Além do horizonte, existem outros mundos a serem descobertos.
Lá, folhas não caem, elas flutuam.
Lá, o meio de transporte são pássaros que vem até você e com o suspiro de seu amor, neste mundo todos andam de mãos dadas lá é aonde a harmonia toma conta da natureza de todas as espécies viventes.
Lá, não colhemos flores, mas as flores colhem a gente.
Chegou o tempo de despertar e acreditar que esta vida vale apena ser vivida.
-Rhenan Carvalho-

sábado, 19 de novembro de 2011

Amor, somente amor

Será que ainda nesta existência conseguiremos olhar à nossa volta e perceber que as pessoas que estão perto, as que estão longe, as jovens, as velhas, as que gostamos, as que evitamos, todas enfim, nada mais são que uma preciosa e única manifestação da Unidade, do principio espiritual que a tudo governa no Universo?

Será que finalmente conseguiremos expandir nossa consciência para muito além dos limites de nossas crenças, de nossos desejos e hábitos, de nosso núcleo familiar, nossa tribo e das fronteiras de nosso Brasil, de nosso continente, abraçando virtual e amorosamente todos os seres da Terra e todos os outros viajantes cósmicos?

Será que seremos capazes de ir além da ilusão da matéria, de reconhecer nossa Divindade, nossa imortalidade e o permanente movimento de evolução que nos tem como protagonistas?

Como podemos deixar de lado, fora de foco, a essência de nossa vida em prol de aspectos materiais muitas vezes banais, limitados, que bloqueiam nosso caminho rumo à verdadeira felicidade?

Como continuar a buscar fora de nós aquilo que sempre esteve em nosso interior, escondido como um diamante bruto, por uma casca que facilmente pode ser quebrada pela vibração cristalina da música das estrelas?

Como não conseguir enxergar a beleza, a perfeição da Obra, o infinito encanto que nos é oferecido a cada manhã, a cada noite, a cada instante de observação daquilo que é, finalmente afinados às leis imutáveis que nos acompanham na viagem...

O que pode ser mais forte que a nossa realização como seres de Luz que somos, únicos em nossas características e capazes de desenvolver ações poderosas e criativas desde que consigamos assumir e manifestar nossa força real?

O que pode superar a imensa felicidade que o Amor Incondicional é capaz de nos proporcionar? A plenitude absoluta brotando de uma vida nova nascendo, do sorriso de uma criança, daquele sentimento puro de amizade e afeto... daquele abraço fraterno, de um beijo e um afago espontâneos, uma atitude desinteressada de apoio, de solidariedade para com nossos semelhantes menos favorecidos?

Bem sabemos que tudo isso não tem valor, nunca poderá ser comprado ou negociado, somente trocado entre os que dele souberem se nutrir, direto de uma Fonte generosa e inesgotável!

Pois é... a maioria corre, desmotivada e perdida - dia após dia, num movimento incessante - seguindo sinais traiçoeiros, iludida por mensagens e pseudo-exemplos de sucesso que acompanham determinados comportamentos e atitudes, normalmente modismos passageiros repetidos até a exaustão pela mídia a serviço exclusivo do lucro a qualquer custo, gerando ao final somente frustração e um profundo sentimento de alienação. Esses valores nos afastam do que é real, obrigando a maioria a acompanhar - sem sequer perceber - um movimento massificante e extremamente perigoso, que retira de nós o controle da existência, nos afastando do nosso centro, da missão de vida que escolhemos antes de encarnar.

Um comportamento destrutivo e nefasto que passa por cima das leis do Universo, gerando divisão, dualidade, agredindo a natureza e seus seres. Uma atuação impiedosa que provoca a acelerada destruição do ecossistema (aí incluindo a raça humana), ao continuar o ritmo atual de ações obtusas e irresponsáveis que são protagonizadas ou avalizadas pela maioria de nossos governantes...

Mas... o que sinto, como muitas outras pessoas à minha volta e pelo mundo afora, é que algo está acontecendo de muito positivo, a despeito da aparente loucura que nos cerca. É algo que somente os mais sensíveis percebem, provavelmente após já terem alterado o ritmo e em seguida o rumo de sua vida, atendendo a um chamado que vem de dentro, que é forte e claro. Uma mudança de atitude que exige entusiasmo, coragem, como todas as transformações importantes que nos levam a andar por espaços desconhecidos, que nos tiram da região de conforto, na qual por muito tempo estivemos presos, mas que hoje não consegue mais nos segurar!

Sim, se Você chegou até este ponto do texto, escrito como sempre com a colaboração dos Guias que estão neste momento me intuindo de forma suave, seguramente está pronto para dar mais um passo para cima, buscando sua essência, seu norte verdadeiro, sua Luz. V. se tornará mais um importante membro de uma comunidade aberta, cada vez mais ampla e determinada, um farol a iluminar outros navegantes, mais um semeador de idéias e conceitos em nome de Deus Pai/Mãe, do Grande Arquiteto do Universo, chame-O como melhor lhe agradar... afinal se não existe separação, nem dualidade, estamos todos nós na vibração que manifesta o Todo que está em Tudo: o Amor Incondicional que espera ser finalmente nossa força motriz principal, nossa bússola, nossa cartilha, que se encontra somente a um palmo de seu queixo... bem dentro de seu coração.

Seja feliz, seja V. mesmo, seja o Amor! Somos Todos UM!

Sergio
Site - STUM

Pássaro ou árvore

Há momentos na vida em que somos pássaros.

Queremos voar, mas nossas asas são curtas e não nos permitem chegar além do horizonte.

O que podemos está sempre aquém do que desejamos.

Há momentos na vida em que temos longas asas. Podemos alçar extensos vôos, mas nossos limites são determinados pelo peso das bagagens que a vida nos dá.

São malas que atendem por diversos nomes: Bom senso, juízo, medo.

Há os que se livram de seu peso e conseguem voar muito alto.

Alguns atingem destinos fantásticos; muitos conhecem o sabor do desastre.

Mas há momentos na vida em que deixamos de voar. É quando nos tornamos árvores, quando nos percebemos enraizados a terra, presos no espaço e no tempo.

Não nos damos conta desta mudança, que nos tira as asas e nos empresta galhos e ramos. Apenas descobrimos que somos assim.

Mas quando deixamos de procurar a luz, ou desistimos de cavar em busca de energia, paramos de crescer. Mas não há árvores assim.

As árvores perseguem seu destino, que é crescer e se alimentar.

Assim como há pássaros que só buscam voar.

Saber o momento do vôo ou o instante de se enraizar é a grande sabedoria humana.

Saber viver intensamente o momento de polinizar as flores, ou o momento de deixar ao vento e a chuva que espalhem nossas sementes, eis o destino da vida.

Se você é pássaro, voe em busca de seu sonho.

Se você se descobriu árvore, cresça o mais alto que puder e deixe a terra cuidar de suas sementes.

-Autor desconhecido-

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Conto Chinês

Conta-se que, por volta do ano 250 a.C, na China antiga, um príncipe da região norte do País estava às vésperas de ser coroado Imperador, mas, de acordo com a lei, deveria se casar. Sabendo disso, resolveu fazer uma disputa entre as moças da corte, inclusive quem quer que se achasse digna de sua proposta que não pertencesse à corte.

No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e apresentaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.

Ao chegar à casa e relatar o fato à jovem filha, espantou-se ao saber que ela já sabia sobre o dasafio e que pretendia ir à celebração.

Então, indagou incrédula: — Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça. Eu sei que você deve estar sofrendo, mas não transforme o sofrimento em loucura.

A filha respondeu: — Não, querida mãe. Não estou sofrendo e muito menos louca. Eu sei perfeitamente que jamais poderei ser a escolhida. Mas é minha única oportunidade de ficar, pelo menos alguns momentos, perto do príncipe. Isto já me torna feliz.

À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, inicialmente, o príncipe anunciou o desafio: — Darei a cada uma de vocês uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura Imperatriz da China.

A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de cultivar algo, sejam relacionamentos, costumes ou amizades.

O tempo foi passando. E a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisaria se preocupar com o resultado.

Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara. Usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho; mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e da sua dedicação, a moça comunicou à mãe que, independentemente das circunstâncias, retornaria ao palácio na data e na hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.

Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes. Mas, cada jovem com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada. Nunca havia presenciado tão bela cena.

Finalmente, chega o momento esperado e o príncipe passa a observar cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anunciou o resultado, indicando a bela jovem que não levara nenhuma flor como sua futura esposa. As pessoas presentes na corte tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque o príncipe havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado.

Então, calmamente o príncipe esclareceu: — Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma Imperatriz. A flor da Honestidade. Pois, todas as sementes que entreguei eram estéreis.

"O homem honesto não será desviado do que é digno por coisa nenhuma." (Sêneca)

Falar por falar rouba energia do ser

"Palavras vãs, promessas fúteis, interesses superficiais, pequenas mentiras – no fundo, pequenos delitos contra o universo, contra si e contra as outras pessoas; assim poderíamos classificar o ato de materializar palavras em vão.

Sentir é preciso, respeitar é parte do processo, apreciar é a chave…

Viver é mais que um ato burocrático – falar demais está relacionado com o ato burocrático de viver, consagrando o ato de consumir e de algum modo, com o ato de expandir o vazio.

Quanto mais vazio um recipiente está, mais barulho ele fará ao ser tocado. Imagine uma lata ou um tambor, quando preenchidos e quando vazios – há uma clara distinção entre os dois estados.

O ser humano acostumou-se a jogar as palavras de forma vazia, e isto rouba energia dele próprio. Prometer em vão, jogar frases no ar sem compromisso algum com o que está sendo falado, como se o falado num momento não mais tivesse relação com a vida depois. Assim vemos a educação que ensina a ação, mas esquece-se de educar o pensar, o sentir, o perceber e o intuir.

Pronunciamentos vagos, evasivos e sem chances de realmente acontecer são produtos diários da jactância verborrágica de políticos ou falso profetas dos novos tempos, aí não me refiro só aos falsos místicos, mas inclua-se aí os profetas da economia ou críticos de poltrona, que se constituem em verdadeiros gurus dos novos tempos, propondo caminhos e soluções, como se o planeta vivesse apenas de números – vazios na maioria das vezes, que são usados com propósitos questionáveis e algumas vezes deploráveis.

Estruturar aquilo que vai ser falado é importante, mas sem a integração experiência vivida – sentida vai resultar em cria estéril do intelecto, sem unidade com a mente e sem força.

Saber deixar fluir as palavras junto do sentimento do que elas retratam pode dar força a quem ouve,mas o poder daquele conhecimento só vai ser expresso quando colocado em prática.

Quando falar, o que falar e como fazê-lo?
O conteúdo pode ser importante, ou não; isto não é o que mais importa.O que importa?

Perceber o quando se pronunciar é algo que só com sensibilidade se consegue, o que falar e como fazê-lo é algo que a intuição indica – para tanto a relação com o silêncio é um requisito.

Pode parecer paradoxal relacionar falar com silêncio, mas considerando-se que a natureza original do ser é a paz, que pode ser entendida como um estado de silêncio interior, a experiência do silêncio não deveria ser tão distante da realidade interior das pessoas.

A prática do silêncio interior possibilita o fortalecimento da harmonia interna e o convívio em ambientes de ruído externo sem resultar em influências diretas na pessoa.

A pessoa em harmonia consegue perceber o momento de interagir e capta o tipo de atitude a ter – mesmo em situações de conflito ou conturbações externas; assim, sensibilidade e harmonia se inter-relacionam de maneira estreita e determinam a qualidade do que vai ser externalizado, sejam palavras ou atitudes.

Integrar a energia que vem da alma, a energia que vem dos sentimentos ou da percepção alimentada pela experiência vivida – ou pelo menos sentida, às palavras escolhidas para retratar o que vai ser falado – isto é o que faz da arte de se expressar, algo especial e com “espírito”, que vai criar mais vida e transferir algum significado a quem ouve ao mesmo tempo que vitaliza quem fala."

Autoria: Herbert Santos
Livro: Estética da Esperança

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Saboreie seu café

Um grupo de ex-alunos, todos muito bem estabelecidos profissionalmente, se reuniu para visitar um antigo professor da universidade.
Em pouco tempo, a conversa girava em torno de queixas de estresse no trabalho e na vida como um todo.
Ao oferecer café aos seus convidados, o professor foi à cozinha e etornou com um grande bule e uma variedade de xícaras de porcelana, plásticas, vidro, cristal; algumas simples, outras caras, outras requintadas; dizendo a todos para se servirem.
Quando todos os estudantes estavam de xícara em punho, o professor disse:
"Se vocês repararem, pegaram todas as xícaras bonitas e caras, e deixaram as simples e baratas para trás". uma vez que não é nada anormal que vocês queiram o melhor para
si, isto é a fonte dos seus problemas e estresse. Vocês podem ter certeza de que a xícara em si não adiciona qualidade nenhuma ao café.
Na maioria das vezes, são apenas mais caras e, algumas vezes, até ocultam o que estamos bebendo. O que todos vocês realmente queriam era o café, não as xícaras, mas escolheram, conscientemente, as melhores xícaras e então ficaram de olho nas
xícaras uns dos outros.
Agora pensem nisso: A Vida é o café, e os empregos, dinheiro e posição social são as xícaras...
Elas são apenas ferramentas para sustentar e conter a Vida e o tipo de xícara que temos não define, nem altera a qualidade de Vida que vivemos. Às vezes, ao nos concentrarmos apenas na xícara, deixamos de saborear o café que Deus nos deu".
*Deus côa o café, não as xícaras...
Saboreie seu café!
-a.d-

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Um caminhar mais livre

A vida sempre nos dá lições preciosas para o nosso crescimento, mas algumas fazem tanta diferença que são um marco entre um tempo e outro.
Uma das lições mais preciosas que vivenciei, foi quando me dei conta que a opinião do outro sobre mim, ou sobre coisas que me são importantes, são só um ponto de vista, e não têm o poder de mudar o que eu realmente sou...

É que muitas vezes nos sentimos valorizados ou desvalorizados com o julgamento do outro, e isso, conforme o caso, tem o poder de nos colocar muito para baixo... Como se a opinião do outro fosse verdade absoluta e, se for uma avaliação que consideramos "negativa", vinda de alguém que temos consideração, pensamos erroneamente que aquilo nos diminui de alguma forma...

Quando um dia, diante de um comentário assim, que poderia me deixar triste, vi-me quase indo pelo caminho de me sentir depreciada e para baixo, até que, por um segundo de lucidez, percebi que aquilo era só um ponto de vista, e que não tinha o poder de me afetar... a não ser que eu desse importância suficiente a esse ponto de vista para me sentir desvalorizada por ele.

Foi quase mágico o que se operou dentro de mim por aquela constatação... não é porque alguém fala algo... que aquilo vai mudar o que você realmente é.
Não é porque eu gosto do azul e a outra pessoa gosta do amarelo, que isso vai qualificar ou desqualificar uma dessas cores; elas são o que são, independente do meu gosto...

E a partir daí, você pode receber o que vem do outro com mais leveza e aprendizado, sem, no entanto, deixar que aquilo o tire do eixo... você começa a respeitar mais o sagrado ponto de vista do outro como apenas mais um ponto de vista e começa a não querer defender tanto suas idéias... porque sabe que é somente o seu ponto de vista entre tantos outros... E a partir daí você até presta mais atenção e tira melhor aprendizado, porque passa a se abrir para o que o outro realmente quis dizer.

Temos a mania de receber tudo de forma muito pessoal, e vamos perceber que não precisamos levar tudo tão a sério, tão a ferro e fogo.

Li uma vez em uma apostila sobre a raiva, algo mais ou menos assim: se alguém lhe fala que seu nariz é grande, e se ele é mesmo, por que deixar se afetar por isso? Se ele não é grande por que deixar se afetar por isso? O que o outro fala, sendo verdade ou mentira, não vai mudar o tamanho do seu nariz.

Nesses tempos de tantas mudanças, onde já temos tantos problemas, saber lidar com a ação do outro, pode ser muito precioso e evitar muitas amolações...
Muitas vezes, o outro não tem nenhuma intenção de magoá-lo e, conforme suas crenças, você recebe aquilo de forma negativa... Não é o que o outro faz, mas como você recebe o que o outro faz que o deixa "bem ou mal".

O que se manifesta fora também está dentro... e se o outro fala algo que nos deixa tristes, é porque, de alguma forma, uma parte nossa também tem "aquela opinião" temos também aquela crença.
Mas é só uma crença, e não representa quem verdadeiramente somos... e é uma oportunidade de libertar mais uma coisa que ainda nos limita...

Ao aceitarmos o que vem de fora, sem colocarmos um peso excessivo, para o negativo ou para o positivo, sabendo que fomos nós que atraímos aquela situação, que está em sintonia com algo que também está dentro de nós, com a consciência que aquilo não tem nenhum poder de afetar a nossa verdadeira natureza, vai tornar muito mais leve nossa vida e mais livre nosso caminhar.

Rubia A. Dantés

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Sou

Visitante em meu próprio lar
Viajante buscando estar
Habitante de um só lugar
Sou de Deus, de adeus e voltar...

Nada tenho além do que sou
Nada levo além do que sou
Sou de Deus, de adeus e voltar...

Cintilante... O céu a sonhar
Flamejante... Tal chama a voar
Importante... O fim que terá
Sou de Deus, de adeus e voltar...

Nada tenho além do que sou
Nada levo além do que sou
Sou de Deus, de adeus e voltar
Sou partida, trilha e chegar.

Somos todos visitantes em nossos próprios lares da Terra.

Como Espíritos que somos, seres inteligentes da Criação, habitamos o espaço. E desse espaço nos apartamos momentaneamente, vestindo corpos carnais, no que conhecemos como encarnação.

A ação de entrar na carne é necessária para nosso crescimento espiritual.

Tal vinculação mais intensa com a matéria nos proporciona experiências únicas, vivências fundamentais para o desenvolvimento das virtudes e combate às imperfeições.

Somos viajantes, sim, pois ao longo de nossa evolução habitamos muitos corpos em muitos mundos, conforme a necessidade de cada um de nós.

Em cada vida chegamos com nossa bagagem moral e intelectual, nossas virtudes conquistadas e nosso conhecimento a respeito das coisas.

Cada vez que partimos é só isso que também levamos conosco. Nada além dos tesouros da alma. Tudo que não é da alma, fica.

A matéria, o corpo, as coisas... Tudo é instrumento, e não finalidade.

O instrumento precisa ser bem cuidado, bem administrado, pois que é o lavrador sem sua enxada e seus braços?

Mas o trabalhador do campo sabe muito bem que seu verdadeiro objetivo é a colheita. É ela que o sustenta e provê alimento para sua família.

Somos de Deus, criaturas perfectíveis, geradas por essa inteligência suprema, de máxima bondade, que chamamos Pai.

Esse Pai Maior deseja nossa felicidade e nos dá todos os meios necessários para alcançá-la.

Somos de adeus, pois a vida é um ir e vir constante. Muitos de nós já aprendemos, inclusive, a trocar este adeus por até breve.

Não perdemos ninguém pois, em primeiro lugar, ninguém nos pertence de fato e em segundo, porque aqueles que amamos, assim como nós mesmos, são imortais.

Não possuímos uns aos outros. O apego excessivo é causa de dor.

Somos de voltar, pois sempre recebemos novas chances. A reencarnação é uma realidade da qual não podemos nos esquivar, acreditando nela ou não.

Nada tenho além do que sou
Nada levo além do que sou
Sou de Deus, de adeus e voltar
Sou partida, trilha e chegar.

Redação do Momento Espírita, com base no poema Sou, do livro No castelo do Espírito, de Andrey Cechelero, ed. Immortality.
Em 11.11.2011.

Entregue-se á pulsação da vida!

As pessoas sentem medo de se expor. Realizar aquilo que sentem que devem fazer, manifestando seu brilho interior, lhes parece perigoso demais. Brilhar é algo assustador.

Enquanto vivem uma vida sem sentido, tudo o que mais querem é sentir o brilho intenso de sua Luz interna se manifestando. Porém, existe um limitador invisível, bloqueando a expansão dessa luz. Isso não é uma força externa, mas um mecanismo interno de defesa, criado para que, quando começarem a brilhar muito, a ponto de correrem riscos, automaticamente esse mecanismo seja acionado, e todo o movimento de expansão e brilho de sua luz, cesse. Quando isto ocorre, parece que tudo o que estavam alcançando, foge de suas mãos e não conseguem mais segurar ou retomar. Simplesmente tudo se vai.

Podemos pensar que isso as deixaria preocupadas. Mas não, apesar de "perderem" aquilo que já estavam conquistando, sentem-se bem. É como se se sentissem mais seguras perdendo tudo, do que quando estavam alcançando resultados satisfatórios.

Se tivessem a verdadeira coragem de descobrir a verdade e se perguntassem por que deixaram tudo se perder, por que esconderam sua luz interna novamente, a resposta seria algo assim: é perigoso demais brilhar e me expor. É assustador. Quando brilho muito, as pessoas à minha volta gostam, me querem e me aceitam. O mundo começa a descobrir minha existência e minha vida - pessoal e profissional -, começa verdadeiramente a fluir. Mas eu sinto que isso não durará, que logo acabará, que algo ruim acontecerá, que perderei tudo. Sempre que conquisto algo, perco em seguida, e isso é muito doloroso. Então, imagine se vier a conquistar algo com meu brilho intenso, em que estarei exposta ao mundo, como sei que fracassarei, o mundo todo assistirá à minha queda. Assim como, em exposição pelo meu brilho, o mundo assiste à minha expansão e elevação, ao perder tudo, o mundo assistirá à minha derrota. É como se eu fosse ser "destruída em praça pública". Não adianta, a crença que tenho é de que se eu me expuser, algo extremamente ruim irá acontecer.

Esses movimentos de expansão e contração da essência divina, são perfeitamente naturais para a existência humana.

Quanto mais as pessoas evoluem, mais se tornam conscientes desses movimentos. Mesmo assim, cada vez que a contração ocorre, ficam muito decepcionadas, pois percebem que, mais uma vez, não conseguiram sustentar seu brilho. Ficam inconformadas, com sua covardia ao tirarem sua luz do mundo, para que ninguém perceba qualquer vislumbre que seja, de sua existência. Isto as preocupa, pois sabem que seu desenvolvimento depende da expansão de sua luz, e que poderão "perder" negócios e pessoas, se se esconderem. Mas, assustadoramente, mesmo com essa consciência, não conseguem voltar a permitir que a mesma expansão mais intensa de seu ser interior, se manifeste como gostariam. Há algo dentro delas, sem que possam controlar, definindo que é mais seguro ficar assim, vivendo de forma mais apática, a viver em expansão. E, impotentes, assistem-se dando as costas ao sucesso, ao desenvolvimento e à evolução. Tem plena consciência desse movimento e nada conseguem fazer para mudar. É algo mais forte do que sua vontade consciente de mudar, de voltar a brilhar. Simplesmente, não conseguem e ficam indiferentes aos resultados negativos ou menos favoráveis, que isso poderá gerar.

Existe alguma saída para mudar isso?

A saída, que trará resultados de mudança dessa realidade interna, é a pessoa buscar encontrar e conhecer essa verdade, e aceitar que esse é um movimento natural para todos os seres humanos. A crença de que brilhar é perigoso, está no inconsciente da maioria das pessoas. A aceitação é o único caminho que poderá levar à mudança deste mecanismo. Se a pessoa resistir a isso e, inconformadamente, não quiser aceitar essa realidade interna, haverá luta. Quanto mais lutar contra algo, mais desse algo terá. Aceitar não significa se entregar como um perdedor, significa não lutar, não criar conflito. Aceitar traz o relaxamento necessário para que, cada vez que houver o movimento de contração, a pessoa possa aproveitar, para levar, para dentro de sua essência, tudo o que ‘aprendeu e conheceu, durante o movimento de expansão. Ao invés de se sentir perdedora, fracassada e deprimida, cada vez que recolher sua luz, deverá aproveitar para refletir sobre a expansão, sobre o prazer que ela traz, sobre o que aprendeu e conquistou, como poderá aproveitar melhor quando um novo movimento de expansão acontecer.

Assim, por estar mais consciente do que realmente está ocorrendo e do significado divino desse movimento, cada vez mais terá coragem de se expor ao mundo e expandir sua luz, oferecendo e manifestando seus dons, seu amor, sua luz interior. Porém, não deverá se expandir, já esperando o momento da contração. Não, isto seria absurdo. O ideal, será apenas se entregar ao movimento de expansão, a esse divino fluxo natural da vida, observando o brilho de sua luz, a alegria acontecendo em seu coração, e a paz que terá durante a realização de suas atividades. Quanto mais se entregar, mesmo que sinta o medo se fazendo presente, mais brilhará. Deverá estar atenta para sentir e perceber tudo o que ocorre enquanto brilha, para que conheça, cada vez mais, a realidade que ocorre quando está em sua Presença divina. A pessoa sentirá muita alegria e, ao mesmo tempo, talvez sinta medo. Mas estará tudo bem. O ideal será estar em expansão, como se fosse durar para sempre, mesmo que sua crença no pior, esteja se mostrando presente. Deverá aceitar também essa contradição.

Se e quando, ao estar em expansão, o movimento de contração começar a acontecer, deverá também haver uma entrega a este. A pessoa, por aceitar e estar consciente dessa nova realidade, conseguirá se entregar à contração, sem luta. Saberá o que está acontecendo e permitirá que ocorra, desejando aprender a superar essas oscilações.

Quanto mais a pessoa aceitar, como algo natural, esses movimentos de expansão e contração, mais tempo ficará em expansão, e menos em contração. Menos medo terá, mais entregue ficará e mais expansão terá. Um movimento será consequência do outro, de forma natural e espontânea.

Enfim, esta é a verdadeira pulsação da vida!

Tudo pulsa, nosso coração pulsa, o Universo pulsa!

Entregue-se a essa divina pulsação e viva feliz!

Teresa Cristina Pascotto

domingo, 13 de novembro de 2011

Oração da Manhã

" Este é o dia que o Senhor me fez! Hei-de me rejubilar e de me alegrar com ele.
Maravilhas ocorrerão na minha vida no dia de hoje. Vou conhecer pessoas maravilhosas e interessantíssimas.Vou completar todos os meus compromissos em ordem Divina, e vou realizar hoje grandes coisas! Meu Sócio Silencioso revela-me novos e melhores caminhos a seguir. Sei que o Poder Infinito não conhece obstáculos, não conhece barreiras. Creio que Deus me está fazendo prosperar além das minhas melhores expectativas! Sei e acredito que...." Todas as coisas são possíveis para aquele que crê" (Marcos 9:23)

Oração extraída do livro: Para Uma Vida Melhor

Autor: Dr.Joseph Murphy