Além do horizonte, existem outros mundos a serem descobertos.
Lá, folhas não caem, elas flutuam.
Lá, o meio de transporte são pássaros que vem até você e com o suspiro de seu amor, neste mundo todos andam de mãos dadas lá é aonde a harmonia toma conta da natureza de todas as espécies viventes.
Lá, não colhemos flores, mas as flores colhem a gente.
Chegou o tempo de despertar e acreditar que esta vida vale apena ser vivida.
-Rhenan Carvalho-

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A vida da gente...

A vida da gente é realmente muito dura, quase ninguém vem a este mundo a passeio. A maioria vem a trabalho. E trabalho significa mudar as coisas. Coisas que não estão certas, coisas que queremos que sejam melhores para nós e para os outros. Mas não adianta tentar consertar o mundo, e sim a nós mesmos. Se conseguirmos corrigir em nós as coisas que sabemos que estão erradas já terá cumprido importante tarefa. Temos que alimentar nossos sonhos... Devemos sempre sonhar com coisas melhores, coisas que desejamos realizar. Sonhar e agir. Sem ação os sonhos acabam morrendo de inanição.

Dentro de você há toda força que precisa para fazer tudo o que quer na vida. Essa força pode estar muito escondida, mas ela esta lá, esperando que você a descubra... Espero que você tenha decidido dar uma virada na sua vida! Então? Claro! Comece por limpar da sua mente os maus pensamentos. Dê um "delete" em tudo que não presta dentro de você. Sim, faça uma limpeza mesmo! Arraste tudo para o lixo... A tristeza, o medo, o pessimismo (esse, então, nem se fala) e tudo mais que você considerar negativo e depressivo. Trate de ter pensamentos positivos. Você quer fazer sua vida ou quer que a vida lhe dê a felicidade como uma benção, de presente? A felicidade geralmente tem que ser conquistada, mesmo que para isso tenhamos que sofrer chorar, passar por momentos difíceis.

Mas tudo isso acaba e só não consegue ser feliz quem não tenta ou quem pára de tentar. Você quer parar de tentar já? Se não quer, a vida toda pela frente você terá pra conquistar sua felicidade... E o que é a felicidade? Bem, para mim é amar a vida, amar a si próprio, amar e respeitar as pessoas que você gosta como a você mesmo. Mas você é e sempre será seu melhor amigo. Por isso, desde já faça por você tudo aquilo que faria pela pessoa mais querida. Felicidade é compreender que recebemos essa existência para aprender e não para exigir. Nossa evolução depende das atitudes que tomamos diante de cada acontecimento.

A garra em nos ajustarmos às leis da vida permite que alcancemos a transformação que nos conduz à felicidade. Ela está no próprio caminho e não na chegada, pois ela é dinâmica não estática. Felicidade é um estado de espírito, independe de coisas materiais e de outras pessoas. Está na sua cabeça e nada nem ninguém lhe pode privar dela, apenas você mesmo! Portanto, mãos à obra...
À obra de viver para fazer dos momentos a eternidade, amando e respeitando nossos irmãos...

Um dia de cada vez... Seja muito Feliz!!!

Autor desconhecido

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

"Não há bônus sem ônus"

Para acordar pela manhã, levantar da cama e atravessar o quarto, você paga um preço, um ônus. A energia necessária foi acumulada nas horas, dias e semanas anteriores, enquanto você se alimentava, exercitava e descansava. Sem isso, você nem mesmo acordaria.

Dar um beijo, escrever uma carta, pegar um ônibus, dirigir um carro, pensar, fazer escolhas, colocar um produto no mercado, respirar, defender-se, atacar, amar, recuar, observar, viver... tudo exige um preço, um ônus, uma transformação.

Este é um Princípio Natural conhecido por qualquer atleta. Suspenda os exercícios, comece a comer como um cavalo e beba álcool, como nos absurdos comerciais de TV, e a sua saúde e carreira vão para o buraco e levam você junto.

Tudo são resultados. Tudo é transformação. Tudo é repetição sistemática.

Um velejador não tenta mudar os ventos. Um velejador muda as velas de sua embarcação. Ele transforma o vento em energia para mover seu barco; o ônus é virar as velas para transformar o vento.

Para criar um sistema solar inteiro, ou um pingo d'água, o próprio universo é obrigado a obedecer este princípio natural: para criar algo, é necessário gastar algo. Para fazer uma gota de água, o poderoso universo é obrigado a usar e transformar o vapor, que já existe. Nem mesmo ele pode "criar" uma gota d'água do nada. É necessário transformar e usar uma coisa que já está aqui, para fazer outra. O universo abre mão do vapor, para obter a gota.
Não lute contra isso. Use isso.

Isso significa que aquele seu sonho, aquele seu desejo, aquela sua vontade de fazer algo, pode ser realizada desde que você transforme alguma coisa naquilo que deseja. É necessário pagar um preço, um ônus, para conseguir o que você busca. As vezes, é necessário abrir mão de algo que você gosta para ter algo muito melhor, que você também gosta. Com muita freqüência, a escolha recai sobre o modo como você usa seu tempo. Mas a melhor parte é que o ônus não é ruim, nem bom; apenas necessário. Muitas vezes o ônus é exatamente a parte divertida.

Quer viver mais e melhor? o ônus é exercitar-se e escolher o que você come todos os dias. Quer o conhecimento? o ônus é investigar e estudar o assunto todos os dias. Quer o amor? O ônus é amar todos os dias. Quer clientes? O ônus é oferecer produtos melhores todos os dias. Quer filhos? O ônus é dedicar parte de sua vida a eles todos os dias. Quer ser feliz? O ônus é fazer alguém feliz todos os dias. Como diz o provérbio latino, "não há bônus, sem ônus". Isso vale para tudo e todos.

Naturalmente, haverá tufões e furacões que acabarão virando seu veleiro e afundando seu projeto, em alguns momentos da vida. Prepare-se para esse dia e, quando chegar, recupere-se para voltar depois do furacão. E volte mais forte, se possível, ou mais fraco, se necessário, volte mais experiente, se possível, ou mais humilde, se o afundamento tiver sido causado por arrogância mas, acima de tudo, v o l t e.

Você também é um resultado. Você também está se transformando. Você também é um sonho se realizando.

Comece a construir seu castelo exatamente a partir de onde você está agora.
Se existe somente barro fofo e pedra lascada, construa os primeiros tijolos.
Comece a transformar seu mundo.

Comece a pagar o ônus o mais cedo possível. Quanto mais cedo você começar e quanto mais vezes você repetir o pagamento, mais cedo colherá os resultados.
então, por que não começar logo? Comece AGORA.

Aldo Novak

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O abraço

Estudos têm revelado que a necessidade de ser tocado é inata no homem. O contato nos deixa mais confortáveis e em paz.
O Dr. Harold Voth, psiquiatra da Universidade de Kansas, disse: O abraço é o melhor tratamento para a depressão.
Objetivamente, ele faz com que o sistema imunológico do organismo seja ativado.
Abraçar traz nova vida para um corpo cansado e faz com que você se sinta mais jovem e mais vibrante.
No lar, um abraço todos os dias reforçará os relacionamentos e reduzirá significativamente os atritos.

Helen Colton reforça este pensamento: Quando a pessoa é tocada, a quantidade de hemoglobina no sangue aumenta significativamente. Hemoglobina é a parte do sangue que leva o suprimento vital de oxigênio para todos os órgãos do corpo, incluindo coração e cérebro.
O aumento da hemoglobina ativa todo o corpo, auxilia a prevenir doenças e acelera a recuperação do organismo, no caso de alguma enfermidade.
É interessante notar que reservamos nossos abraços para ocasiões de grande alegria, tragédias ou catástrofes.

Refugiamo-nos na segurança dos abraços alheios depois de terremotos, enchentes e acidentes.
Homens, que jamais fariam isso em outras ocasiões, se abraçam e se acariciam com entusiasmado afeto, depois de vencerem um jogo ou de realizarem um importante feito atlético.
Membros de uma família, reunidos em um enterro, encontram consolo e ternura uns nos braços dos outros, embora não tenham o hábito dessas demonstrações de afeição.
O abraço é um ato de encontro de si mesmo e do outro. Para abraçar é necessário uma atitude aberta e um sincero desejo de receber o outro.

Por isso, é fácil abraçar uma pessoa estimada e querida. Mas se torna difícil abraçar um estranho.
Sentimos dificuldade em abraçar um mendigo ou um desconhecido. E cada pessoa acaba por descobrir, em sua capacidade de abraçar, seu nível de humanização, seu grau de evolução afetiva.
É natural no ser humano o desejo de demonstrar afeição. Contudo, por alguma razão misteriosa, ligamos ternura com sentimentalidade, fraqueza e vulnerabilidade. Geralmente hesitamos tanto em abraçar quanto em deixar que nos abracem.
O abraço é uma afirmação muito humana de ser querido e de ter valor.
É bom. Não custa nada e exige pouco esforço. É saudável para quem dá e quem recebe.

Você tem abraçado ultimamente sua mulher, seu marido, seu pai, sua mãe, seu filho?
Você costuma abraçar os seus afetos somente em datas especiais?
Quando você encontra um amigo, costuma cumprimentá-lo simplesmente com um aperto de mão e um beijo formal?
A emoção do abraço tem uma qualidade especial. Experimente abraçar mais.
Vivemos em uma sociedade onde a grande queixa é de carência afetiva.
Que tal experimentar a terapia do abraço?

Redação do Momento Espírita, a partir de adaptação do texto A importância do abraço, do Prof. Jorge Luiz Brand e Rolando Toro Araneda, Biodança, coletânea de textos.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Construção da felicidade

Não há no mundo quem não deseje uma vida de felicidades. Sonhamos e desejamos que nossos dias sejam de alegrias intensas e plenas.
Anelamos que o sorriso nos venha fácil, que os dias nos sejam leves e que seja de venturas o nosso caminhar.
É natural que assim seja. Somos seres fadados à felicidade e esse é o sentimento que encontra na alma os mais profundos significados.
Porém, na ânsia da felicidade, imaginamos que temos que buscá-la em algum ponto, que a encontraremos em algum momento, que a atingiremos em um dia determinado.
Lembramos o soneto do poeta Vicente de Carvalho que afirma que a felicidade é uma árvore de dourados pomos, porém que não a alcançamos, porque sempre está onde a pomos e nunca a pomos onde nós estamos.
Ao imaginar a felicidade como uma meta a alcançar nos esquecemos que, na verdade, a felicidade é caminho a se traçar, é trilha a se percorrer, é história a se construir.
Quando imaginamos que a felicidade chegará um dia, perdemo-nos nos dias e não enxergamos a felicidade que nos chega.
Ou não será felicidade poder deparar-se com um pôr-de-sol tingindo de vermelho um céu que há pouco era de um azul profundo? Há tantos que desejariam ver um pôr-de-sol...
Quanta felicidade pode haver em escutar as primeiras palavras de um filho, uma declaração de amor de quem queremos bem, ou ainda, o assovio do vento chacoalhando suave as folhas da árvore? Há tantos que nada escutam, nem ouvem ou percebem...
Como somos felizes por poder pensar, criar, sonhar e, num piscar de olhos, viajar no mundo e no espaço, conduzidos pela imaginação, guiados pela mente! São tantos que permanecem carcereiros de si mesmos em suas distonias mentais, nos desequilíbrios emocionais...
Preocupamo-nos tanto em buscar a felicidade, que nos esquecemos que já temos motivos de sobra para sermos felizes.
E, efetivamente, não nos damos conta que a felicidade não está em chegar, mas que ela mora no próprio caminhar.
Ser feliz é ter o olhar de gratidão perante a vida, de entendimento do seu propósito, da percepção de que ela se mostra sempre generosa a cada um de nós.
Ser feliz não é negar que na vida também haverá embates, lutas e desafios cotidianos. Afinal, esses são componentes de nosso viver e, naturalmente, podem trazer dificuldades e dissabores.
Porém, ser feliz é também perceber que os embates produzem amadurecimento, que as lutas nos fazem mais fortes e nos oferecem aprendizado.
Assim, de forma alguma vale a pena ficarmos esperando o dia em que nossa felicidade se completará.
Ser feliz é compromisso para hoje, que se inicia pelo olhar para as coisas do mundo, passa pelo coração em forma de reconhecimento pelos presentes que nos chegam, completa-se em gratidão, oferecendo à vida o que ela nos dá em abundância.

Redação do Momento Espírita.

Excesso de ansiedade pode estragar o que mal começou...

Quando um relacionamento está começando ou para começar, a maioria das pessoas costuma se encher de ansiedade, expectativas e até ilusões sobre o que pode acontecer. Sim, eu disse "pode". Assim como também pode ser que não aconteça. Ou seja, enquanto não tivermos "bola de cristal", não temos como prever o futuro. Não temos certezas nem garantias.

Sendo assim, relacionar-se é um exercício, uma possibilidade, um risco, uma tentativa. E é justamente por saber disso que muitas pessoas se deixam afogar pelo medo de que as coisas não aconteçam como elas gostariam.

Inconscientemente, para aplacar esses sentimentos tão incômodos, tentam driblá-los criando expectativas e ilusões. Mas nem se dão conta de que o excesso de pensamentos e a tentativa de controlar seus desejos só servem para gerar mais e mais ansiedade.

Daí, resta aquela sensação de urgência, aquele "buraco no estômago". O coração acelera, o humor fica instável e todo o corpo parece se mobilizar na tentativa de acelerar o mundo, as pessoas, a relação, os resultados desejados!

Cuidado! É exatamente por causa desta mania de idealizar o outro e o amor, de querer garantir que tudo se desenrole com perfeição, que a maioria das pessoas termina estragando o que mal começou.

Claro! Esta urgência que é alimentada internamente e, na maioria das vezes, inconscientemente, transforma-se em insegurança e, por conseguinte, em cobrança, em pressão, em necessidades exageradas. Enfim, transforma-se em tensão, peso, chatice...

O que deveria ser um tempo de prazer, leveza, diversão, muita conversa... tempo de se conhecerem melhor e rirem juntos de si mesmos e da vida, passa a provocar em ambos a impressão de que estão vivendo numa contagem regressiva para a explosão de uma bomba-relógio.

Assim não dá! Não há quem agüente por muito tempo... E o final dessa história é aquela triste sensação de que "tinham tudo para dar certo, mas... não se sabe por que, deu errado!". Será que não é hora de parar e refletir sobre o quanto você está confiando em si mesmo, na vida e no fluxo do universo?

Será que você não está criando qualidades e vendo coisas que nem existem? Será que o outro é real ou é invenção da sua cabeça? Sim, porque tem gente que, de tão ansiosa, termina enxergando príncipes e princesas onde só existem pessoas. Pessoas normais, imperfeitas, com seus medos e desejos... e que têm limites e que se assustam com tantas idealizações e expectativas, e que só querem, no final das contas, uma chance para ser feliz...

Sim, eu sei. Na teoria, é exatamente isso que você quer também! Mas é preciso agir, na prática, com essa mesma lógica. Se você quer uma chance, se dê uma chance! Se você quer ser feliz, aja como quem é feliz. Se você quer que essa relação dê certo, pare de tentar acelerar os acontecimentos e deixe rolar!

Isso! Deixe rolar... deixe acontecer... vá se colocando aos poucos, falando sobre você, o que sente e quer... Mas pare de transformar essa possibilidade numa espécie de ameaça. Senão, em vez de ser feliz, você e a pessoa amada conseguirão apenas viver à beira de um ataque de nervos! E amor não tem nada a ver com isso...


Rosana Braga

Problemas servem para você aprender a aprender

Nunca odeie quem lhe traz o problema. Ele é somente o professor. Resolva a dificuldade e agradeça a essa pessoa pela oportunidade de evoluir

Uma das perguntas mais freqüentes que alguém faz a si mesmo é: por que estou enfrentando este problema? Infelizmente, a maioria das pessoas encontra a resposta do modo errado: culpando o outro. A culpa é do chefe, do companheiro, dos pais, do empregado.

Mas o outro nunca é a razão de seus problemas. Se você não aprender com a dificuldade, vai repeti-la ao infinito. Vai trocar de emprego, de companheiro, de empregados, mas, quando perceber, trocou as pessoas e o problema continua o mesmo, e se repete.

Os problemas são oportunidades de aprendizado e, quando perdemos essa lição, toda dor que sentimos se torna inútil. Lembre-se: para todo problema existe solução. Aliás, essa é uma boa definição: problema é um acontecimento que vem sempre acompanhado de solução. Quando você não tiver uma solução, será necessário definir qual é o problema.

"Problema é um acontecimento que vem sempre acompanhado de solução. Quando você não tiver uma solução, será necessário definir qual é o problema" Por exemplo: você descobre que não tem dinheiro para pagar as contas. Está bem, não ter dinheiro é um problema, principalmente se os credores estão lhe cobrando e os juros aumentando. A solução provavelmente se inicia com o corte de gastos, continua com uma negociação com os credores e alguma ação para ganhar mais dinheiro. No final, extraiu-se um aprendizado de uma situação que parecia ter apenas um lado negativo.
Perceba tudo o que você pode aprender em uma situação assim:

- Aprender a gastar de acordo com seus rendimentos;

- Aprender a ser humilde para negociar com os credores;

- Aprender a ganhar mais.

A solução sempre existe! E, na maior parte das vezes, a pessoa sabe qual é. O difícil é ter a coragem de pô-la em prática. Nunca perca a oportunidade de aprender com uma dificuldade. Aprender em geral é destruir uma visão e construir uma nova perspectiva.

E, principalmente, tenha certeza de que o problema será resolvido. Se você tiver alguma dúvida disso, pense: se você morresse agora, qual seria a evolução do problema? Percebeu? Ele de alguma maneira se resolverá.

A única coisa que não funciona é jogar no outro a responsabilidade por suas dificuldades. O ódio bloqueia a criatividade e só piora as coisas. As pessoas que chamamos de inimigos são os melhores mestres que a vida nos oferece para nos ajudar a aprender as lições que nos farão crescer. Elas nos mantêm acordados para podermos evoluir. Perceba que, depois que você resolve uma dificuldade, fica até agradecido por essa pessoa ter lhe ensinado uma lição.

O médium Luiz Antonio Gasparetto certa vez falou:

“Perdoar é descobrir que você não tem razão nenhuma para perdoar; é apenas viver o aprendizado. Isso só acontece quando você aproveita a oportunidade para crescer”.

Se você carrega ódio de alguém, pense na lição que você tem a aprender com esse alguém e sua vida será muito melhor.

Se você tem muitos problemas, pense na lição que você tem a aprender com esses problemas e sua vida será muito melhor.

Aliás, sabe por que você tem tantos problemas? Pela simples razão de estar vivo. Pela simples razão de ter muito ainda por aprender.

Se você está passando por um problema, pode ficar tranqüilo: ele não será o último nem o pior.

“Roberto”, você pode perguntar, “vai me acontecer um problema pior do que este pelo qual estou passando?”

Com toda certeza. Você já notou que o problema que estamos enfrentando no momento é sempre o pior? Quando você olha para trás, certamente vê que já teve problemas muito maiores, mas a angústia do momento presente é sempre a pior.

Viver é enfrentar desafios, pois a função da vida é o aprendizado. Eu tenho um jeito de lidar com as dificuldades que me ajuda muito. Quando estou no meio de uma situação difícil, procuro afastar todas aquelas emoções que poderiam me angustiar e digo a mim mesmo: “Roberto, não faça drama! Isso é somente um exame de uma matéria em que você foi reprovado. Estude, se dedique e passe de ano”.

Os problemas são matérias que temos de aprender. Mantenha a cabeça tranqüila e procure aprender rápido a lição, para poder passar de ano. Se não aprender a lição, a vida sempre trará os mesmos problemas de volta para que você possa evoluir o mais rápido possível.

E não se esqueça: os problemas são sempre do seu tamanho. Como disse o poeta Adoniran Barbosa, “Deus dá o frio conforme o cobertor”. A solução está sempre dentro de você. Analise a situação, peça ajuda a um amigo e concentre sua atenção na solução do problema. Mais cedo ou mais tarde, inevitavelmente, você encontrará a solução. E nesse dia vai descobrir que se tornou um pouquinho melhor como pessoa.

Uma dica fundamental: nunca odeie quem lhe traz o problema. Ele é somente o professor. Resolva a dificuldade e agradeça a essa pessoa pela oportunidade de evoluir.

O mal é como chuva de granizo: faz muito barulho, às vezes machuca, mas passa logo. Já o nosso aprendizado, não. Ele é eterno.


Roberto Shinyashiki

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Auto perdão e ação responsável

Suponhamos que a cada reencarnação recebemos do Criador um canteiro com uma terra muito fértil, para plantar flores, durante toda nossa vida.
Nascemos com as sementes das flores mas, ao invés de plantá-las, arranjamos sementes de espinhos e as semeamos, enchendo nosso canteiro de espinheiros.
Vamos plantando os nossos espinhos, até o dia em que olhamos para trás e percebemos um grande espinheiro.

Então, podemos ter três atitudes diferentes:
Se cultivamos o culpismo, devido ao remorso de não ter plantado as flores que deveríamos, simplesmente nos condenamos a deitar e rolar no espinheiro para nos punirmos, tentando aliviar a consciência de culpa.

Se somos pessoas que cultivamos o desculpismo, começamos a dizer que foi o vento que trouxe as sementes de espinhos, que não temos nada a ver com isso, etc.
Finalmente, se buscamos a ação responsável, ao perceber o espinheiro, assumimos tê-lo plantado e arrependemo-nos do fato.

Depois, percebemos que as sementes das flores continuam em nossas mãos e que podemos começar a plantá-las, agora que estamos mais conscientes.
Ao mesmo tempo sabemos que devemos retirar, um a um, todos os espinhos plantados e plantar uma flor no seu lugar.

Reflitamos sobre as três atitudes:

De que adianta cravar os espinhos plantados na própria carne? Por que aumentar o sofrimento?

Por acaso os espinhos diminuem quando agimos assim? A verdade é que não. De nada adianta. Este é o mecanismo dos que nos afundamos na culpa e deixamos que ela comande nossas vidas.
Substituir os atos de desamor praticados à vida com mais desamor ainda para conosco mesmos não resolve e não cura.
Por outro lado, pensando naqueles que ainda conseguimos achar desculpa para todo e qualquer desatino, por mais absurdo que ele pareça, veremos:

Os que fingimos que o espinheiro não tem nada a ver conosco, apenas estamos postergando o despertar da consciência.
Agindo assim, muitas vezes continuamos plantando mais e mais espinhos, fazendo com que o estrago fique cada vez maior.
O hábito de sempre encontrar desculpas e justificativas para todas nossas ações tem caráter doentio e precisa de atenção imediata de nossa parte.

O ego, em fuga desastrosa, procura justificar os erros mediante aparentes motivos justos. Tal costume degenera todo senso moral e pode nos levar a desequilíbrios psicológicos seríssimos.
Apenas a última opção, a da ação responsável, é caminho seguro.
É uma atitude proativa, pois ao assumir a responsabilidade pelos espinhos plantados, arrependemo-nos e buscamos substituí-los pelas flores.

Nesse ato cobrimos a multidão de pecados, conforme o ensino da Epístola de Pedro, referindo-se ao poder de cura do amor.
Assim crescemos, aprendemos e ressarcimos à Lei maior.
Sempre que cometermos erros, procuremos nos auto perdoar, atendendo à proposta da ação responsável, que troca o peso da culpa pela carga educativa da responsabilidade.

Redação do Momento Espírita com base no cap. 3 da obra Psicoterapia à luz do Evangelho de Jesus, de Alírio de Cerqueira Filho, ed. Ebm.

Em 29.11.2011.

Tenham um dia repleto de paz!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Cada um é único

Cada ser humano tem suas peculiaridades.
Cada um tem sua história, crenças e pensamentos, que estão diretamente ligados à sua criação.
As experiências vividas na infância, os modelos familiares, os comportamentos adotados e os valores arraigados, constituem a essência de uma pessoa.
Muitos sofrem desnecessariamente por querer transformar os outros de acordo com suas crenças.
Esquecem quão profundamente essas verdades estão estruturadas.
As pessoas são únicas:
“ Ninguém é igual a ninguém e ninguém é perfeito”.
Todos nós sabemos que nenhum ser humano é perfeito. Os pais não são perfeitos.
O chefe não é perfeito. Os empregados não são perfeitos.
Os clientes não são perfeitos.
Os amigos não são perfeitos.
O cônjuge não é perfeito.
Os filhos não são perfeitos.
Nós (você e eu) também não somos perfeitos.
Todo mundo sabe disso.
Então por que queremos encontrar no outro a perfeição?
Afinal, se estamos fazendo uma viagem de aprimoramento, a imperfeição faz parte do processo evolutivo.
Portanto, por mais virtudes que alguém tenha, cometerá, em algum momento da vida, pequenos deslizes.
Ou seja, as pessoas são como são, por suas próprias razões e não para magoar os outros.
Se não se comportam segundo nossas expectativas, julgamos que estão agindo
daquela maneira para nos magoar, quando, na verdade, esse é apenas o seu jeito de ser.
Portanto, vamos repensar nossas atitudes e aceitar a vida em todas as suas formas, cores e dimensões e as pessoas como elas são.
Lembre, quanto mais seguro você se sentir em seu processo de mudança, menos dependerá, da decisão alheia, menos se sentirá prisioneiro de alguém ou de alguma coisa.
A mudança inicia em você.
Quando você muda,
O mundo muda ao seu redor!

-autoria desconhecida-

Livre-se do Passado

Para aprender a viver o momento presente é importante perceber o que estamos pensando. É essencial este autoconhecimento: detectar como são nossos pensamentos para dissolver os padrões emocionais errôneos. Precisamos começar a observar nossa mente, ser a testemunha de nossos sentimentos.

A ansiedade, o estresse, a preocupação, todos os tipos de medo são causados por pensar em excesso no futuro e por não estar vivenciando o momento presente.
Os sentimentos de culpa, tristeza, arrependimento, amargura, incapacidade de perdoar são causadas pelo excesso de passado.
Assim quando perceber que está muito ansioso, preocupado, com estresse, com medos, observe seus pensamentos ligados ao futuro, corte-os na raiz e substitua-os por pensamentos do momento presente. Procure se focar no que está fazendo, com a mente mais concentrada e tranqüila.

Quando perceber que está triste, com depressão, revoltado com as pessoas ou acontecimentos, remoendo lembranças dolorosas do passado, dissolva esses pensamentos e sentimentos negativos vivenciando o momento presente.
Todas as transformações que podemos fazer para melhorar nosso futuro estão no aqui e no agora. O presente tem o poder de nos libertar da preocupação com nossos problemas.
O único lugar, onde pode ocorrer a verdadeira mudança, onde podemos dissolver o passado e ficarmos livres da ansiedade do futuro, é no agora.
O agora, o momento presente tem muito poder. Podemos ser felizes agora, e não em um futuro longínquo e ou em um passado ilusório.

Achamos que nosso sofrimento e nossos problemas dependem apenas dos acontecimentos ou das pessoas. E, muitas vezes isso é verdade, mas apesar de tudo que nos acontece, podemos ser mais felizes se soubermos como lidar com a disfunção básica da mente: o apego ao passado e ao futuro; e o não vivenciar o momento presente.

Mesmo que todos os nossos problemas fossem resolvidos, se não estivermos mais presentes e mais conscientes no agora, outros problemas irão surgir, como uma sombra a nos seguir aonde formos.

A vida perde o frescor, a vibração quando ficamos presos nos velhos padrões de pensamento, emoções, sentimentos do passado ou ficamos alimentando expectativas em excesso pelo futuro.
A chave para alcançar suas metas, realizar seus desejos, ser mais livre e autoconfiante é estar no presente.
Este momento é o resultado de coisas que aconteceram no passado. E nos tornamos infelizes se ficamos presos a isto, não aceitando a situação presente.

Você não pode ser feliz no passado, por isso livre-se do passado.

Marcelino Tomkowsky
Psicólogo e Psicoterapeuta

domingo, 27 de novembro de 2011

Só o verdadeiro amor sabe

Temos todos essa enorme capacidade de absorver do mundo o que nos é conveniente e ignorar o que não nos convém. Vemos o que queremos ver, ignoramos o que queremos ignorar, somos capazes de ouvir sem ouvir e ver sem enxergar.
Nos criamos voluntariamente ilusões, mergulhamos no silêncio ou nas nuvens quando isso nos é conveniente. E nos apaixonamos quando a alma, carente, tem sede.
Melhor, muito melhor viver dos sonhos que da dura realidade. Neles tudo é perfeito, sem máculas, sem as dores que nos fazem acordar.

É a rotina que mata as verdadeiras relações e, sem querer encontrar uma desculpa para os desvios sentimentais, faz com que as pessoas anseiem por algo além.
Salvo exceções, o romantismo desaparece com o tempo. Os príncipes já não são assim tão cavalheiros e as princesas voltam pra casa bem antes do toque da meia-noite.
O que vemos todos os dias, vemos há tanto tempo que já nem percebemos mais.

Ai!... Quantos enganos e desenganos porque o coração não soube olhar para o interior de si mesmo! Quantas noites perdidas, carinhos recusados, desejos sufocados, porque as pessoas se esquecem de guardar a magia de um amor que chegou um dia!
Somos todos abertos aos sonhos, senão a vida seria um caminhar sobre pedras. Temos todos, confessado ou não, esse pedacinho de romantismo dentro de nós que ora aflora, ora se esconde.

Mas esse romantismo deve nos deixar abertos aos sonhos e construção de um relacionamento bonito, não deve nos perder.
Não são as coincidências que encontramos em toda nova relação que nos provam os sentimentos reais e sim as divergências que sabemos ver com maturidade e as quais tentamos resolver.
Quem ama machuca e machuca-se vez ou outra e isso é inevitável, porque justamente são os que amamos mais que possuem maiores poderes sobre nosso coração.

As roseiras sem espinhos são manipulações do homem e muitos relacionamentos são manipulações do nosso eu que busca de forma desesperada sonhos perdidos. Quanto mais sonhamos, mais nos distanciamos da realidade e maior será a ferida quando dia ou outro precisaremos acordar.

Só o verdadeiro amor sabe continuar inteiro depois de ter sofrido as provações destinadas a ele. E esse que não se quebrou é o que realmente vale a pena.
Ele não é uma idéia, é um sentimento, é a voz da alma, é o que não sabemos explicar, mas que pulsa assim mesmo. Ele vê, abre-se e aceita. Ele dói e sangra, mas segue em frente, vence os anos e as diferenças.
Duas ou três vezes mais olhe para o que você tem nas mãos! Acorde de mansinho o romantismo escondido no seu coração e dê uma oportunidade a ele.

Se preciso, reaprenda a arte de seduzir e vá ao encontro daquele amor que conhece seus pormenores, aquele que sabe suportar seu mal humor e cara da manhã seguinte. Aquele que te conheceu doente e feliz e te deu a mão para atravessar uma estrada.
A vida não é feita de sonhos, mas muitos dos nossos sonhos podemos oferecer à vida. Isso só depende de nós.

Letícia Thompson

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Compaixão por si mesmo.

Toda cura emocional inicia-se pela compaixão de si mesmo. Sem isso nada funciona. Somos assolados por conceitos, dogmas, regras que só trazem dor e julgamento. Já viemos “enguiçados” de fábrica e estamos aqui para um “recall” constante. Deus, na verdade, já nos perdoou, antes mesmos de nascermos. Quem não perdoou fomos nós mesmos.

Durante a vida caímos na cilada da busca do amor, da aprovação e do sucesso, dependendo do sistema e dos valores de inclusão onde se vive. Esquecemos que somos espíritos momentaneamente encarnados, não o contrário. Somos deuses se manifestando num corpo, por um determinado tempo, para crescer, experenciar, aprender. Culpa, autoflagelo, autocomiseração não servem pra nada, apenas para tirar você do foco. Somos uma coletânea de tentativas, acertos e erros, não pra fora e sim pra dentro. Deve-se sempre se perguntar se aquela escolha foi boa pra você e se não foi, ter a tranquilidade de refazer ou descartar. Julgar-se como alguém que errou ou que acertou é sentar-se no banco dos réus de um tribunal que está nas mesmas condições que você. Ninguém no planeta Terra tem esse direito. Julgar o outro tira-nos a chance suprema de integrar os nossos cantinhos obscuros que só vemos através de provocações externas, pois ninguém tem olhos virados para dentro. Situações, pessoas, estão constantemente nos revelando quem somos e como estamos naquele momento. Quanto mais acolhemos todas as nossas partes, mais inteiros ficamos e saímos da dualidade. O planeta está condicionado a esse holograma dual que é o bom x mal e tentamos escolher o lado bom para sermos amados, aprovados e termos sucesso. Mais não somos totalmente bons como também não somos totalmente maus. Essa busca do modelo ideal para inclusão social nos afasta de nossa verdadeira missão que é se autoconhecer e melhorar o nosso “jeitão de ser”. Não para aprovação externa, mas para uma convivência agradável conosco. Os sistemas políticos, sociais, econômicos e religiosos vigentes não nos ensinam a nos amar, nos aprovar e olhar pra dentro com a certeza que desenvolveremos o nosso talento natural, assim obtendo sucesso no que nos envolvermos.

Por conta dessa incessante busca de amor, aprovação e sucesso, esquecemos de nós e começamos a nos deixar levar pelo o que o outro acha. Esbarramos numa outra contradição, pois sendo os seres humanos únicos, individualmente falando, ninguém tem que achar nada. A única coisa que nos faz iguais é a nossa essência divina e o amor e para amarmos qualquer pessoa, temos que descobrir esse sentimento primeiro dirigido para dentro. Nos acolher, nos amar, ter compaixão pelas nossas dificuldades e limitações e transgressões é iniciar a verdadeira cura para um mundo melhor. Observe se você está levantando uma bandeira contra alguma coisa no mundo e perceba que primeiro você tem que curar isso dentro de você. Um exercício que eu acho ótimo para acelerar o processo de autoconhecimento e integração é imaginar estar numa ilha onde você não conhece ninguém, portanto não há papéis a desempenhar. Imagine também que não há regras e nem leis para convívio social. As pessoas que vivem ali estão convivendo com a natureza e sobrevivem com os recursos dela. A partir desse cenário, comece se perguntando o que gosta em você. Suas características mais atraentes externas e internas. Se escrever facilita, faça-o. Depois passe para o que você não aprecia em você e quer mudar. Quando identificar essa parte, não se julgue. Apenas reconheça que essas características são suas e que você naquele momento as acolhe e integra para uma mudança saudável. Agora o mais difícil. Localize dentro de você aquilo que você sabe que pode ser contra o seu crescimento, mas que você ainda não se convenceu que quer mudar. Pode ser desde coisas leves até as mais graves, no seu entender. Acolha do mesmo jeito, dizendo para si mesmo que apesar de você ainda não se desprender daquilo, você se aceita e se acolhe. No final, a sensação será de PAZ.

Se todos fizerem isso ao invés de apontar o dedo acusatório para fora, aí teremos uma real mudança de vida nesse lindo planeta azul. Lembrem-se “a Verdade liberta e o Amor transmuta”

Vera Ghimel

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Gente

Não tem ninguém sozinho, não.
O que tem é gente bloqueada demais, que não vê o infinito..
Porque só olha para o próprio umbigo.
É gente-pedra!
A natureza do espírito é a liberdade.
Por isso, mesmo ligado ao corpo, ele quer voar...
Mas, o que tem de gente com paúra disso, é uma enormidade.
É gente que se enraíza fortemente no corpo físico.
E o seu adubo é o medo.
É gente-planta!
Na Terra, apesar dos homens se considerarem a espécie mais avançada, há animais que parecem mais inteligentes do que muita gente.
E tem gente mais braba do que muitas bestas da mata.
Tem até gente que nem foi mordida por algum cachorro raivoso, mas que parece
ter uma hidrofobia daquelas... Rosnam, mordem e pulam na jugular de quem lhes contraria em alguma coisa.
Também tem aqueles que dão mais patadas do que burro chucro.
É gente-animal (ou melhor, gente-fera!)
Na Terra também tem gente interessante, que tenta fazer o melhor possível.
É gente com defeitos e qualidades, sempre tentando crescer...
Gente que, entre trancos e barrancos, não desiste de lutar.
Gente simples, que ora ao papai do Céu...
Gente como a gente.
É gente-gente!
E, além da Terra, também tem gente...
Gente que viaja pelo universo e vê a assinatura do Papai do Céu em cada astro.
Gente com nave, gente com forma diferente, ou igual, gente sem forma alguma
- só com a mente -, e gente comcorpo de luz... Tudo primo da gente.
É gente-estrela!
E, acima de todos os seres, o Papai do Céu, Origem de toda gente... Mineral,
vegetal, animal, hominal, angelical, estelar, tudo centelha vital d’Ele.
E como dizem os mestres espirituais, tudo é Ele!

P.S.:
Para finalizarmos esses escritos, deixamos para os leitores uma pitadinha
daquela verve extrafísica que alegra a gente:

“Nós, da Companhia do Amor, somos gente-espírito...
Porque o Amor fez a gente ser assim.
Fez a gente crescer...
E nos tornou gente-coração.
É isso. Está dado o recado, para toda gente...”
(Pedimos ao Papai do Céu que ilumine a todos os leitores, para que eles sejam gente-legal!)

Vamos nessa!

- Companhia do Amor* -

A Turma dos Poetas em Flor.

(Recebido espiritualmente por Wagner Borges – Curitiba, 14 de novembro de

2011.)

- Nota:

* A Companhia do Amor é um grupo de cronistas, poetas e escritores brasileiros desencarnados que me passam textos e mensagens espirituais há vários anos. Em sua grande maioria, são poetas e muito bem humorados.
Segundo eles, os seus escritos são para mostrar que os espíritos não são
nuvenzinhas ou luzinhas piscando em um plano espiritual inefável. Eles querem mostrar que continuam sendo pessoas comuns, apenas vivendo em outros planos, sem carregar o corpo denso. Querem que as pessoas encarnadas saibam que não existe apenas vida após a morte, mas, também, muita alegria e amor.
Os seus textos são simples e diretos, buscando o coração do leitor.
Para mais detalhes sobre o trabalho dessa turma maravilhosa, ver os livros
"Companhia do Amor - A Turma dos Poetas em Flor – Volumes 1 e 2" - Edição
independente - Wagner Borges, e sua coluna no site do IPPB (que é uma das seções mais visitadas no site): www.ippb.org.br.

Obs.: Enquanto eu digitava essas linhas, sei lá porque, lembrei-me de um texto antigo, queescrevi no ano de 1999. Então, posto o mesmo logo abaixo.

O CAMINHO DA EXPERIÊNCIA

- Por Wagner Borges -

Há um caminho que não pode serensinado a ninguém: o caminho da experiência!
Ele é feito de vivências práticas no cotidiano da vida.
Cada um tem seu rumo, sua escolha e suas consequências.
A ascenção evolutiva do ser é realizada através de sucessivas vidas, dentro e fora da carne, em vários contextos de aprendizado.
Logo, cada um deve realizar em si mesmo o desenvolvimento de pensamentos claros, o equilíbrio emocional e o domínio das próprias bioenergias.
Ninguém pode realizar esse desenvolvimento no lugar de outro ser.
É valor evolutivo.
É testemunho pessoal.
É iniciação contínua.
É trabalho a ser feito.
É a ampliação da consciência.
É o “vir a ser” de cada um.
Na caminhada evolutiva, váriosseres avançados podem ensinar valores
conscienciais sadios à grande massa humana que tateia desnorteada pelas provas da existência terrestre.
Porém, se os mestres espirituais podem indicar bons princípios, nem mesmo eles podem tirar do Ser em evolução a oportunidade do aprendizado e o mérito da vivência.
Nenhum mestre, guru ou instrutor espiritual pode viver por alguém.
Eles podem até sacrificar a própria vida por alguém, mas não podem dar aquilo que só a experiência pode dar: A MATURIDADE DA VIVÊNCIA!

domingo, 20 de novembro de 2011

Início

Onde você estiver, é sempre o início.
É por isso que a vida é tão bela, tão jovem, tão virgem.
Quando você começar a pensar que algo está completo, começará a ficar morto.
A perfeição é morta; assim, os perfeccionistas são suicidas.
Desejar ser perfeito é uma maneira indireta de cometer suicídio.
Nada jamais é perfeito, não pode ser, porque a vida é eterna.
Nada jamais se conclui; não existe conclusão na vida —
apenas pontos cada vez mais elevados.
Quando você atinge um ponto culminante, um outro está desafiando-o, chamando-o, convidando-o.
Assim, lembre-se sempre de que onde você estiver é sempre um início.
Então você sempre permanece uma criança, você permanece virgem.
E essa é toda a arte da vida: permanecer virgem, permanecer novo e jovem, não corrompido pela vida, não corrompido pelo passado, não corrompido pela poeira que normalmente se junta nas estradas da jornada.
Lembre-se: cada momento abre uma nova porta.
Isso é muito ilógico, porque sempre pensamos que, se houver um começo, deverá haver um fim.
Mas nada pode ser feito.
A vida é ilógica: ela tem um começo, mas não tem um fim.
Nada que está realmente vivo jamais termina, mas segue continuamente em frente.

-Osho-

Chama Divina

Ao olhar para tudo o que acontece no Universo que conhecemos,
você perceberá que nada acontece por acaso.
Nada é jogado ao vento, nem se move sem razão.
Estrelas, satélites, planetas, marés, ventos e direções,
seguem um plano ordenado, e podem ser acompanhados por equipamentos.

Se em tudo, existe um motivo, uma rota, um destino,
porque seria diferente com o ser humano?

Somos exatamente aquilo que vamos criando,
com nossas experiências, com nossos estudos, desejos...

Quando nos entregamos aos desejos da carne,
sentimos que tudo fica tão "sem graça", tudo passa tão rápido.
Ao contrário, quando nos entregamos aos desejos da alma,
a contemplação da vida, das pessoas e de nós mesmos,
descobrimos um mundo totalmente novo
que vai revelando coisas novas a cada instante.

Alma querida,
só você pode mudar o que não está de acordo com o seu desejo.
Só você pode virar esta ou aquela rua, comer esta ou aquela refeição,
fumar este cigarro que mata,
beber esta bebida que tira os sentidos,
usar a droga que finge libertar,
enquanto aprisiona cada vez mais a sua alma.

Alma querida,
só você pode escolher onde seus passos vão te levar.
Por isso, pense...reflita...analise os prós e os contras,
afinal de conta, quem vai receber os frutos daquilo que você plantar,
é a pessoa mais importante na sua vida: você mesmo.

Alma querida,
sorria para a vida que se expressa de mil formas,
e em todas elas, a que mais se destaca, o amor Universal,
te abraça agora em forma de brisa, de chuva miúda,
de frio da tarde, ou do calor do Sol que a todos ilumina,
sem distinção, sem se importar com nenhuma qualidade que julgámos importante.

Não se julgue.
Não se compare.
Não se exalte.

Tudo é luz, inclusive você, chama divina que tudo pode.

Paulo Roberto Gaefke

Conspiração Espiritual

Na superfície da terra exatamente agora há guerra e violência e tudo parece obscuro.
Mas, simultaneamente, algo silencioso, calmo e oculto está acontecendo
e certas pessoas estão sendo chamadas por uma luz mais elevada.
Uma revolução silenciosa está se instalando de dentro para fora.
De baixo para cima.
É uma operação global.
Uma conspiração espiritual.
Há células dessa operação em cada nação do planeta.
Vocês não vão nos assistir na TV.
Nem ler sobre nós nos jornais.
Nem ouvir nossas palavras nos rádios.
Não buscamos a glória
Não usamos uniformes
Nós chegamos em diversas formas e tamanhos diferentes
Temos costumes e cores diferentes
A maioria trabalha anonimamente
Silenciosamente trabalhamos fora de cena
Em cada cultura do mundo
Nas grandes e pequenas cidades, em suas montanhas e vales,
Nas fazendas, vilas, tribos e ilhas remotas
Você talvez cruze conosco nas ruas
E nem perceba…
Seguimos disfarçados
Ficamos atrás da cena
E não nos importamos com quem ganha os louros do resultado,
e sim, que se realize o trabalho
De vez enquanto nos encontramos pelas ruas
Trocamos olhares de reconhecimento e seguimos nosso caminho
Durante o dia muitos se disfarçam em seus empregos normais
Mas à noite, por atrás de nossas aparências,
o verdadeiro trabalho se inicia
Alguns nos chamam do Exército da Consciência
Lentamente estamos construindo um novo mundo
Com o poder de nossos corações e mentes
Seguimos com alegria e compaixão
Nossas ordens nos chegam
da Inteligência Espiritual e Central
Estamos jogando bombas suaves de amor sem que ninguém note; poemas- abraços –
musicas- fotos- filmes- palavras carinhosas- meditações e preces- danças- ativismo
social- sites- blogs- atos de bondade…
Expressamos- nos de uma forma única e pessoal
Com nossos talentos e dons
Sendo a mudança que queremos ver no mundo
Essa é a força que move nossos corações
Sabemos que essa é a única forma
de conseguir realizar a transformação
Sabemos que no silêncio e humildade
temos o poder de todos os oceanos juntos
Nosso trabalho é lento e meticuloso
Como na formação das montanhas
O amor será a religião do século 21
Sem pré-requisitos de grau de educação
Sem requisitar um conhecimento excepcional para sua compreensão
Porque nasce da inteligência do coração
Escondida pela eternidade
no pulso evolucionário de todo ser humano
Seja a mudança que quer ver acontecer no mundo
Ninguém pode fazer esse trabalho por você
Nós estamos recrutando
Talvez você se junte a nós
Ou talvez já tenha se unido
Todos são bem bem-vindos
A porta está aberta.

Autor desconhecido

A Fé

A Fé é um elemento vibratório inerente às vossas células, e há de ser despertado e dinamizado em vosso mundo tridimensional. Pertence a um nível de sutilização maior que esse em que agora vos encontrais, e é ela que permite que a transmutação celular ocorra.

A Fé é um elemento luminoso sutil, projeção de energias suprafísicas, e que promove a ligação entre a vibração material e a imaterial. Isso é importante para a transmutação de centros inferiores e dos componentes cerebrais, que estão tendo suas energias elevadas nos indivíduos resgatáveis. As células do cérebro devem despertar em si a Fé, pois apenas assim poderão captar e transmitir às demais – através da rede nervosa física e sutil – o espírito e a força da transcedência.

Nos momentos de prova e naqueles em vossos corpos são atacados por forças retrógradas, esse elemento luminescente é a base de sustentação para que as células não sejam dominadas por elas, para que se mantenham coligadas com o nível superior e se elevem através da aspiração.

O resgate dos corpos não é possível se a Fé não está presente, pelo menos em certa proporção.

A Fé é a ponte que liga as margens do Grande Rio. É a chave que vos leva ao reino que vos espera. Aquietai-vos. Abri-vos à Fé, pura e simplesmente, e deixai-vos permear por ela.

Não deveis esperar que vossos irmãos acordem para as realidades que a vós estão sendo mostradas. Haveis de considerar que esta humanidade passou por uma queda e é apenas uma parte dela que agora se regenera e será resgatada. Além disso, as células cerebrais de muitos resgatáveis estão embotadas pela densidade material de seus pensamentos e desejos, e reagem mecanicamente aos impulsos que recebem do meio ambiente, aceitando-os.

Não vos esqueçais de que a mentira, a falsidade e o engano premeditado são insuflados no homem pelas forças degenerativas. Aqueles de vós que compactuam com essas ações estão ingressando no caminho da desintegração.

Extraído do livro “Hora do Resgate” - Trigueirinho

sábado, 19 de novembro de 2011

Amor, somente amor

Será que ainda nesta existência conseguiremos olhar à nossa volta e perceber que as pessoas que estão perto, as que estão longe, as jovens, as velhas, as que gostamos, as que evitamos, todas enfim, nada mais são que uma preciosa e única manifestação da Unidade, do principio espiritual que a tudo governa no Universo?

Será que finalmente conseguiremos expandir nossa consciência para muito além dos limites de nossas crenças, de nossos desejos e hábitos, de nosso núcleo familiar, nossa tribo e das fronteiras de nosso Brasil, de nosso continente, abraçando virtual e amorosamente todos os seres da Terra e todos os outros viajantes cósmicos?

Será que seremos capazes de ir além da ilusão da matéria, de reconhecer nossa Divindade, nossa imortalidade e o permanente movimento de evolução que nos tem como protagonistas?

Como podemos deixar de lado, fora de foco, a essência de nossa vida em prol de aspectos materiais muitas vezes banais, limitados, que bloqueiam nosso caminho rumo à verdadeira felicidade?

Como continuar a buscar fora de nós aquilo que sempre esteve em nosso interior, escondido como um diamante bruto, por uma casca que facilmente pode ser quebrada pela vibração cristalina da música das estrelas?

Como não conseguir enxergar a beleza, a perfeição da Obra, o infinito encanto que nos é oferecido a cada manhã, a cada noite, a cada instante de observação daquilo que é, finalmente afinados às leis imutáveis que nos acompanham na viagem...

O que pode ser mais forte que a nossa realização como seres de Luz que somos, únicos em nossas características e capazes de desenvolver ações poderosas e criativas desde que consigamos assumir e manifestar nossa força real?

O que pode superar a imensa felicidade que o Amor Incondicional é capaz de nos proporcionar? A plenitude absoluta brotando de uma vida nova nascendo, do sorriso de uma criança, daquele sentimento puro de amizade e afeto... daquele abraço fraterno, de um beijo e um afago espontâneos, uma atitude desinteressada de apoio, de solidariedade para com nossos semelhantes menos favorecidos?

Bem sabemos que tudo isso não tem valor, nunca poderá ser comprado ou negociado, somente trocado entre os que dele souberem se nutrir, direto de uma Fonte generosa e inesgotável!

Pois é... a maioria corre, desmotivada e perdida - dia após dia, num movimento incessante - seguindo sinais traiçoeiros, iludida por mensagens e pseudo-exemplos de sucesso que acompanham determinados comportamentos e atitudes, normalmente modismos passageiros repetidos até a exaustão pela mídia a serviço exclusivo do lucro a qualquer custo, gerando ao final somente frustração e um profundo sentimento de alienação. Esses valores nos afastam do que é real, obrigando a maioria a acompanhar - sem sequer perceber - um movimento massificante e extremamente perigoso, que retira de nós o controle da existência, nos afastando do nosso centro, da missão de vida que escolhemos antes de encarnar.

Um comportamento destrutivo e nefasto que passa por cima das leis do Universo, gerando divisão, dualidade, agredindo a natureza e seus seres. Uma atuação impiedosa que provoca a acelerada destruição do ecossistema (aí incluindo a raça humana), ao continuar o ritmo atual de ações obtusas e irresponsáveis que são protagonizadas ou avalizadas pela maioria de nossos governantes...

Mas... o que sinto, como muitas outras pessoas à minha volta e pelo mundo afora, é que algo está acontecendo de muito positivo, a despeito da aparente loucura que nos cerca. É algo que somente os mais sensíveis percebem, provavelmente após já terem alterado o ritmo e em seguida o rumo de sua vida, atendendo a um chamado que vem de dentro, que é forte e claro. Uma mudança de atitude que exige entusiasmo, coragem, como todas as transformações importantes que nos levam a andar por espaços desconhecidos, que nos tiram da região de conforto, na qual por muito tempo estivemos presos, mas que hoje não consegue mais nos segurar!

Sim, se Você chegou até este ponto do texto, escrito como sempre com a colaboração dos Guias que estão neste momento me intuindo de forma suave, seguramente está pronto para dar mais um passo para cima, buscando sua essência, seu norte verdadeiro, sua Luz. V. se tornará mais um importante membro de uma comunidade aberta, cada vez mais ampla e determinada, um farol a iluminar outros navegantes, mais um semeador de idéias e conceitos em nome de Deus Pai/Mãe, do Grande Arquiteto do Universo, chame-O como melhor lhe agradar... afinal se não existe separação, nem dualidade, estamos todos nós na vibração que manifesta o Todo que está em Tudo: o Amor Incondicional que espera ser finalmente nossa força motriz principal, nossa bússola, nossa cartilha, que se encontra somente a um palmo de seu queixo... bem dentro de seu coração.

Seja feliz, seja V. mesmo, seja o Amor! Somos Todos UM!

Sergio
Site - STUM

Pássaro ou árvore

Há momentos na vida em que somos pássaros.

Queremos voar, mas nossas asas são curtas e não nos permitem chegar além do horizonte.

O que podemos está sempre aquém do que desejamos.

Há momentos na vida em que temos longas asas. Podemos alçar extensos vôos, mas nossos limites são determinados pelo peso das bagagens que a vida nos dá.

São malas que atendem por diversos nomes: Bom senso, juízo, medo.

Há os que se livram de seu peso e conseguem voar muito alto.

Alguns atingem destinos fantásticos; muitos conhecem o sabor do desastre.

Mas há momentos na vida em que deixamos de voar. É quando nos tornamos árvores, quando nos percebemos enraizados a terra, presos no espaço e no tempo.

Não nos damos conta desta mudança, que nos tira as asas e nos empresta galhos e ramos. Apenas descobrimos que somos assim.

Mas quando deixamos de procurar a luz, ou desistimos de cavar em busca de energia, paramos de crescer. Mas não há árvores assim.

As árvores perseguem seu destino, que é crescer e se alimentar.

Assim como há pássaros que só buscam voar.

Saber o momento do vôo ou o instante de se enraizar é a grande sabedoria humana.

Saber viver intensamente o momento de polinizar as flores, ou o momento de deixar ao vento e a chuva que espalhem nossas sementes, eis o destino da vida.

Se você é pássaro, voe em busca de seu sonho.

Se você se descobriu árvore, cresça o mais alto que puder e deixe a terra cuidar de suas sementes.

-Autor desconhecido-

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Conto Chinês

Conta-se que, por volta do ano 250 a.C, na China antiga, um príncipe da região norte do País estava às vésperas de ser coroado Imperador, mas, de acordo com a lei, deveria se casar. Sabendo disso, resolveu fazer uma disputa entre as moças da corte, inclusive quem quer que se achasse digna de sua proposta que não pertencesse à corte.

No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e apresentaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.

Ao chegar à casa e relatar o fato à jovem filha, espantou-se ao saber que ela já sabia sobre o dasafio e que pretendia ir à celebração.

Então, indagou incrédula: — Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça. Eu sei que você deve estar sofrendo, mas não transforme o sofrimento em loucura.

A filha respondeu: — Não, querida mãe. Não estou sofrendo e muito menos louca. Eu sei perfeitamente que jamais poderei ser a escolhida. Mas é minha única oportunidade de ficar, pelo menos alguns momentos, perto do príncipe. Isto já me torna feliz.

À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, inicialmente, o príncipe anunciou o desafio: — Darei a cada uma de vocês uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura Imperatriz da China.

A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de cultivar algo, sejam relacionamentos, costumes ou amizades.

O tempo foi passando. E a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisaria se preocupar com o resultado.

Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara. Usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho; mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e da sua dedicação, a moça comunicou à mãe que, independentemente das circunstâncias, retornaria ao palácio na data e na hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.

Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes. Mas, cada jovem com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada. Nunca havia presenciado tão bela cena.

Finalmente, chega o momento esperado e o príncipe passa a observar cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anunciou o resultado, indicando a bela jovem que não levara nenhuma flor como sua futura esposa. As pessoas presentes na corte tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque o príncipe havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado.

Então, calmamente o príncipe esclareceu: — Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma Imperatriz. A flor da Honestidade. Pois, todas as sementes que entreguei eram estéreis.

"O homem honesto não será desviado do que é digno por coisa nenhuma." (Sêneca)

Falar por falar rouba energia do ser

"Palavras vãs, promessas fúteis, interesses superficiais, pequenas mentiras – no fundo, pequenos delitos contra o universo, contra si e contra as outras pessoas; assim poderíamos classificar o ato de materializar palavras em vão.

Sentir é preciso, respeitar é parte do processo, apreciar é a chave…

Viver é mais que um ato burocrático – falar demais está relacionado com o ato burocrático de viver, consagrando o ato de consumir e de algum modo, com o ato de expandir o vazio.

Quanto mais vazio um recipiente está, mais barulho ele fará ao ser tocado. Imagine uma lata ou um tambor, quando preenchidos e quando vazios – há uma clara distinção entre os dois estados.

O ser humano acostumou-se a jogar as palavras de forma vazia, e isto rouba energia dele próprio. Prometer em vão, jogar frases no ar sem compromisso algum com o que está sendo falado, como se o falado num momento não mais tivesse relação com a vida depois. Assim vemos a educação que ensina a ação, mas esquece-se de educar o pensar, o sentir, o perceber e o intuir.

Pronunciamentos vagos, evasivos e sem chances de realmente acontecer são produtos diários da jactância verborrágica de políticos ou falso profetas dos novos tempos, aí não me refiro só aos falsos místicos, mas inclua-se aí os profetas da economia ou críticos de poltrona, que se constituem em verdadeiros gurus dos novos tempos, propondo caminhos e soluções, como se o planeta vivesse apenas de números – vazios na maioria das vezes, que são usados com propósitos questionáveis e algumas vezes deploráveis.

Estruturar aquilo que vai ser falado é importante, mas sem a integração experiência vivida – sentida vai resultar em cria estéril do intelecto, sem unidade com a mente e sem força.

Saber deixar fluir as palavras junto do sentimento do que elas retratam pode dar força a quem ouve,mas o poder daquele conhecimento só vai ser expresso quando colocado em prática.

Quando falar, o que falar e como fazê-lo?
O conteúdo pode ser importante, ou não; isto não é o que mais importa.O que importa?

Perceber o quando se pronunciar é algo que só com sensibilidade se consegue, o que falar e como fazê-lo é algo que a intuição indica – para tanto a relação com o silêncio é um requisito.

Pode parecer paradoxal relacionar falar com silêncio, mas considerando-se que a natureza original do ser é a paz, que pode ser entendida como um estado de silêncio interior, a experiência do silêncio não deveria ser tão distante da realidade interior das pessoas.

A prática do silêncio interior possibilita o fortalecimento da harmonia interna e o convívio em ambientes de ruído externo sem resultar em influências diretas na pessoa.

A pessoa em harmonia consegue perceber o momento de interagir e capta o tipo de atitude a ter – mesmo em situações de conflito ou conturbações externas; assim, sensibilidade e harmonia se inter-relacionam de maneira estreita e determinam a qualidade do que vai ser externalizado, sejam palavras ou atitudes.

Integrar a energia que vem da alma, a energia que vem dos sentimentos ou da percepção alimentada pela experiência vivida – ou pelo menos sentida, às palavras escolhidas para retratar o que vai ser falado – isto é o que faz da arte de se expressar, algo especial e com “espírito”, que vai criar mais vida e transferir algum significado a quem ouve ao mesmo tempo que vitaliza quem fala."

Autoria: Herbert Santos
Livro: Estética da Esperança

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Saboreie seu café

Um grupo de ex-alunos, todos muito bem estabelecidos profissionalmente, se reuniu para visitar um antigo professor da universidade.
Em pouco tempo, a conversa girava em torno de queixas de estresse no trabalho e na vida como um todo.
Ao oferecer café aos seus convidados, o professor foi à cozinha e etornou com um grande bule e uma variedade de xícaras de porcelana, plásticas, vidro, cristal; algumas simples, outras caras, outras requintadas; dizendo a todos para se servirem.
Quando todos os estudantes estavam de xícara em punho, o professor disse:
"Se vocês repararem, pegaram todas as xícaras bonitas e caras, e deixaram as simples e baratas para trás". uma vez que não é nada anormal que vocês queiram o melhor para
si, isto é a fonte dos seus problemas e estresse. Vocês podem ter certeza de que a xícara em si não adiciona qualidade nenhuma ao café.
Na maioria das vezes, são apenas mais caras e, algumas vezes, até ocultam o que estamos bebendo. O que todos vocês realmente queriam era o café, não as xícaras, mas escolheram, conscientemente, as melhores xícaras e então ficaram de olho nas
xícaras uns dos outros.
Agora pensem nisso: A Vida é o café, e os empregos, dinheiro e posição social são as xícaras...
Elas são apenas ferramentas para sustentar e conter a Vida e o tipo de xícara que temos não define, nem altera a qualidade de Vida que vivemos. Às vezes, ao nos concentrarmos apenas na xícara, deixamos de saborear o café que Deus nos deu".
*Deus côa o café, não as xícaras...
Saboreie seu café!
-a.d-

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Um caminhar mais livre

A vida sempre nos dá lições preciosas para o nosso crescimento, mas algumas fazem tanta diferença que são um marco entre um tempo e outro.
Uma das lições mais preciosas que vivenciei, foi quando me dei conta que a opinião do outro sobre mim, ou sobre coisas que me são importantes, são só um ponto de vista, e não têm o poder de mudar o que eu realmente sou...

É que muitas vezes nos sentimos valorizados ou desvalorizados com o julgamento do outro, e isso, conforme o caso, tem o poder de nos colocar muito para baixo... Como se a opinião do outro fosse verdade absoluta e, se for uma avaliação que consideramos "negativa", vinda de alguém que temos consideração, pensamos erroneamente que aquilo nos diminui de alguma forma...

Quando um dia, diante de um comentário assim, que poderia me deixar triste, vi-me quase indo pelo caminho de me sentir depreciada e para baixo, até que, por um segundo de lucidez, percebi que aquilo era só um ponto de vista, e que não tinha o poder de me afetar... a não ser que eu desse importância suficiente a esse ponto de vista para me sentir desvalorizada por ele.

Foi quase mágico o que se operou dentro de mim por aquela constatação... não é porque alguém fala algo... que aquilo vai mudar o que você realmente é.
Não é porque eu gosto do azul e a outra pessoa gosta do amarelo, que isso vai qualificar ou desqualificar uma dessas cores; elas são o que são, independente do meu gosto...

E a partir daí, você pode receber o que vem do outro com mais leveza e aprendizado, sem, no entanto, deixar que aquilo o tire do eixo... você começa a respeitar mais o sagrado ponto de vista do outro como apenas mais um ponto de vista e começa a não querer defender tanto suas idéias... porque sabe que é somente o seu ponto de vista entre tantos outros... E a partir daí você até presta mais atenção e tira melhor aprendizado, porque passa a se abrir para o que o outro realmente quis dizer.

Temos a mania de receber tudo de forma muito pessoal, e vamos perceber que não precisamos levar tudo tão a sério, tão a ferro e fogo.

Li uma vez em uma apostila sobre a raiva, algo mais ou menos assim: se alguém lhe fala que seu nariz é grande, e se ele é mesmo, por que deixar se afetar por isso? Se ele não é grande por que deixar se afetar por isso? O que o outro fala, sendo verdade ou mentira, não vai mudar o tamanho do seu nariz.

Nesses tempos de tantas mudanças, onde já temos tantos problemas, saber lidar com a ação do outro, pode ser muito precioso e evitar muitas amolações...
Muitas vezes, o outro não tem nenhuma intenção de magoá-lo e, conforme suas crenças, você recebe aquilo de forma negativa... Não é o que o outro faz, mas como você recebe o que o outro faz que o deixa "bem ou mal".

O que se manifesta fora também está dentro... e se o outro fala algo que nos deixa tristes, é porque, de alguma forma, uma parte nossa também tem "aquela opinião" temos também aquela crença.
Mas é só uma crença, e não representa quem verdadeiramente somos... e é uma oportunidade de libertar mais uma coisa que ainda nos limita...

Ao aceitarmos o que vem de fora, sem colocarmos um peso excessivo, para o negativo ou para o positivo, sabendo que fomos nós que atraímos aquela situação, que está em sintonia com algo que também está dentro de nós, com a consciência que aquilo não tem nenhum poder de afetar a nossa verdadeira natureza, vai tornar muito mais leve nossa vida e mais livre nosso caminhar.

Rubia A. Dantés

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Sou

Visitante em meu próprio lar
Viajante buscando estar
Habitante de um só lugar
Sou de Deus, de adeus e voltar...

Nada tenho além do que sou
Nada levo além do que sou
Sou de Deus, de adeus e voltar...

Cintilante... O céu a sonhar
Flamejante... Tal chama a voar
Importante... O fim que terá
Sou de Deus, de adeus e voltar...

Nada tenho além do que sou
Nada levo além do que sou
Sou de Deus, de adeus e voltar
Sou partida, trilha e chegar.

Somos todos visitantes em nossos próprios lares da Terra.

Como Espíritos que somos, seres inteligentes da Criação, habitamos o espaço. E desse espaço nos apartamos momentaneamente, vestindo corpos carnais, no que conhecemos como encarnação.

A ação de entrar na carne é necessária para nosso crescimento espiritual.

Tal vinculação mais intensa com a matéria nos proporciona experiências únicas, vivências fundamentais para o desenvolvimento das virtudes e combate às imperfeições.

Somos viajantes, sim, pois ao longo de nossa evolução habitamos muitos corpos em muitos mundos, conforme a necessidade de cada um de nós.

Em cada vida chegamos com nossa bagagem moral e intelectual, nossas virtudes conquistadas e nosso conhecimento a respeito das coisas.

Cada vez que partimos é só isso que também levamos conosco. Nada além dos tesouros da alma. Tudo que não é da alma, fica.

A matéria, o corpo, as coisas... Tudo é instrumento, e não finalidade.

O instrumento precisa ser bem cuidado, bem administrado, pois que é o lavrador sem sua enxada e seus braços?

Mas o trabalhador do campo sabe muito bem que seu verdadeiro objetivo é a colheita. É ela que o sustenta e provê alimento para sua família.

Somos de Deus, criaturas perfectíveis, geradas por essa inteligência suprema, de máxima bondade, que chamamos Pai.

Esse Pai Maior deseja nossa felicidade e nos dá todos os meios necessários para alcançá-la.

Somos de adeus, pois a vida é um ir e vir constante. Muitos de nós já aprendemos, inclusive, a trocar este adeus por até breve.

Não perdemos ninguém pois, em primeiro lugar, ninguém nos pertence de fato e em segundo, porque aqueles que amamos, assim como nós mesmos, são imortais.

Não possuímos uns aos outros. O apego excessivo é causa de dor.

Somos de voltar, pois sempre recebemos novas chances. A reencarnação é uma realidade da qual não podemos nos esquivar, acreditando nela ou não.

Nada tenho além do que sou
Nada levo além do que sou
Sou de Deus, de adeus e voltar
Sou partida, trilha e chegar.

Redação do Momento Espírita, com base no poema Sou, do livro No castelo do Espírito, de Andrey Cechelero, ed. Immortality.
Em 11.11.2011.

Entregue-se á pulsação da vida!

As pessoas sentem medo de se expor. Realizar aquilo que sentem que devem fazer, manifestando seu brilho interior, lhes parece perigoso demais. Brilhar é algo assustador.

Enquanto vivem uma vida sem sentido, tudo o que mais querem é sentir o brilho intenso de sua Luz interna se manifestando. Porém, existe um limitador invisível, bloqueando a expansão dessa luz. Isso não é uma força externa, mas um mecanismo interno de defesa, criado para que, quando começarem a brilhar muito, a ponto de correrem riscos, automaticamente esse mecanismo seja acionado, e todo o movimento de expansão e brilho de sua luz, cesse. Quando isto ocorre, parece que tudo o que estavam alcançando, foge de suas mãos e não conseguem mais segurar ou retomar. Simplesmente tudo se vai.

Podemos pensar que isso as deixaria preocupadas. Mas não, apesar de "perderem" aquilo que já estavam conquistando, sentem-se bem. É como se se sentissem mais seguras perdendo tudo, do que quando estavam alcançando resultados satisfatórios.

Se tivessem a verdadeira coragem de descobrir a verdade e se perguntassem por que deixaram tudo se perder, por que esconderam sua luz interna novamente, a resposta seria algo assim: é perigoso demais brilhar e me expor. É assustador. Quando brilho muito, as pessoas à minha volta gostam, me querem e me aceitam. O mundo começa a descobrir minha existência e minha vida - pessoal e profissional -, começa verdadeiramente a fluir. Mas eu sinto que isso não durará, que logo acabará, que algo ruim acontecerá, que perderei tudo. Sempre que conquisto algo, perco em seguida, e isso é muito doloroso. Então, imagine se vier a conquistar algo com meu brilho intenso, em que estarei exposta ao mundo, como sei que fracassarei, o mundo todo assistirá à minha queda. Assim como, em exposição pelo meu brilho, o mundo assiste à minha expansão e elevação, ao perder tudo, o mundo assistirá à minha derrota. É como se eu fosse ser "destruída em praça pública". Não adianta, a crença que tenho é de que se eu me expuser, algo extremamente ruim irá acontecer.

Esses movimentos de expansão e contração da essência divina, são perfeitamente naturais para a existência humana.

Quanto mais as pessoas evoluem, mais se tornam conscientes desses movimentos. Mesmo assim, cada vez que a contração ocorre, ficam muito decepcionadas, pois percebem que, mais uma vez, não conseguiram sustentar seu brilho. Ficam inconformadas, com sua covardia ao tirarem sua luz do mundo, para que ninguém perceba qualquer vislumbre que seja, de sua existência. Isto as preocupa, pois sabem que seu desenvolvimento depende da expansão de sua luz, e que poderão "perder" negócios e pessoas, se se esconderem. Mas, assustadoramente, mesmo com essa consciência, não conseguem voltar a permitir que a mesma expansão mais intensa de seu ser interior, se manifeste como gostariam. Há algo dentro delas, sem que possam controlar, definindo que é mais seguro ficar assim, vivendo de forma mais apática, a viver em expansão. E, impotentes, assistem-se dando as costas ao sucesso, ao desenvolvimento e à evolução. Tem plena consciência desse movimento e nada conseguem fazer para mudar. É algo mais forte do que sua vontade consciente de mudar, de voltar a brilhar. Simplesmente, não conseguem e ficam indiferentes aos resultados negativos ou menos favoráveis, que isso poderá gerar.

Existe alguma saída para mudar isso?

A saída, que trará resultados de mudança dessa realidade interna, é a pessoa buscar encontrar e conhecer essa verdade, e aceitar que esse é um movimento natural para todos os seres humanos. A crença de que brilhar é perigoso, está no inconsciente da maioria das pessoas. A aceitação é o único caminho que poderá levar à mudança deste mecanismo. Se a pessoa resistir a isso e, inconformadamente, não quiser aceitar essa realidade interna, haverá luta. Quanto mais lutar contra algo, mais desse algo terá. Aceitar não significa se entregar como um perdedor, significa não lutar, não criar conflito. Aceitar traz o relaxamento necessário para que, cada vez que houver o movimento de contração, a pessoa possa aproveitar, para levar, para dentro de sua essência, tudo o que ‘aprendeu e conheceu, durante o movimento de expansão. Ao invés de se sentir perdedora, fracassada e deprimida, cada vez que recolher sua luz, deverá aproveitar para refletir sobre a expansão, sobre o prazer que ela traz, sobre o que aprendeu e conquistou, como poderá aproveitar melhor quando um novo movimento de expansão acontecer.

Assim, por estar mais consciente do que realmente está ocorrendo e do significado divino desse movimento, cada vez mais terá coragem de se expor ao mundo e expandir sua luz, oferecendo e manifestando seus dons, seu amor, sua luz interior. Porém, não deverá se expandir, já esperando o momento da contração. Não, isto seria absurdo. O ideal, será apenas se entregar ao movimento de expansão, a esse divino fluxo natural da vida, observando o brilho de sua luz, a alegria acontecendo em seu coração, e a paz que terá durante a realização de suas atividades. Quanto mais se entregar, mesmo que sinta o medo se fazendo presente, mais brilhará. Deverá estar atenta para sentir e perceber tudo o que ocorre enquanto brilha, para que conheça, cada vez mais, a realidade que ocorre quando está em sua Presença divina. A pessoa sentirá muita alegria e, ao mesmo tempo, talvez sinta medo. Mas estará tudo bem. O ideal será estar em expansão, como se fosse durar para sempre, mesmo que sua crença no pior, esteja se mostrando presente. Deverá aceitar também essa contradição.

Se e quando, ao estar em expansão, o movimento de contração começar a acontecer, deverá também haver uma entrega a este. A pessoa, por aceitar e estar consciente dessa nova realidade, conseguirá se entregar à contração, sem luta. Saberá o que está acontecendo e permitirá que ocorra, desejando aprender a superar essas oscilações.

Quanto mais a pessoa aceitar, como algo natural, esses movimentos de expansão e contração, mais tempo ficará em expansão, e menos em contração. Menos medo terá, mais entregue ficará e mais expansão terá. Um movimento será consequência do outro, de forma natural e espontânea.

Enfim, esta é a verdadeira pulsação da vida!

Tudo pulsa, nosso coração pulsa, o Universo pulsa!

Entregue-se a essa divina pulsação e viva feliz!

Teresa Cristina Pascotto

domingo, 13 de novembro de 2011

Oração da Manhã

" Este é o dia que o Senhor me fez! Hei-de me rejubilar e de me alegrar com ele.
Maravilhas ocorrerão na minha vida no dia de hoje. Vou conhecer pessoas maravilhosas e interessantíssimas.Vou completar todos os meus compromissos em ordem Divina, e vou realizar hoje grandes coisas! Meu Sócio Silencioso revela-me novos e melhores caminhos a seguir. Sei que o Poder Infinito não conhece obstáculos, não conhece barreiras. Creio que Deus me está fazendo prosperar além das minhas melhores expectativas! Sei e acredito que...." Todas as coisas são possíveis para aquele que crê" (Marcos 9:23)

Oração extraída do livro: Para Uma Vida Melhor

Autor: Dr.Joseph Murphy

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A grande viagem do espírito: A Vida!

(Apenas Alguns Toques Para Dizer Que Vale a Pena Viver... e Aprender)!
A vida não espera.
Por onde você for, o tempo não pára, mesmo que você queira.
O que ficou, ficou...
O que se foi, passou...
É a vida em movimento. Somos viajantes eternos em suas trilhas.

Parece que somos passageiros na eternidade, mas a verdade é outra: somos eternos dentro do temporário. Ou seja, somos o eterno no movimento da vida que segue...
Na natureza, tudo passa! O traço característico da existência é a impermanência.
As coisas mudam, sim, mesmo que você não queira. Pessoas e situações vão e vêm em nossas vidas, entram e saem na esfera de ação do nosso viver. Isso é assim mesmo!
Há um tempo para tudo: o amanhecer, o meio-dia e o anoitecer. Da mesma forma, há um tempo para semear e colher; nascer, viver, partir, renascer e seguir...

Tudo passa! O que marca é a experiência adquirida.
As culpas e mágoas também passam!
No rio da vida, as águas do tempo curam tudo, pois diluem no eterno as coisas passageiras.
As coisas estranhas que aconteceram, os dramas que rolaram e as palavras que feriram também passam... se você permitir. Sim, se você se permitir notar que o tempo leva tudo, e que a vida segue... mesmo que você esteja emburrado agora.
Aquele ranço antigo ou aquelas emoções apagadas que, vez por outra, bloqueiam a sua alegria, fazem parte do que é temporário, mas você é eterno.
Essas emoções passam por você, mas que tal virar o jogo?

Que tal passar por elas, sem se deter, apenas tirando a experiência e seguindo na vida?
Sim, tudo passa mesmo! As estações se sucedem no tempo certo: primavera, verão, outono e inverno. Isso não é bom ou ruim; é apenas natural. Como é natural o espírito imperecível entrar e sair dos corpos perecíveis ao longo da cadeia reencarnatória. Como é natural seguir para frente, pois o tempo não pára e a vida segue...
E, do centro da Consciência Cósmica, o Grande Arquiteto Do Universo, o Supremo Comandante de todas as vidas e de todos os tempos sorri e diz a todos:
"Tudo passa, menos o Meu Amor por todos.

As experiências vão, mas o aprendizado fica.
É impossível deixar de existir, pois a evolução é inevitável!
Todos estão destinados à Consciência Cósmica, mesmo que não entendam isso agora. Porém, se o desentendimento é passageiro, a felicidade advinda do processo de evoluir continuamente será imperecível.
Tudo a seu tempo!
Enquanto evoluem e aprendem a arte de viver, passem e vivam... e não se detenham até alcançar a meta!
O Amor é o que vale"!

(Estes escritos são dedicados às pessoas que perderam seres amados, seja pelo motivo que for. Que a luz do discernimento e dos sentimentos mais elevados possa devolver a elas o tesão de viver e o gosto de aprender novas lições na existência. Que elas percebam que cada dia leva consigo a maravilha do momento, que sempre passa...
Que elas se permitam ser felizes novamente, somente pelo motivo de que existir é um privilégio. E viver é fantástico)!

Wagner Borges

Paz e Luz.
(São Paulo, 19 de agosto de 2004.)

NOTA: Enquanto eu passava estes escritos a limpo, lembrei-me de um maravilhoso texto do sábio hindu Sry Aurobindo (1872 –1950). Penso que sua inspiração espiritual possa ser um presente para os leitores, bem aqui no fim destes escritos que, como a vida, também passam... e ensinam!
Seguem-se as suas belas palavras numa verdadeira seqüência luminosa, dedicada Àquele Poder Maior que é a causa da vida de todos nós, temporários na aparência, eternos na essência.


A SABEDORIA DE SRY AUROBINDO

...Levanta teus olhos em direção ao Sol.
Ele está lá nesse maravilhoso coração de vida e luz e esplendor.
Observa, à noite, as inúmeras constelações cintilando como outras tantas fogueiras solenes do Eterno no silêncio ilimitado, que não é nenhum vazio, mas pulsa com a presença de uma única existência calma e tremenda.
Olha lá Orion, com sua espada e cinto brilhando, como brilhou aos antepassados Arianos há dez mil anos atrás, no começo da era Ariana; Sírius no seu esplendor, e Lyra percorrendo bilhões de milhas no oceano do espaço.

Lembra-te que estes mundos inumeráveis, a maior parte deles mais poderosos que o nosso próprio, estão girando com velocidade indescritível ao aceno desse Ancião dos Dias, a quem ninguém, exceto Ele, conhece, e contudo são milhões de vezes mais antigos que teu Himalaia, mais firme que as raízes de tuas colinas e assim permanecerão até que Ele, à sua mercê, sacuda-os como folhas murchas da eterna árvore do Universo.
Imagina a perpetuidade do Tempo, considera a incomensurabilidade do Espaço; e então lembra-te que, quando estes mundos ainda não existiam, Ele era ainda o Mesmo.
Observa que além de Lyra, Ele está, e no longínquo Espaço onde as estrelas do Cruzeiro do Sul não podem ser vistas, ainda assim Ele lá está.
E então volta à Terra e considera quem é este Ele.
Ele está bem perto de ti.

Repara naquele homem idoso que passa perto de ti, abatido e curvado, apoiado em seu bastão. Imaginas tu que é Deus quem está passando?
Há uma criança rindo e correndo ao sol. Podes tu ouvi-Lo nesse riso?
Não, Ele está ainda mais próximo de ti. Ele está em ti, Ele é tu mesmo.
És tu que ardes lá longe, há milhares de milhas de distância, nas infinitas extensões do Espaço, és tu que caminhas com passos confiantes sobre os turbulentos vagalhões do mar etérico.

És tu que colocaste as estrelas em seus lugares e teceste o colar de sóis, não com mãos, mas por este Yoga, esta Vontade silenciosa, impessoal e inativa, que te colocou hoje aqui, ouvindo a ti mesmo em mim.
Olha para cima, oh filho do Yoga antigo, e não sejas mais medroso e céptico; não temas, não duvides, não lamentes, porque em teu aparente corpo está Aquele que pode criar e destruir mundos com um sopro.

- Sry Aurobindo -
(Texto extraído do maravilhoso livro "Sabedoria de Aurobindo" – Editora Shakti.)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Ser feliz é tudo...

Cada dia que amanhece é uma página em branco, para que possamos escrever mais um capítulo da nossa própria história.
É uma oportunidade renovada pelo Criador, para que conquistemos o nosso objetivo maior, que é ser feliz.
Afinal, quem não deseja ser feliz?
Para dar uma pequena ajuda, anotamos algumas atitudes que vão ajudar você a encontrar sua felicidade:
Aceite-se tal como você é, incondicionalmente.
Você não é o tamanho da sua conta bancária, o bairro onde mora, a roupa que usa ou o tipo de trabalho que faz.
Você é, como todo mundo, uma mistura extremamente complexa de capacidades e limitações.
Goste daquilo que você tem.
Valorizar o que se tem - em vez de lastimar-se pelo que não se tem ou não se pode ter - leva a uma felicidade maior.
Compreenda que a satisfação completa não existe.
Se você acha que é possível ter uma vida perfeita, viverá em eterna frustração.
Altos e baixos, alegria e tristeza, entusiasmo e decepção são partes integrantes da existência. Lute sempre para melhorar e alegre-se com suas conquistas.
A sua vida tem um propósito e um sentido.
Você não está aqui apenas para preencher um espaço ou ser um figurante no filme de outra pessoa.
O mundo seria diferente se você não existisse. Cada lugar onde você esteve e cada pessoa com quem você já falou seriam diferentes sem você.
Os acontecimentos são temporários.
O tempo realmente cura tudo. Nossas decepções são importantes e sérias, mas a tristeza passa e a vida nos leva por novos caminhos. Dê tempo ao tempo.
Não esqueça de se divertir.
Reserve, todos os dias, algum tempo para se divertir, rir e relaxar a mente.
Seja flexível.
Muitas vezes, quando queremos estar na companhia de nossos amigos e parentes, queremos que as coisas aconteçam exatamente como desejamos.
Se todas as pessoas lidassem com as relações dessa maneira, ninguém se sentiria feliz.
Seja seu próprio fã.
Precisamos confiar em nós mesmos com força e constância. Quando sentir desânimo, reconheça-o, mas não se entregue a ele. Procure superá-lo e seguir em frente.
Abra-se para novas idéias.
Nunca pare de aprender e de se adaptar. O mundo está sempre mudando. Não deixe sua vida girar em torno de uma coisa só. A vida é feita de muitas facetas diferentes.
A obsessão por alguma coisa nos torna incapazes de usufruir outras e nos faz perder oportunidades de beleza e alegria.
Você não tem que vencer sempre.
As pessoas ultracompetitivas, que precisam vencer sempre, terminam usufruindo menos as coisas.
Quando perdem, ficam muito frustradas, e, quando ganham, era isso o que esperavam, de qualquer modo. Sobretudo não se harmonizam com o ritmo natural da vida, que é feito de ganhos e perdas.
Não se concentre nas tragédias do mundo, mas em suas esperanças.
Muitas coisas tristes acontecem em nosso mundo, mas, em vez de concentrar-se nelas, tenha esperança no futuro. Pense em quantos avanços já houve e no potencial do mundo.
Se você tiver esperança, sentirá estímulo e contribuirá para as mudanças. Se sua perspectiva for pessimista, achará que não adianta fazer nada e perderá o ânimo.
Preste atenção. Você talvez tenha o que deseja.
A tendência humana é sempre querer mais. Por isso é tão importante nos darmos conta do que temos e do que conseguimos alcançar durante a vida.
* * *
Essas são apenas algumas atitudes que podem ajudar você a escrever uma história diferente a partir de hoje.
Elas são resultado de pesquisas feitas pelo Dr. David Niven, Ph.D. que dá aulas na Florida Atlantic University.
Por suas pesquisas, o autor recebeu prêmios da Universidade Estadual de Ohio e da Universidade de Harvard.
Se você deseja realmente ser feliz, vale a pena anotar essas dicas e vivê-las.
Pense nisso, mas pense agora!

Redação do Momento Espírita, com base em frases de David Niven, extraídas do site http://catatudofree.blogspot.com/search/label/E-books...

Rumo à harmonia

Rumo à harmonia, a via mais direta é a neutralidade.

A sabedoria reveladora da lei de causa e efeito

A lei de causa e efeito, ou lei do carma, pode ser sintetizada na conhecida frase "O homem colhe o que semeia". Segundo essa lei, ações, sentimentos e pensamentos produzem efeitos que retornam a curto, médio ou longo prazo a quem os gerou. Assim, o que é vivido hoje determina o futuro.

A lei do carma foi das primeiras apresentadas à humanidade. Podemos ver seus primeiros aspectos na Bíblia, quando Moisés afirma: "Olho por olho e dente por dente", e um dos mais avançados no clássico "Bhagavad-Gîta", epopeia escrita nos primórdios da Índia, cujo personagem, o príncipe Arjuna, descobre a liberdade que advém de agir sem apego aos frutos da ação.

Quem busca o caminho espiritual se dispõe a manifestar o bem, a verdade e a beleza no próprio ser e no universo. Contudo, a mais elevada expressão da harmonia intrínseca à vida requer plena liberdade, a soltura de dos laços que ligam a consciência à matéria. Para isso, é necessário mais que boas ações equilibradoras de atos negativos: é preciso neutralidade ao agir.

Caminha-se para a verdadeira libertação não só praticando o bem e assim semeando futuro promissor, pois isso produz laços positivos. A libertação vem do desapego por tudo o que se faz, sente ou pensa. Embora essa condição marque adiantada etapa evolutiva, há quem se esforce para alcançá-la, apesar de o mundo em geral instigar envolvimento emocional e mental com o que se passa dentro e fora das pessoas.

Observa-se que a lei do carma visa ao contínuo progresso rumo à harmonia, sobretudo por meio do serviço ao bem universal, desinteressado de resultados. Para atingir tal meta, a via mais direta é a neutralidade.

Quando a pessoa já não tem apego a nenhum ato, positivo ou negativo, pode transcender as ligações com os fatos e, portanto, com a lei do carma. A recomendação de "estar no mundo sem ser do mundo", feita por Jesus, sintetiza a almejada situação.

A aranha cria seu universo sem se atar a ele, tece a teia sem nela se enredar. Mas o homem, ao construir sua vida sobre a Terra, comumente mistura-se nela, apega-se ao que faz e cria. É como se estivesse preso num aposento e uma pequenina vela fosse toda a luz de que dispusesse. Vê de modo difuso e faz muitas experiências em sua tão querida prisão. Tece sua teia com pensamentos, sonhos, desejos e objetivos pessoais. Assim constrói a própria vida, mesmo sem conseguir ver o verdadeiro desenho desde sempre planejado para ela. Fica emaranhado nos fios.

Mas, em dado momento, o tecelão ouve dentro de si a ordem de destruir a amada teia. É quando começa a treinar o desapego, a desatar laços antigos e a evitar ligações supérfluas. Ingressa por fim no caminho de retorno aos mundos de onde partiu como pura consciência.
A lei do carma toma quase sempre caráter negativo porque o ser humano, valendo-se do livre arbítrio, costuma fazer escolhas nas quais considera em especial as próprias necessidades e desejos individuais. Em raros casos tem em vista a necessidade geral ou algum aspecto do plano evolutivo. Devido a isso, cria mais débitos que créditos cármicos e pouco equilibra o estado de desarmonia, pois não é neutro a ponto de abandonar a formação de vínculos.
Enquanto tenta às cegas construir sua existência terrena, a lei do carma o acompanha como mestre de infinita sabedoria; enquanto devasta áreas do planeta em proveito próprio e inconscientemente se lança ao prazer e ao deleite, a dor e o sofrimento - agentes da lei do carma - são os meios mais adequados para seu ensinamento.

Trigueirinho

Varinha...

Perdi a minha varinha de condão, como vou fazer minha mágica?
A magia estava na varinha ou nas minhas mãos?
Muleta, precisamos todos de muletas, pois não acreditamos que podemos andar.
Precisamos de asas religiosas, pois perdemos a fé em nós mesmos para voar.
Daí, a necessidade de portais, de datas exatas, de mantras e orações, peregrinações, ou as mais estranhas oferendas; precisamos delas, pois nos esquecemos de que dentro de cada um há "aquele que sabe".
Continuamos buscando e buscando... Porque não queremos acreditar que tudo o que precisamos sempre esteve dentro de nós.
Falta disciplina para meditar, para prestar atenção; falta querer se limpar; falta vontade de ser digno e ter uma consciência clara e lúcida.
É mais fácil viver domesticado pelo ponto de vista dos outros. É mais fácil ser guiado...
Em que momento ficamos tão tolos assim?
Por que nos esquecemos do potencial ilimitado que herdamos da estrelas?
Em que momento perdemos a força para cuidar da nossa própria luz?
Em que momento transmitimos para o outro, a responsabilidade de crescer?
Perdi a minha varinha...

- Por Frank -

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A jornada do amor incondicional

A jornada da vida toma uma nova direção quando nos conscientizamos do poder do amor incondicional que reside em nosso coração a cada momento. Esta consciência começa uma nova abordagem para a vida que leva à paz pessoal, à harmonia natural e à genuína riqueza interior. Muda também a própria estrutura da sociedade, à medida que começamos a expressar conscientemente este amor ilimitado. Tudo e todos são visivelmente afetados por esta energia, enquanto nos movemos através de nossa vida diária a cada etapa e de encontro ao outro.

Estar consciente do amor acende a centelha que torna todas as coisas novas e restaura a totalidade, onde pensávamos estar incompletos. Esta é a energia e a sabedoria que une todos os mundos, pensamentos e perspectivas e restaura a nossa conexão inata com todas as coisas. O amor, e mais apropriadamente o amor incondicional, é aquilo que traz a paz e a compreensão interior, onde um momento antes pareciam inexistentes e, talvez, até impossíveis.

Assim, como se realiza esta simples mudança de atitude? Ela começa com um desejo de saber quem nós somos, como um ser neste plano terrestre. É uma mudança na perspectiva de procurar voltarmos a nossa atenção para o nosso interior. Ao começarmos o processo do despertar consciente, começamos a notar e a observar quem somos em relação a quem pensamos que somos. Esta mudança sutil traz uma enorme mudança na compreensão pessoal. Vemos com novos olhos, ouvimos com novos ouvidos e percebemos um mundo paralelo que sempre existiu, ainda que estivesse bloqueado a partir de nossa consciência, pelas nossas próprias crenças limitantes.

Muitas vezes me perguntam: “Como começamos este processo?” Minha resposta é que ao fazer esta pergunta, significa que ele já começou. Tal é a natureza da percepção consciente – começamos a fazer novas perguntas sobre a vida, desde que não estamos mais interessados nos velhos hábitos que estivemos experienciando. Para mim, esta não é necessariamente uma jornada espiritual ou filosófica, mas sim, eu a comparo a uma abordagem prática do bom senso e do esforço deliberado de “conhecer a si mesmo” e a cada auto-aceitação, também “amar a si mesmo e a todos os outros, sem qualquer condição ou limitação.”

Cada um de nós é uma fonte poderosa de amor, quando permitimos que esta energia se expresse naturalmente. Não há nada que tenhamos que fazer basicamente, do que nos permitirmos sentir e ser amor. É tão simples. Entretanto, para muitos, o amor está oculto sob camadas de dor, trauma, drama, ódio e sofrimento. Memórias emocionais, dúvidas não expressas, medo, ressentimento e uma multidão de velhas crenças, frequentemente nos impedem de compreendermos que estes pensamentos e sentimentos não têm um poder real sobre nós. Nós lhes damos o poder, vivendo no passado e temerosos do futuro. Ignoramos o amor que está presente a cada momento, aceitando a limitação. É o momento de mudarmos isto. É o momento de nos liberarmos de nossa própria escravidão, que nós mesmos criamos.

Quando nos aceitamos apenas por quem nós somos, nós transformamos o momento em paz, em segurança, em harmonia, alegria e amor. Este processo começa com a liberação de nossas crenças limitantes, erros do passado, falta de auto-estima, orgulho e ego, através do ato consciente do perdão. Cabe a nós, como indivíduos empreendermos esta jornada de cura e de consciência.

Quando sabemos quem nós somos e por que agimos e reagimos da forma que fazemos, começamos a nos vermos nos rostos da humanidade. O reflexo da dor é a nossa dor, o sofrimento dela é o nosso sofrimento, e a raiva do outro é a nossa raiva, assim como o riso e o prazer refletem o nosso próprio coração. Isto é visto na natureza também. A destruição dela é a nossa destruição, a beleza dela é a nossa beleza. Igualmente em nossas crianças, vemos o nosso potencial e em seu sorriso, nós vemos a nossa alegria. Estas expressões aparentemente aleatórias são os nossos pensamentos do passado que procuram manifestação. É a nossa lembrança constante de que o amor é a resposta e a pergunta.

Para vermos o amor nos outros, devemos primeiro conhecê-lo em nós mesmos. Vamos construir uma nova realidade no momento presente quando deixarmos ir. Mudamos o mundo quando mudamos a nossa perspectiva pessoal. Quando escolhemos o amor e não o medo, a bondade e não o ódio, a integração e não a separação, e a paz e não a guerra, trazemos um novo reflexo à humanidade... nossos seres amorosos.

Amor, luz e paz,

Fonte: Harold W. Becker

Tradução: Regina Drumond

Amor

"Pense em alguém que você goste muito.

Do passado, do presente ou do futuro.

Pode ser um bichinho, um brinquedo, uma pessoa, uma criança, uma situação agradável.

Pense e sinta.

Sinta esse amor, agora, aqui, em você.

Conecte-se com o amor que habita você.

Comece a incluir nessa amorosidade todas as pessoas que estão próximas a você.

Vá expandindo sua capacidade de amar.

Inclua todas as pessoas que você conhece.

Agora inclua as que você não conhece.

Inclua próximas e distantes.

Inclua pessoas que você jamais viu.

Os povos africanos, asiáticos, australianos.

Os povos e tribos de toda a Terra.

Inclua em seu amor todo o planeta, com árvores e insetos. Flores e pássaros. Mares, rios, oceanos.

Inclua a vegetação da Amazonia e da Pantagonia.

Inclua o Mar Morto e o Deserto do Saara.

Não deixe o Pequeno Príncipe de fora.

Inclua os Lusíadas, a Odisséia, Kojiki,

Inclua toda a literatura mundial, um pouco de Machado de Assis, Eça de Queiroz, Shakeaspeare, um tanto de Saragosa, uma gota de Jorge Amado, banhado por Herman Hesse e Amon Oz.

Inclua todas as religiões.

Como se não houvesse dentro nem fora.

Imagine, como John Lennon, que o mundo é um só.

O mundo é uno. O mundo, o universo, o pluriverso é um só.

Nós somos unas e unos com o uno.

Perceba.

Isto que digo é a verdade.

E só há esse caminho.

Inúmeras analogias, linguagens étnicas, expressões regionais e temporais para tentar atingir o atemporal, o fluir incessante, incadescente, brilhante, da vida em movimento transformador.

Somos a vida da Terra.

Somos a vida do Universo.

Somos a vida do Multiverso.

E quando nossos pequeninos corações humanos se tornam capazes a ir além deste saquinho de pele que chamamos o eu, nos contatamos com a essência da vida. Que é a anossa própria essência e de tudo que é, assim como é.

Algum nome? Nenhum nome?

Caminhemos.Tornamo-nos o caminho a cada passo.

Que cada passo seja um passo de paz.

Que o novo ano se abra com a abertura dos corações-mentes de todos nós seres humanos.

Abertura para o infinito.

Abertura para a imensidão.

Abertura para a ternura.

Abertura para a sabedoria.

Abertura para a compaixão.

Que todos os seres em todas as esferas e todos os tempos se beneficiem com esse amor imenso que aqui e agora juntas, juntos, nos tornamos. E ao nos tornarmos o amor tudo se torna vida e vida em abundância. Ame e manifeste esse amor agora".

Mãos em prece
Monja Coen