Além do horizonte, existem outros mundos a serem descobertos.
Lá, folhas não caem, elas flutuam.
Lá, o meio de transporte são pássaros que vem até você e com o suspiro de seu amor, neste mundo todos andam de mãos dadas lá é aonde a harmonia toma conta da natureza de todas as espécies viventes.
Lá, não colhemos flores, mas as flores colhem a gente.
Chegou o tempo de despertar e acreditar que esta vida vale apena ser vivida.
-Rhenan Carvalho-

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Oração com lamentação não funciona!

Sabemos que a oração quando sincera possui uma força imensurável e seus efeitos não são apenas uma ilusão criada pela nossa mente consciente. Os resultados da oração são palpáveis, gerando um aumento do padrão vibratório, destruindo formas-pensamento negativas, proporcionando bem estar e equilíbrio, entre diversos outros benefícios.

Desde o início da humanidade as pessoas sentiram a necessidade de conexão com o Criador, a fim de encontrar paz interior, compreendendo a razão da existência, isso em todas as religiões. Mestre Osho disse “Eu também sugiro a prece, mas que ela seja apenas um fenômeno de energia”.

A frase acima demonstra que a oração também é energia, como tudo que existe no Universo e, a chave do sucesso está em saber orar, não havendo necessidade de se ter uma crença religiosa em específico.

Podemos nos conectar com o Criador, com nosso Eu Superior, através de uma religião ou não; por meio de uma prece, meditação, reiki, silêncio, em contato com a natureza, com um animal de estimação, entre tantos outros métodos, todos eficazes. A oração tem o poder de nos deixar conectados com nossa essência, afastando assim interferências externas, de encarnados e desencarnados.

Contudo, quando oramos, seja para agradecer ou para pedir algo, devemos evitar a lamentação, afastar da mente os pensamentos negativos, de vitimização. Não nos enganemos tentando comover Deus ou nosso mentor espiritual, pois nos é respondido energeticamente, ou seja de acordo com o que sentimentos e pensamos no momento de orar. Para nos conectarmos com a Fonte precisamos estar em equilíbrio com nós mesmos e com os outros. É preciso sentir amor, sentir paz e gratidão.

Para orar é preciso humildade. Não se sentir como um mendigo, implorando. Somos merecedores sim! É preciso ainda, gratidão. Se acreditamos que somos vítimas indefesas, sujeitas à vontade alheia e do Criador, não obteremos nada positivo e, nossa oração, que é uma forma de energia, será em vão. É necessário focar no desejo, conscientes que nossos anseios e dos próximos se concretizarão.

Muitas pessoas fazem suas orações e não compreendem porque seus pedidos não são alcançados, porém, na hora de pedir, lamentam, criticam, reclamam. Acreditam que haverá uma injustiça se não alcançarem o que pedem.

É imprescindível compreender que a fé cega não melhora a vida de ninguém. Fazer orações decoradas, com o pensamento desconectado, irritada com a vida ou terceiros, traz prejuízos e não benefícios, pois torna nossa vibração densa, nos tornando alvo de irmãos inferiores.

Ademais, é preciso prestar atenção se o pedido nos auxilia na evolução ou se não tem apenas interesses egoísticos. Muitas vezes a meta não é alcançada, pois nos afastaria de nossa missão pessoal e o mundo espiritual é muito sábio.

Traçar metas, fazer pedidos não é errado, temos que pedir amor, conexão paz e também prosperidade. Não há nada de errado em pedir, pois Deus quer nos ver prósperos e felizes. Porém, se emito energia de lamentação, de vitimização, isso que receberei. É simples.

Desta forma, reserve um tempo do seu dia para se conectar com sua essência, para acalmar a mente, agradecer e focar nos seus desejos e metas. Tudo é possível desde que estejamos com amor no coração e com uma postura de gratitude permanente. Inundados de sentimentos elevados saberemos escolher e pedir o que nos aproxima dos seres iluminados e do nosso propósito de evolução da alma.

Texto de Viviane Draghetti

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Transformar fatos aparentemente negativos em potencialidades para o bem é o primeiro e o último passo no caminho da Sabedoria.

A existência humana, observada desde o ponto de vista convencional, consiste num fluxo incessante de fatos variados, em uma combinação sempre mutável de circunstâncias. Cada ser humano classifica as circunstâncias como boas ou más, favoráveis ou desfavoráveis, e vê nelas obstáculos ou oportunidades, conforme elas parecem ajudar ou atrapalhar a obtenção de determinada meta para a qual está voltado o indivíduo.

O resultado natural desta visão da vida é uma luta incessante para aproveitar oportunidades e evitar obstáculos, e as pessoas chamam isso de “luta pela sobrevivência”.

Trata-se de uma luta, sem dúvida, e uma luta sem esperança, enquanto for feita qualquer distinção entre acontecimentos e circunstâncias favoráveis e desfavoráveis, e enquanto for alimentado esse erro básico de percepção sobre o significado e o propósito da vida.

Se vivemos num Universo regido pela Lei, então todos os acontecimentos e circunstâncias que um ser humano enfrenta são o resultado exato de causas colocadas em movimento por ele mesmo.

As circunstâncias não são nada mais e nada menos do que os meios - e os únicos meios eficazes - pelos quais o indivíduo pode experimentar conscientemente a natureza das suas ações, e assim conseguir conhecimento de primeira mão. Os acontecimentos e as circunstâncias são apenas lições criadas por ele mesmo e que tornam possível para ele erguer-se, de acordo com a Lei, através dos diversos níveis daquela grande Escola de auto-aprendizado que nós chamamos de existência humana.

Reconhecer que isso deve ser assim é comparativamente fácil para quem já percebeu que o ensinamento teosófico sobre a absoluta universalidade da lei faz todo sentido. Mas compreender de fato que é isso o que ocorre implica muito mais do que uma compreensão intelectual da Lei. Para isso é necessária uma completa auto-identificação com o funcionamento da Lei.

Se alguns acontecimentos e circunstâncias ainda podem ser percebidos por nós como “ruins”, como “desfavoráveis”, ou como “obstáculos”, nós ainda temos que aprender o ABC da Vida. Podemos reconhecer mentalmente que a Lei governa o universo, mas ainda temos que compreender o funcionamento desta lei dentro de nós mesmos.

Se os acontecimentos atuais parecem ser obstáculos, se as circunstâncias atuais parecem desfavoráveis, se o cumprimento dos nossos deveres atuais parece atrapalhar-nos, então há alguma coisa errada; não com os nossos deveres atuais, mas com a nossa concepção de dever; não com as circunstâncias atuais, mas com o modo como usamos as circunstâncias; e não com os acontecimentos atuais, mas com a nossa atitude diante de todos os acontecimentos.

Nós costumamos pensar que alguns fatos são favoráveis e outros desfavoráveis? Se pensamos isso, tanto os fatos favoráveis como os desfavoráveis estão obstaculizando o nosso verdadeiro Poder de Percepção.

Imaginamos que as circunstâncias são uma questão de boa ou má sorte? Neste caso, permanecemos como escravos das circunstâncias, e não compreendemos o nosso Poder Divino de Escolha.

Vemos o Dever como algo imposto a nós desde fora para dentro? Neste caso, cada dever nosso funciona como obstáculo, impedindo-nos de despertar a Vontade Espiritual.

Pensamos que a vida é feita de obstáculos e oportunidades? Então continuamos lamentando e comemorando, e lamentando de novo, e outra vez comemorando, ao invés de aprender com ambas as situações, compreendendo o significado e o propósito da existência humana.

Desde o ponto de vista da Alma, há um único obstáculo verdadeiro, e ele é a nossa dificuldade de ver, em tudo o que nos acontece, uma lição a ser aprendida e uma oportunidade de ouro para aumentar a nossa força e a nossa compreensão. Seria possível adquirir conhecimento, sem eliminar a ignorância? Seria possível obter força, sem vencer a fraqueza? Seria possível ter oportunidades, sem vencer obstáculos? A fraqueza vencida é a força. A ignorância eliminada é o conhecimento. Os obstáculos superados são as oportunidades. Aprender, ao invés de ter alternadamente prazer e sofrimento, é Sabedoria.

A maior oportunidade ao nosso alcance está no cumprimento consciente dos nossos deveres atuais, no uso correto das atuais circunstâncias, e na aceitação de bom grado dos acontecimentos atuais, quer eles pareçam favoráveis ou desfavoráveis. Quanto maiores as nossas dificuldades, maior a oportunidade para que nos tornemos mais fortes, mais sábios, e, portanto, mais úteis como membros da família humana.

A vida não consiste de uma sucessão de obstáculos e oportunidades. Cada acontecimento é um obstáculo ou uma oportunidade, conforme o modo como olhamos para ele.

Transformar fatos aparentemente negativos em potencialidades para o bem é o primeiro e o último passo no caminho da Sabedoria.

fonte: http://www.filosofiaesoterica.com/ler.php?id=1227
"A consciência humana é uma força poderosa. Caso seja colocada a serviço de práticas construtivas e orientada para desenvolver relações ecológicas harmônicas de simbiose e cooperação baseadas em valores éticos, pode ajudar a regenerar e restaurar o oásis Terra em que vivemos. Caso seja colocada a serviço de valores destrutivos e desenvolva relações desarmônicas de predatismo, parasitismo e canibalismo de uns contra os outros, pode acelerar colapsos e destruição ecológica, social, econômica, política.

Cabe à consciência de cada um de nós e à consciência coletiva discernir entre o que deve, pode e precisa ser feito, para a partir disso orientar nossas ações. O rumo que tomará o desenvolvimento e a evolução da matéria e da vida no planeta será influenciado por esse discernimento. A ecologia do ser é um caminho para desenvolver o autoconhecimento e para dar respostas à atual crise da evolução."

Do texto "AUTOCONHECIMENTO E ECOLOGIA", publicado no boletim "O TEOSOFISTA - Fev. de 2012"