voltar de novo. Se caímos num buraco de falsidade de alguém que estava coberto de neve, sabemos a técnica para nos levantar sem torcer o pé e sem machucar quem esteja por perto.

Para a escalada da montanha da vida, é preciso aprender a subir e descer, cair e levantar, mas voltar sempre com a mesma coragem. Não desistir nunca de uma nova felicidade, uma nova caminhada, uma nova paisagem, até chegar ao topo da montanha.

Para os alpinistas, os mais altos picos são os que mais os atraem. Eles desejam alcançar o topo e se esmeram. Preparam-se durante meses. Selecionam equipe, material e depois se dispõem para a grande conquista.

Um desses arrojados alpinistas, Waldemar Nicliewicz, o brasileiro que conquistou o Everest, disse: "- Quem de nós não quer chegar ao alto de sua própria montanha? Todos nós temos um desejo, um sonho, um objetivo, um verdadeiro Everest. E este Everest não tem 8.848 metros de altitude, nem está entre a China e o Nepal, este Everest está dentro de nós. É preciso ir em busca deste Everest, de nossa mais profunda realização."

Transformando o caminho

Quantas idéias e padrões que impedem a nossa mudança e precisam ser trabalhadas no Eu interior.

Quantas energias invisíveis dentro e fora de nós impedem nossos movimentos.

Nosso olhar nesta caminhada não é de desanimo, de ficar batendo na mesma tecla, desanimados, sem esperança, mas ao contrário.

É como ginástica: Respire, Levante a Cabeça e Comece a funcionar.

Leia, estude, medite, reze

Observe as coisas que te acontecem no teu dia a dia e vai aos poucos descobrindo as tuas tarefas: Tarefas do dia a dia, individuais e as tarefas transcendentes.

Vamos despertar para a “Saida do Egito – Libertação”


A saída do Egito é a busca da terra prometida, a subida na escada de Jacó, que é um esquema que nos indica passo a passo, como evoluir e aonde chegar, um caminho físico, psíquico e espiritual que nos leva a D´us, ao Éden.

Quando decidimos ir em busca do mundo superior, isto é, de nos libertar das amarras, obsessões, obsessores, prisões ..... estamos decididos não só em tirar as cordas que nos envolvem, mas de tirar o hábito que existe em nós de se enrolar, de atrair as cordas, de não parar de pensar nelas....

Assim nos libertamos, e encontramos a providência - portas se abrem, somos submetidos a provas de nossa iniciação, assim como foi para Moisés, enquanto longe do Egito.

Saímos da escravidão quando enxergamos que há outra realidade além desta, finita e irreal.

A partir dai, alguns acontecimentos mudam nosso rumo, passamos pelo Mar Vermelho, que se abre, deixando ver o outro lado, e quando se fecha, não se pode mais voltar para trás, pois nos comprometemos com os novos planos.

Para “sair do Egito”, temos que fazer um sacrifício, sacrificar os instintos que se prendem naquela dor.

Há algo em nós que precisa ser oferecido para D´us.


Nenhum obsessor chega em ti, nenhum inimigo te ataca, se você não abrir a porta!

Abrir a guarda!

Sendo necessário atravessar mares e desertos, enfrentando nossas ânsias e desejos, deixamos para trás as amarras, os hábitos, sentimentos e emoções que não nos pertenciam e que achávamos que não conseguiríamos viver sem elas.

Colocando em cheque nossa fé na Unidade.

É preciso se purificar, questionar valores, tornando-se deserto, para que se possa entender e receber os mandamentos e a força, temendo-a e amando-a.

Só assim D´us providenciará o maná e a água de cada dia, para que possamos estar seguros em nossos períodos de transformação (“40 anos”).

A força para destruir aquilo que existe de mal, para se obter uma cura, não se dá por espontânea vontade da força Divina, mas por uma ação iniciada aqui em baixo, por nós mesmos, ação esta, que não significa movimento de corpo, mas de consciência e vontade, o que nos traz uma fé em algo superior, como se passássemos a acreditar em uma luz interna de esperança e visão da condição em que vivemos.

É preciso ação para atrair a luz interna e externa.

Somente quando se está livre, auto-confiante e independente é que poderemos nos sentir completos, como um povo, isto é a crença na unidade - o monoteísmo.

Resistir ao mal, resistir as influências e seguir a ordem e o coração é dar o primeiro passo para a liberdade.

Ou seja

Uma Resistência às Tendências da Zona se Conforto


Fonte: Escola de Kabbalah