Além do horizonte, existem outros mundos a serem descobertos.
Lá, folhas não caem, elas flutuam.
Lá, o meio de transporte são pássaros que vem até você e com o suspiro de seu amor, neste mundo todos andam de mãos dadas lá é aonde a harmonia toma conta da natureza de todas as espécies viventes.
Lá, não colhemos flores, mas as flores colhem a gente.
Chegou o tempo de despertar e acreditar que esta vida vale apena ser vivida.
-Rhenan Carvalho-

domingo, 26 de dezembro de 2010

Aprendemos que...

Aprendemos que, por pior que seja um problema ou situação, sempre existe uma saída.

Aprendemos que é bobagem fugir das dificuldades. Mais cedo ou mais tarde, será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.

Aprendemos que perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.

Aprendemos que é necessário um dia de chuva para darmos valor ao Sol, mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima.

Aprendemos que heróis não são aqueles que realizam obras notáveis, mas os que fizeram o que foi necessário e assumiram as conseqüências dos seus atos.

Aprendemos que, não importa em quantos pedaços nosso coração está partido, o mundo não pára para que nós o consertemos.

Aprendemos que, ao invés de ficar esperando alguém nos trazer flores, é melhor plantar um jardim.

Aprendemos que amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de nos fazer felizes. Cabe a nós a tarefa de apostar nos nossos talentos e realizar os nossos sonhos.

Aprendemos que o que faz diferença não é o que temos na vida, mas QUEM nós temos. E que boa família são os amigos que escolhemos.

Aprendemos que as pessoas mais queridas podem às vezes nos ferir. E talvez não nos amem tanto quanto nós gostaríamos, o que não significa que não amem muito, talvez seja o máximo que conseguem. Isso é o mais importante.

Aprendemos que toda mudança inicia um ciclo de construção, se você não esquecer de deixar a porta aberta.

Aprendemos que o tempo é precioso e não volta atrás. Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.

O nosso futuro ainda está por vir.

Então aprendemos que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.

(sem autoria reconhecida)

Enfim, mais um ano novo se aproxima

Natal já se foi, muita correria, comida, alegria, presentes, crianças felizes com a chegada do papai-noel; agora malas prontas, viagens e uns dias para descansar e repor as energias. Daqui alguns dias começa a contagem regressiva para a chegada do ano-novo. E sempre que algo novo chega, traz a esperança que seja muito, muito melhor! Assim desejamos! E assim será!

Muitos passaram o Natal com a família ou entre amigos, mas muitos também passaram sozinhos, por opção ou pela própria condição; outros estão enfrentando momentos difíceis, seja por uma separação recente, por dificuldades financeiras, ou ainda, enfrentando a dor de uma perda ou estão com pessoas queridas num leito de hospital. Sabemos que nesta época do ano ficamos mais sensíveis e tudo que nos acontece parece deixar nossas emoções à flor da pele, onde sentimos tudo com mais intensidade e a dor parece doer ainda mais. Diante da saudade, da tristeza, da solidão, como esperar que o próximo ano seja melhor?

Será que não podemos parar e buscar a lição que todas as situações difíceis nos trouxeram? Quando um ano termina tendemos a nos cobrar por tudo aquilo que não fizemos, não conseguimos, atitudes que não tomamos, situações que não resolvemos, nos criticamos e nos culpamos, mas dessa vez faça diferente. Não seja ser seu maior inimigo. A vida muitas vezes se mostra tão difícil que tendemos sempre a olhar apenas a parte vazia do copo, ou seja, as dificuldades. Quando sofremos por algo ou alguém, não conseguimos sequer raciocinar, a emoção sobrepõe a razão e sofremos mais e mais. Mas você pode escolher entre continuar sofrendo ou buscar algum aprendizado. Qual caminho você prefere? Você quer começar o próximo ano acreditando que tudo vai continuar igual, sofrendo, chorando, ou acreditar que será verdadeiramente um novo ano muito melhor?

Neste momento eu te peço que pare por uns minutos e reflita sobre esse ano que está terminando... sei, você não tem tempo, eu entendo. Mas em algum momento pare e escreva tudo aquilo que passou, e a consequente lição. Por mais difícil que seja uma situação, sempre deixa um aprendizado. Pergunte a você mesmo o que tal situação está querendo lhe mostrar, qual a mensagem que lhe traz. Tenho certeza que se insistir na pergunta conseguirá obter a resposta. E isso o aliviará muito, pois sempre que entendemos o possível motivo pelo qual passamos por alguma situação, conseguimos tranquilizar nosso coração e atingir a tão desejada paz!

Procure perceber o quanto foi forte para enfrentar o que aconteceu, e o quanto ficou ainda mais forte com tudo isso. Talvez um pouco machucado, eu concordo, mas só o fato de você estar aqui em condições de ler este artigo, com saúde física e mental, já não é motivo suficiente para lhe mostrar que você consegue superar o que for? Mesmo que tenha que olhar para os lados e (re)começar a recolher todos os caos que sobraram, ainda assim poderá se tornar inteiro novamente e quantas vezes for preciso. Lembre-se sempre que todos nós somos capazes, incluindo você! Reconheça cada conquista que teve ao longo do ano, e agradeça!!! Exercite acima de tudo a gratidão! Principalmente em momentos muito difíceis, procure a lição. Em tudo podemos aprender, e quando aprendemos podemos agradecer, e com isso crescer e evoluir. Acredito ser esse nosso objetivo maior: a evolução! E só evoluímos com autoconhecimento, olhando para dentro e sendo capaz de identificar cada sentimento gerado pelas situações que enfrentamos e superamos. Sim, olhar para dentro requer coragem para enfrentar a dor, mas saiba que se não olhar irá doer da mesma forma, ou quem sabe, até mais, porque estará ignorando algo que quer sair. Quer chorar? Chore! Mas tudo tem um limite e você tem que perceber a hora de parar e reagir. Que tal decidir que esse momento seja agora?

Nem sempre temos o controle de tudo, diante de muitas situações somos impotentes e também podemos aprender com isso. Enquanto ficarmos no papel de vítimas, buscando culpa, seja no outro ou em nós mesmos, não conseguiremos mudar nada. Quando deixamos de focar na pessoa mais importante nos perdemos, não do outro, mas de nós mesmos. E quem é a pessoa mais especial e importante em sua vida? Espero que sua resposta seja única: VOCÊ!!!

Desejo que mude aquilo que depende apenas de você, não permita mais continuar a sofrer, e faça que seu ano de 2011 seja verdadeiramente diferente! Seja feliz!

Rosemeire Zago

sábado, 25 de dezembro de 2010

O amor é um caminho... e todo caminho é infinito!

Amar é um presente; uma oportunidade de nos fazer perceber que o amor é um caminho... e um caminho só serve quando a gente passa por ele... e não quando a gente fica parado, só para que ele nunca termine!

Cada caminho tem uma extensão. Cada amor tem seu tempo de duração. Impossível prever. Impossível prolongá-lo para além do que ele é. Contudo, muitas vezes sentimos tanto medo de avistar o fim desse caminho, que decidimos pegar o primeiro retorno e fugir. E assim, descobrimos que é possível não percorrer todo o caminho.

É assim, infelizmente, que somos. Desesperados pelo medo de que o fim esteja mais perto do que imaginamos, interrompemos a caminhada, paramos no meio do caminho, iludidos com a possibilidade de eternizá-lo...

Mas caminho por onde não se anda, não é caminho; é perda de tempo. Amor para o qual você não se entrega, não se solta, não se doa, não é amor; é desperdício. Amor que você nega, que você foge, que você recusa, não é amor; é pecado!

Amor no qual você não mergulha, porque tem medo de se afogar, não é amor; é passatempo. Amor é pra viver, é pra sentir, é pra que você se transforme nele. Inteiramente, em cada poro, em cada célula, em cada pulsação!

No entanto, nos deixamos enganchar nas perguntas, nas dúvidas, nos medos. Nos deixamos paralisar pelo medo! Medo de nós mesmos, medo do depois! E, assim, nos convencemos de que o caminho terminou, de que fomos até onde tínhamos de ir! Engolimos o destino que inventamos como se não houvesse outro jeito, outra saída.

Pois eu vou dizer o que penso! O amor é um caminho... e todo caminho é infinito. Porque um se emenda no outro. Porque mesmo quando ele é “sem saída”, você pode voltar e andar novamente por onde veio, até encontrar um atalho. Porque ainda que você sonhe com outros caminhos, diferentes deste pelo qual você anda agora, só existe uma atitude que pode impedi-lo de chegar lá: desistir de caminhar... desistir de amar!

Sugiro que você pare de acreditar que, uma vez caminhando, você é você e o caminho é o caminho. Você não está sobre o caminho. Você não está controlando o amor. Você é o caminho. Você é o amor! Porque somente se for assim, terá sido amor!

É preciso que você se veja como um caminho e que, sobretudo, você seja um caminho. Porque existe alguém, em algum lugar, que sonha com um caminho como você... e somente se você se render, somente se você se permitir, poderá experimentar o êxtase de, ao mesmo tempo, caminhar e ser um caminho... amar e ser amado

Rosana Braga

Uma oração especial

Grande Consciência Cósmica,

Energia Pura que não tem início e não tem fim...

Fonte da Essência e do Sopro de Vida em nós

Fazei Vossa LUZ brilhar em nossos corações para que possamos torná-la útil .

Ajuda-nos a seguir nosso caminho respirando o sentimento que emana do Centro da Origem do Universo.

Que nossas vibrações energéticas emanadas de nossos pensamentos estejam permanentemente em sintonia única com o Todo.

Que a Luz Maior penetre em todas as formas, em toda existência individual, assim como em todas as comunidades.

Faze-nos sentir a Alma da Terra dentro de nós, pois, assim, sentiremos a Sabedoria que existe em tudo.

Não permitas que a superficialidade do consumismo e a aparência das coisas da vida terrena nos iludam.

Liberta-nos de tudo aquilo que impede nosso crescimento espiritual.

Não nos deixes ser tomados pelo esquecimento do que somos e do que fazemos neste planeta.

Que o livre-arbítrio do qual somos providos, seja utilizado para o bem ao próximo e a nós mesmos.

Que nunca menosprezemos nenhum semelhante, mesmo que esteja no papel de um inimigo.

Que os sentimentos de rancor, ódio, inveja e ganância, sejam banidos permanentemente de nossos corações.

Lembra-nos sempre de nossos ascendentes e de nossa origem.

Que a Energia Cósmica, que tudo permeia, renove constantemente e preencha nossos corações com o Amor Verdadeiro.

Que esse sentimento de Amor Puro seja como a terra onde brotam e crescem nossas escolhas...

...inspirados no exemplo Daquele que 2010 anos atrás nos mostrou o que é

AMOR MAIOR !


por Orual Ojellav - 24/12/2010

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Cá Fora

É fácil ser monge dentro de um mosteiro.
Viver uma vida ascética, voltada para a meditação,
Lendo textos sagrados, ocupando-se de pequenos afazeres,
mantendo-se alheio às misérias do mundo,
mncerrando-se dentro de si mesmo
na sensação de ter encontrado a paz.

Por vezes, pergunto-me se isso seria uma
evolução espiritual egoísta, ou uma fuga
dos desafios que a vida apresenta?

Mas válido seria trabalhar a serviço da luz,
mas vivendo cá fora, enfrentando as tentações,
a violência, as injustiças, a maledicência,
os confrontos dos egos e todos os problemas
que a vida comum oferece.

Tempo não faltaria para o recolhimento às práticas
dos exercícios espirituais , porém estaria presente,
indicando com exemplos e palavras sutis o caminho
do amor ao próximo, que é o mesmo do amor a Deus.

Amar é importar-se e quem está na senda da evolução
se importa, e muito, com o que ocorre na Terra,
com o mais fraco, o oprimido e o discriminado,
incentivando a coragem de vencer, a auto-estima
de cada um e fazendo-o descobrir que dentro de si
há algo chamado Presença Divina, que tudo pode
quando é invocada e se permite que ela atue.
Este serviço à luz, qualquer um de nós pode escolher
e ao fazê-lo será espiritualmente orientado.
Não há um tempo específico para começar,
contudo, o melhor momento é agora.
O mundo carece.

Daniel

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Em busca de si mesmo...

Um dos grandes desafios da nossa alma e da nossa existência é a busca de nós mesmos. Quem somos, o que queremos, o que nos deixa felizes, quais os nossos sonhos mais íntimos, que padrões negativos queremos quebrar - esses são alguns dos questionamentos que temos que fazer em nosso processo de autoconhecimento, no processo da busca de si mesmo.
Dificuldades surgem no caminho, cansaço, estresse, dúvida, medo, ansiedade. Pedras que nós mesmos colocamos na trilha de nossas vidas. Só teremos êxito em nossa jornada se aprendermos a mudar. É preciso deixar de ser quem não somos, é preciso abandonar o que não gostamos, deixar de fazer o que não queremos, eliminar de nossa vida o que nos faz sofrer. É preciso mudar para ser quem se é.
É fundamental irmos ao fundo de nossa alma, as nossas profundezas, para lá nos encontrarmos, para assim podermos abandonar a ilusão em que vivemos e começarmos a vivenciar os nossos sonhos mais íntimos, escondidos e verdadeiros. Para podermos cumprir a nossa verdadeira missão. Você pode encontrar a si mesmo indo para dentro de você.
Lute, mude, tenha força e persistência e vá ao encontro de você. Como diz a letra da música Companheiro, de Maria Eugência: "Vai amigo, não há perigo que hoje possa assustar. Não se iluda, que nada muda se você não mudar. Ponha alguma coisa na sacola, não esqueça a viola, mas esqueça o que puder e cante que é bom viver. Rasgue as coisas velhas da lembrança, seja um pouco de criança, faça tudo o que quiser e cante que é bom viver."

Gisele Dieder

Amanhã pode ser tarde demais...

Existe um ditado que diz: “não se deve deixar para amanhã o que se pode fazer hoje”, oportunidades passam, com a mesma intensidade que aparecem, e amanhã pode ser tarde demais, pois muitas coisas podem acontecer em um minuto quem dirá em um dia, por isso é preciso ter certeza e noção da importância do que se está deixando para trás, já que o tempo não para e assim sendo, não esperara que você faça sua escolha para então seguir seu curso.

Há momentos na vida que precisamos escolher nosso caminho e o que fazer do nosso futuro logo, pois algumas oportunidades aparecem uma só vez, após isso, se não aproveita se esvai e ficaremos somente com as incertezas, os chamados “SE’s”, se eu tivesse feito isso, se eu não abrisse mão daquilo, e por aí vai.
Creio que é preferível pecar por ação que por omissão, mais vale tentar e falhar, que ficar o resto da vida pensando no que poderia ter acontecido se eu tivesse tentado. Já insisti em muitos erros pensando poder corrigi-los, não consegui, porém tentei, dei meu máximo e não obtive êxito. Houve também momentos nos quais sabia que deveria desistir, e mesmo assim segui em frente, fui além dos limites aceitáveis e mesmo assim acabei falhando.

Contudo nunca me senti um derrotado, pois sempre corri atrás das oportunidades, insisti no que achava certo, e mesmo perdendo sempre tirava de cada falha uma experiência, algo que mais em frente me ajudaria de alguma forma. Tive coragem de renunciar a alguns sonhos para propiciar a realização de outros, e nunca deixei que os ”SE’s” da vida fizessem com que me arrependesse da escolha feita.

Com o tempo aprendi a medir meus esforços, não ultrapassando o limite do que está ao alcance. Hoje sei aceitar uma derrota, sei quando devo parar de lutar, e então vou à procura de algo novo, uma nova meta, deixando para trás o que passou, trazendo comigo só as experiências adquiridas e a certeza que não se deve gastar energias em uma batalha perdida, pois o verdadeiro vencedor não é aquele que obtêm êxito em todas as suas batalhas, mas sim aquele que consegue tirar das derrotas experiências que o farão não repetir os mesmos erros novamente.
“Há pessoas que pedem uma única oportunidade, outras tem várias e simplesmente não aproveitam.”

Rivaldo Yagi

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Saber agradecer

Muitos de nós costumamos reclamar das dificuldades do mundo, mas será que temos pensado nas facilidades que são colocadas em nossas mãos?
Apressamo-nos em quitar a conta de luz elétrica para não pagar a multa cobrada pelo atraso. Todavia, a usina solar que nos fornece claridade, calor e vida, não é lembrada em nossa conversa diária.

Reclamamos quando pagamos a conta de água encanada, mas sequer nos lembramos da gratuidade da água das chuvas e das fontes cristalinas que enriquecem a vida.
Gastamos elevada soma de dinheiro na aquisição de gêneros alimentícios que nos atendam ao paladar, contudo, o oxigênio, elemento mais importante a sustentar-nos o organismo, é utilizado em nosso sangue sem pesar-nos no orçamento.

Despendemos altos valores para renovar o guarda-roupa, e apesar disso, não nos lembramos o quanto devemos ao corpo de carne a resguardar-nos o espírito.
Remuneramos muito bem o profissional especializado pela adaptação de um só dente artificial; entretanto, nada tivemos que pagar para obter a dentadura natural completa. . .

Pagamos pelas drágeas medicamentosas para acalmar leve dor de cabeça, e esquecemos de que recebemos de graça a faculdade de pensar.
Pagamos altas quantias para assistir a um espetáculo esportivo ou artístico, contudo, podemos contemplar de graça o solo cheio de flores e o céu faiscante de estrelas...

Para ouvir as melodias de uma orquestra qualquer, temos que desembolsar quantia significativa, no entanto, ouvimos diariamente a divina música da natureza, sem consumir um único centavo...
Observando essas pequenas situações, nos daremos conta de que temos mais para agradecer do que para reclamar.

O que normalmente ocorre, é que o hábito de agradecer ainda não faz parte de nós.
Conforme a recomendação de Paulo, o apóstolo, devemos dar graças por tudo.
Um dia, uma senhora ouviu um orador fazer essa recomendação e logo que ele concluiu sua fala, ela aproximou-se dele e lhe falou:

Ah, meu amigo, como é que eu posso dar graças por tudo, se a minha mãe está internada num hospital há meses, fazendo tratamentos dolorosos?

Pense, minha amiga, que tantas mães morrem nas sarjetas sem cuidados médicos nem assistência amiga de um familiar, e a sua genitora pode dispor de um hospital e de toda uma equipe de médicos e enfermeiros para atendê-la.

A senhora retrucou:

É, meu amigo, mas eu só sobrevivo à custa de dez remédios diferentes que tomo todos os dias...

O orador, que realmente desejava mostrar-lhe que tinha motivos para agradecer, respondeu compassivo:

Veja a senhora que existem tantas pessoas que não têm recursos para comprar um único remédio para aliviar a dor, enquanto a senhora pode comprar dez...
Por fim, a senhora entendeu que tinha motivos de sobra para agradecer a Deus por tudo...

Deus nos dá sempre o de que necessitamos, embora nem sempre seja o que gostaríamos de receber.
É que Deus sabe o que é melhor para nosso progresso. Como Pai justo e bom, não leva em conta nossas reclamações e oferece-nos sempre um novo dia repleto de oportunidades para que gravitemos para Seu amor, que é fonte inesgotável de bênçãos.

Redação do Momento Espírita com base no cap. 66, do livro O Espírito da Verdade, por Espíritos diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, ed Feb.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Tempo de provação — horas de resistência.

"Recorda que tudo se altera para o bem. Ninguém nasceu para tristeza ou desânimo. O que possa parecer fracasso ou desencanto, é preparação para um mundo novo...."

Não esmoreças.

Terás tido lutas ou estarás dentro delas, qual ocorre a tantos outros companheiros.
Observas lares numerosos em dificuldade pela própria sobrevivência.
Notaste almas queridas em processo de desvinculação violenta.
Acompanhaste a desencarnação imprevista de pessoas amadas.

Por outro lado, encontras novas telas de sofrimento como sejam:
Acidentes de resultados amargos;
moléstias obscuras;
milhares de criaturas em fuga para as drogas de excitação ou de inércia;
experiências estranhas;
desajustes psicológicos.

Entretanto, não te deixes abater e caminha para diante.
Resiste aos movimentos que tendam a desfibrar-te a coragem mantém-te de pé na tarefa a que a vida te buscou.
Recorda que tudo se altera para o bem.
Obstáculos são, por si, movimentos de renovação e progresso.
O que possa parecer fracasso ou desencanto é preparação para um mundo novo.
Ninguém retrocede.
Sem problemas, não há lições e, sem lições, a evolução não partiria da estaca zero.
Não há corações transviados e sim companheiros em transformação.
Hoje será sempre o dia de se realizar o melhor.
Ninguém nasceu para tristeza ou desânimo.
Não existem criaturas que o trabalho não melhore.
Não conseguimos modificar os outros, mas ser-nos-á sempre possível renovar a nós mesmos.

Estejamos convencidos de que nunca é tarde para que alguém seja feliz e que o Reino de Deus está dentro de nós. E com semelhante luz ser-nos-á possível esquecer quaisquer provações e vencê-las, situando-nos, desde agora, a caminho da Vida Superior...

Emmanuel
Do livro "Inspiração", pelo Espírito Emmanuel, Francisco C. Xavier

Realização: Instituto André Luiz

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Por que os acidentes acontecem?

No inicio de maio, eu sofri um acidente na rua, tive um desvio de patela, meu joelho saiu do lugar e fui ao chão. Rompi ligamentos inclusive e não foi uma coisa simples, mas poderia ser pior. Bom, foi só o que pensei na época, embora eu saiba que até os acidentes devam ser analisados , eu estava muito atarefada naquele momento e ainda por cima eu teria então que enfrentar uma cirurgia.

Na semana seguinte, uma cliente sofreu um acidente de transito. Ela estava dirigindo calmamente, à noite, quando um motoqueiro bêbado, não respeitou o farol vermelho e foi parar em cima do carro dela. Ela nem tinha o notado antes disso.

Não bastasse isso, outro caso ocorreu um pouco depois. Um homem estava andando de bicicleta numa ciclovia do Rio, nem viu nada, só se lembra que depois acordou numa cama de hospital, ficou 12 dias hospitalizado com traumatismo craniano!

Algumas pessoas podem se espantar quando tentamos analisar acidentes como qualquer outro sintoma psicossomático. Espantam-se porque acham que acidentes não tem nada a ver com sintomas, já que são imprevisíveis e externas a nós, coisas que não podemos controlar, portanto, nada temos a ver com isso. Será?

Em 1926, um psicólogo alemão já estudava esses casos e publicou o livro psicologia pratica dos acidentes e o próprio Freud sugeriu em outra obra, que tanto os acidentes, os lapsos lingüísticos e outros pequenos enganos, são de fato, intenções do nosso inconsciente.

Sim, o que eu estou dizendo é que nós buscamos esses acidentes, da mesma forma como as doenças são não desgraças, mas avisos na nossa vida. Sei que não é lá muito agradável pensar e muito menos admitir. Isso é mesmo muito difícil para a maioria das pessoas, do mesmo modo como é difícil assumir responsabilidade por tudo o que nos acontece, por toda nossa existência.

Lembro-me de um tio viúvo e sem filhos a lamentar que a pior coisa dele ter ficado sozinho, não era a solidão, mas não poder culpar a mais ninguém por nada. Pode até ser chato e até dar medo admitir, mas a verdade é que tudo o que nos acontece é responsabilidade nossa.

Podem dizer que Nao faz sentido, mas faz. Já foi provado estatisticamente, nos EUA, numa pesquisa de seis anos que, 36,4% dos acidentes acontecem com apenas 3,9% das pessoas. Isso nos diz que eram acidentes diferentes, mas sempre as mesmas pessoas. Não dá o que pensar? Em outra obra sobre psicossomática o autor deduz, que na maioria dos acidentes, está implícito um elemento intencional, ou seja, eles tem motivação inconsciente.

Admitindo que nós provocamos, de forma inconsciente, nossos acidentes, a pergunta que se faz é: por que? O acidente nos questiona, de forma súbita, o modo de a "vítima" fazer as coisas. De uma forma muito simplificada, é o nosso consciente nos mandando um aviso para corrigirmos o rumo, isso principalmente em acidentes de transito. O acidente é uma ruptura na vida do indivíduo e ao mesmo tempo um aviso doloroso e incisivo.

Como então interpretar os acidentes? Primeiro perceber que ele é um alerta, depois interpretar o nosso próprio relato do ocorrido. Geralmente ouvimos, perdi o controle, não deu tempo de brecar, eu não vi o pedestre e etc. Ficando só com as três opções acima... Eu estava andando normalmente na rua, ia apenas trocar o passo, ninguém me bateu ou me empurrou, meu joelho deslocou e aí eu caí. Minha rota, não estava errada, pois não houve colisão pra me fazer mudar de rumo. Mas eu estava fazendo muito mais coisas do que eu deveria e possivelmente, até do que daria conta, então eu literalmente desabei, não pude manter o pé no lugar. E isso me obrigou a fazer uma cirurgia e depois disso ficar 30 dias de cama, se nem dar mais do que dez passos por dia, daí, tive mesmo que pensar nesse assunto.

O outro caso foi um acidente de transito mesmo, a cliente estava na sua mão e dirigia corretamente, mas não notou o motoqueiro que praticamente se jogou em cima do carro dela. Em nossas conversas, ela mesmo descobriu e admitiu que não prestava real atenção ao que fazia da vida e às pessoas que estavam a sua volta, inclusive magoando seu parceiro e as vezes delegando a outros responsabilidades que eram suas por ser muito auto-indulgente. Agora, ela está tentando mudar isso. Como o acidente ocorreu à noite, também dei um toque pra ela prestar mais atenção a coisas do seu próprio inconsciente.

O terceiro caso é ainda mais grave, pois resultou numa concussão cerebral e aí o sistema intelectual do indivíduo foi totalmente abalado e questionado. Toda tentativa de sentar-se na posição correta provocava dores e assim ele era obrigado a se deitar. Foi-lhe tirado a capacidade de se por de pé, de se sustentar em pé e também foi tirado da cabeça e do raciocínio dessa pessoa o domínio que isso exercia até então e o paciente passou a perceber como pensar dói. E talvez, tenha aprendido que nem só com a razão pode resolver as coisas.

No entanto, me chamou a atenção outro sintoma muito curioso. O sujeito tinha sofrido um traumatismo craniano com grande edema cerebral, que por sorte, foi drenado naturalmente para o ouvido, não necessitando de posterior cirurgia. Depois de um tempo, percebi que o que realmente o incomodava era o fato de não poder ouvir direito. Pensei, o sujeito sofre o maior trauma na cabeça e não se preocupa muito com o cérebro, o objeto da atenção dele era o ouvido! Sempre reclamava que era um saco o chiado no ouvido o tempo todo. Será que ele não estava cansado de ouvir pessoas falando com ele sempre o que fazer ou não fazer? Acho que sim, ele se incomodava com as pessoas lhe dizendo sempre como agir, assim esse chiado o incomodava.

Mas ao mesmo tempo, ele tinha uma gritante preocupação com perder a função daquele ouvido e não poder escutar mais. Seu inconsciente quer a liberdade e o direito de fazer suas próprias escolhas, mas seu racional se preocupa em não poder continuar ouvindo direito as direções que seus parentes próximos lhe dão. Esse é um sério conflito. Além dos outros alertas provocados pelo acidente, ele tem também que elaborar e decidir isso.

Uma das maiores dificuldades na vida é reconhecermos, na hora, a necessidade de mudar. De modo geral, a mudança provoca medo. Mas os que forem suficientemente honestos consigo mesmos serão capazes de reconhecer, depois do acontecido, que elas estavam descontentes com o rumo de suas vidas ou ao menos tinham alguns desejos não respeitados, portanto, algo precisa ser mudado.

O que nos acontece sempre é o que nós desejamos que aconteça, seja esse desejo inconsciente ou não. A própria lei da atração, famosa hoje em dia, comprova isso.

Os acidentes nos alertam para as mudanças a serem feitas. O único problema é que, apesar de serem o inicio de uma solução, sozinhos, não resolvem nada, pois é preciso uma ação consciente do indivíduo na direção correta. É preciso ter coragem para promover as mudanças necessárias. Infelizmente nem todos enxergam assim ou não tem tanta coragem pra mudar e aí tomam para si a pecha de azarados, pois são sempre aquelas pessoas que mais "atraem" acidentes.

Rosemary Rezende - Tecnica Agrícola, Medica Veterinária, Homeopata, Terapeuta Holística. Atualmente trabalhando com Terapia Nexus, massoterapia Indiana, Numerologia Indiana, Florais e Homeopatia

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Eternamente envolvidos pelo amor

Desde os raios do sol que cuidam e sustentam a vida no nosso precioso planeta, até o estender de uma mão amiga ao outro que está necessitado, nossa existência está fundada neste princípio unificador que nós conhecemos em nosso coração como amor. A própria vida é a expressão do amor incondicional e você está aqui exatamente agora só porque você é uma magnífica presença desse mesmo amor.

A beleza da nossa jornada é que nós representamos todo um espectro de tamanhos e formas, cores e gêneros, crenças e perspectivas, enquanto estamos sempre conectados em um laço comum de unidade através do nosso coração. Desde a menor partícula atômica até o esplendor de uma idéia construtiva que muda o mundo, é o amor que orienta a nossa grande expedição nesta experiência de vida.

Nós vivemos para amar tal qual nós amamos viver. Cada um de nós representa uma expressão maravilhosamente distinta e exclusiva de nosso potencial individual e coletivo para compartilhar o amor. Este amor anima e nos estimula para vivermos o amor em todos os aspectos e facetas da vida. Esse é o nosso mais profundo desejo, personificar este amor já que é isto que nós somos no âmago do nosso ser.

Mesmo quando nós escolhemos criar a ilusão de que de alguma forma nós estamos separados do amor, o potencial de amar permanece em todos os momentos. Se nós permitirmos que a percepção de separação dure por tempo suficiente para que comecemos a duvidar de nós mesmos e desta eterna conexão, ou até além, permitirmos que o pensamento de medo penetre, um simples reconhecimento do nosso batimento cardíaco já é suficiente para nos lembrar de que o amor está bem ali, dentro do nosso ser.

Você tem importância com cada inspiração que você faz e cada passo que você dá. Toda ação e interação, pensamento, palavra e sentimento faz diferença para todos.

Ninguém jamais poderá substituir você e o que você traz para esta incrível tapeçaria da vida é inestimável e apreciável.

O amor é assim.

Este é você... uma incrível presença de amor.

Harold Becker
Copyright © 2000 - 2009 The Love Foundation, Inc.

FONTE: http://spiritlibrary.com/
Tradução: SINTESE

Castelo de Areia

Num dia de verão, estava na praia, observando duas crianças brincando na areia.
Elas trabalhavam muito, construindo um castelo de areia,
com torres, passarelas e passagens internas.
Quando estavam quase acabando, veio uma onda e destruiu tudo,
reduzindo o castelo à um monte de areia e espuma.
Achei que as crianças cairiam no choro, depois de tanto esforço e cuidado,
mas tive uma surpresa.
Em vez de chorar, correram para a praia, fugindo da água, Sorrindo, de mãos dadas
e começaram a construir outro castelo...
Compreendi que havia recebido uma importante lição:
Gastamos muito tempo de nossas vidas construindo alguma coisa.
E mais cedo ou mais tarde, uma onda poderá vir e destruir o que levamos tanto tempo para construir.
Mas quando isso acontecer, somente aquele que tem as mãos de alguém para segurar, será capaz de dar uma reviravolta !!!.
Tudo é feito de areia;
Só o que permanece é o nosso relacionamento com as outras pessoas.

Autor desconhecido

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Saber cultivar

Você costuma cuidar do seu jardim, cultivar flores e plantas?

Nem todas as pessoas gostam de cultivar, e raras são as que se dedicam a algum tipo de cultura com conhecimento de causa.

Mas esse não é o caso de um fazendeiro que venceu o prêmio milho-crescido, pois ele entendia muito bem da arte de cultivar, no seu mais amplo sentido.

Todo ano ele entrava com seu milho na feira e ganhava uma fita azul.

Uma vez, um repórter de jornal o entrevistou e aprendeu algo interessante sobre como ele cultivava seu milho.

Descobriu que o fazendeiro compartilhava a semente do seu milho com os vizinhos.

Intrigado, o repórter lhe perguntou:

Como pode você se dispor a compartilhar sua melhor semente de milho com seus vizinhos, uma vez que eles estão competindo com você todo ano?

Por que? disse o fazendeiro, então, você não sabe?

É que o pólen do milho maduro é levado através do vento de campo para campo. Se meus vizinhos cultivam milho inferior, a polinização continuada degradará a qualidade do meu milho.

Assim, se eu desejo cultivar milho de boa qualidade, tenho que ajudar meus vizinhos a cultivar milho bom.

Aquele fazendeiro estava atento às conectividades e interdependências da vida.

O milho dele não seria de boa qualidade, a menos que o milho do vizinho também fosse.

Isso também acontece em outras situações da vida.

Aquele que escolhe estar em paz deve fazer com que seus vizinhos igualmente estejam em paz.

Aquele que quer viver bem deve ajudar os outros para que também vivam bem.

Aquele que quer ser feliz tem que ajudar os outros a achar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos.

Quando descobrirmos a arte de cultivar, saberemos que quanto mais as coisas boas se espalharem mais elas nos beneficiarão.

Se o nosso colega de trabalho estiver se sentindo bem, nós sentiremos as suas vibrações de paz, e a recíproca é verdadeira.

Se nosso amigo estiver satisfeito e feliz, sua felicidade acabará nos alcançando e compartilharemos da sua satisfação.

Se a sociedade em que vivemos gozar de perfeita harmonia, com certeza seremos contagiados por essa harmonia que a todos envolve.

Assim, se ainda não temos o hábito do cultivo compartilhado, façamos essa experiência e veremos que os resultados serão sempre favoráveis.

Se você gosta de semear flores, divida as boas sementes com os seus vizinhos, pois assim seu jardim ficará sempre exuberante.

Se você deseja colher frutos apetitosos, distribua sementes de boa qualidade com o maior número de pessoas possível, assim terá sempre a garantia de uma ótima safra.

Além disso, caso a sua colheita venha a sofrer algum tipo de prejuízo, você terá a garantia de que algum dos seus vizinhos o socorrerá na crise.

Pense nisso!

Redação do Momento Espírita com base em história do livro How to talk well, de James Bender, tradução de Sérgio Barros

A felicidade pode demorar

Às vezes as pessoas que amamos nos magoam, e nada podemos fazer senão continuar nossa jornada com nosso coração machucado.
Às vezes nos falta esperança. Às vezes o amor nos machuca profundamente,e vamos nos recuperando muito lentamente dessa ferida tão dolorosa.
Às vezes perdemos nossa fé, então descobrimos que precisamos acreditar,
tanto quanto precisamos respirar...é nossa razão de existir.
Às vezes estamos sem rumo, mas alguém entra em nossa vida, e se torna o nosso destino.
Às vezes estamos no meio de centenas de pessoas, e a solidão aperta nosso coração pela falta de uma única pessoa.
Às vezes a dor nos faz chorar, nos faz sofrer, nos faz querer parar de viver, até que algo toque nosso coração, algo simples como a beleza de um pôr do sol, a magnitude de uma noite estrelada, a simplicidade de uma brisa batendo em nosso rosto.
É a força da natureza nos chamando para a vida.
Você descobre que as pessoas que pareciam ser sinceras e receberam sua confiança, te traíram sem qualquer piedade.
Você entende que o que para você era amizade, para outros era apenas conveniência, oportunismo.
Você descobre que algumas pessoas nunca disseram eu te amo, e por isso nunca fizeram amor, apenas transaram...
Descobre também que outras disseram eu te amo uma única vez. E agora temem dizer novamente, e com razão, mas se o seu sentimento for sincero poderá ajudá-las a reconstruir um coração quebrado.
Assim ao conhecer alguém, preste atenção no caminho que essa pessoa percorreu, são fatores importantes: a relação com a família, as condições econômicas nas quais se desenvolveu. (dificuldades extremas ou facilidades excessivas formam um caráter), os relacionamentos anteriores e as razões do rompimento, seus sonhos, ideais e objetivos.
Não deixe de acreditar no amor. Mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá. Manifeste suas ideias e planos, para saber se vocês combinam. E certifique-se de que quando estão juntos, aquele abraço vale mais que qualquer palavra. Esteja aberto a algumas alterações, mas jamais abra mão de tudo, pois se essa pessoa te deixar, então nada irá lhe restar.
Tenha sempre em mente que às vezes tentar salvar um relacionamento, manter um grande amor, pode ter um preço muito alto se esse sentimento não for recíproco. Pois em algum outro momento essa pessoa irá te deixar e seu sofrimento será ainda mais intenso, do que teria sido no passado.
Pode ser difícil fazer algumas escolhas, mas muitas vezes isso é necessário.
Existe uma diferença muito grande entre conhecer o caminho e percorrê-lo.
A tristeza pode ser intensa, mas jamais será eterna.
A felicidade pode demorar a chegar, mas o importante é que ela venha para ficar e não esteja apenas de passagem...

François de Bitencourt

domingo, 28 de novembro de 2010

Diretrizes para o ser humano - Reflexão

Você receberá um corpo físico. Você pode amá-lo ou detestá-lo, mas ele será seu ao longo de toda a sua existência.

Você receberá lições. Você estará matriculado na escola da vida em período integral. Você terá oportunidades para aprender a cada dia que passa. Você poderá usar estas oportunidades ou deixá-las passar simplesmente. Não há erros, apenas lições.

O crescimento é resultado de um processo de tentativa e erro: uma experimentação. Os experimentos fracassados são tão parte do processo quanto os experimentos que funcionam. Uma lição se repetirá até que tenha sido aprendida. Esta lição será apresentada a você sob várias formas até que você a tenha aprendido. Quando conseguir isso, poderá então passar para a próxima lição.

Aprender lições é um processo interminável. Não há nenhum evento na vida que não contenha uma lição. Se você está vivo, sempre haverá uma lição para aprender.

Lá não é melhor que aqui. Quando o seu lá se transformar em aqui, você apenas estará obtendo outro lá que, mais uma vez, parecerá melhor que aqui. Os outros são apenas espelhos da sua própria imagem.

Você não pode amar ou detestar alguma coisa em outra pessoa sem que isso reflita alguma coisa que você ama ou detesta em si mesmo.

É você quem escolhe o que quer fazer da sua vida. Você tem todas as ferramentas e recursos de que precisa. O que faz com eles é problema seu. A escolha é sua. As respostas estão dentro de você. As respostas às questões da vida estão dentro de você.

Tudo que você tem a fazer é prestar atenção, ouvir e confiar

(recebí sem autoria)

Mestres do perdão

Eram duas crianças a brincar. Amigos. Vizinhos. Um desfrutava de privilegiada situação social. Toda novidade em matéria de brinquedos lhe chegava, de forma rápida, às mãos.

O outro era o amigo que, por conta justamente da amizade, desfrutava com alegria desses pequenos prazeres da infância.

Naquele dia, a novidade era um trem. Nada sofisticado. Mas um trem de cores vivas que, nas mãos dos garotos logo adquiriu vida.

O trem ia de uma cidade a outra. Com rapidez. Recebia pessoas aqui, deixava outras ali. Transpunha distâncias em segundos, na imaginação fértil dos petizes, dando quase a volta ao mundo.

A geografia não importava muito. Em um momento, estavam numa localidade. Em outro, tinham transposto o mar e se encontravam em outra.

Assim seguia a brincadeira, até o momento em que o amiguinho resolveu que o trem deveria ficar mais tempo em suas mãos.

Afinal, o dono do trem o detinha em demasia. Ele fazia as viagens mais longas, mais emocionantes.

À conta disso, começou uma discussão. O trem é meu, então fico com ele tanto tempo quanto quero!

Mas eu sou seu amigo e seu convidado! Você tem que me deixar dirigir o trem.

E uma pequena disputa se travou. Os dois meninos agarraram o trem, cada um puxando de um lado.

Puxa daqui, puxa dali. O dono do brinquedo puxou com mais vigor. Caiu e o brinquedo lhe bateu na fronte, ferindo-o de leve.

Mas a dor da batida e um pequeno filete de sangue, que logo apareceu, fez com que o choro começasse.

Acudiram mãe e pai. Ao ver o rosto do filho com um hematoma e o sangue, o pai se tomou de ira, gritou com o visitante, fez-lhe ameaças.

O garoto ficou parado, sem entender muito bem toda a questão, pela rapidez com que tudo acontecera.

O amigo chorava, machucado. O pai o colocou ao colo e ia se preparando para sair, rumo ao hospital.

Afinal, pensava, era preciso verificar se algo mais grave não acontecera.

Quando ia transpondo a porta, o ferido levantou o rosto que estava apoiado ao ombro do pai, enxugou as lágrimas e gritou para o amiguinho ainda atônito, sentado no chão:

Ei, não vá embora! Eu volto logo e vamos continuar a brincar.

Então, o pai se deu conta do estardalhaço que fizera por pouca coisa. Limpou o rosto do filho ele mesmo e o entregou de volta à brincadeira.

O fato é mais corriqueiro do que se imagina. Em verdade, pequenas rusgas surgem entre as crianças.

Rusgas que parecem prestes a explodir em agressão.

Entre os adultos, nos envolvemos em situações semelhantes, muitas vezes.

Mas, deveríamos aprender com as crianças, esquecendo logo a dificuldade e retornando ao convívio da amizade ou do trabalho.

Razão tinha mesmo Jesus ao nos dizer que deveríamos nos assemelhar às crianças para conquistarmos o Reino dos Céus.

O Reino dos Céus que se traduz em paz e começa na intimidade de cada um.

Redação do Momento Espírita, a partir de pequena história narrada por Divaldo Pereira Franco, no Encontro fraterno com Divaldo Pereira Franco, realizado em Guarajuba/BA, de 4 a 7 de setembro de 2010.

Não desista do bem.

Por vezes nos sentimos impotentes diante das próprias limitações.

Gostaríamos de fazer tanta coisa, de mudar as situações que nos infelicitam e fazem sofrer aqueles que nos rodeiam, mas não logramos sequer dar o primeiro passo.

Os problemas do mundo são tantos que temos a impressão de que não há nada que possamos fazer, considerando a nossa pequenez.

Talvez você também já tenha pensado em desistir do bem e deixar que as coisas sigam ao sabor dos ventos...

Talvez você desejasse ser tanta coisa e muito pouco consiga ser... Mas mesmo assim, nunca desista do bem.

Há dias em que você desejaria ser um grande e produtivo pomar...

Ante a dificuldade de consegui-lo, torne-se uma árvore frondosa e acolhedora, que produza flores e frutos.

Por vezes, você gostaria de ser uma fonte cristalina.

Não o logrando, transforme-se num vaso de água fresca e aplaque a sede de alguém.

Você desejaria ser uma montanha altaneira a apresentar horizontes infinitos ao homem que a conquistasse.

Diante da impossibilidade, seja um degrau humilde para a ascensão de quem ambiciona a glória estelar.

Você pretenderia ter um sol emboscado no coração, a fim de clarear os viajantes da noite.

Em face do impedimento, acenda uma lâmpada de esperança no caminho de um desalentado.

Você almejaria ser um jardim de bênçãos para o enriquecimento da paisagem dos homens.

Não o conseguindo, converta-se numa flor, abençoando com seu perfume, a estrada dos desesperados.

Você ambicionava as gemas preciosas do seio generoso da terra, a fim de diminuir a dor e a miséria dos caminhantes da aflição.

Não as possuindo, distenda a palavra de renovação como pérola de inigualável valor, soerguendo quem se recusa a levantar para prosseguir na luta.

Você pensava em escrever poemas de engrandecimento à vida, enriquecendo as mentes e os corações com painéis de luz e sabedoria.

Na impossibilidade de fazê-lo por lhe faltarem os requisitos essenciais, redija uma carta singela com expressões de amor, a quem se encontra na curva da queda e perdeu a confiança na afeição dos outros.

Você esperava a melhoria das criaturas e do mundo...

Decepcionado por não poder alcançar essa difícil meta, erija no altar dos sentimentos um santuário à fraternidade e ao dever superior.

Não desista do bem, não desfaleça no bem, não duvide da vitória do bem.

Agasalhe-o no imo da alma e seja uma expressão do bem em triunfo, mesmo convertido num grão de mostarda que, todavia, produzirá estímulos vigorosos para o bem de todos.

Seja qual for a situação, jamais desista de fazer o bem.

Jamais duvide da força do bem, porque o mal não tem vida própria, ele só se insinua quando o bem não está presente.

O mal, assim como a sombra, bate em retirada aos primeiros raios de luz.

Faze o bem em toda parte com as mãos e com o coração, orando e esclarecendo, a fim de que o trabalho da verdade fulgure em teus braços como estrelas luminescentes em forma de mãos.

Equipe de Redação do Momento Espírita, adaptação do cap. 8 do livro Momento de Decisão, Divaldo Franco, pelo Espírito Marco Prisco e no verbete “Bem”, do livro Repositório de Sabedoria, 1º volume.

Tenham um dia repleto de paz!

São Francisco de Assis!

Senhor fazei de mim um instrumento
de vossa paz.
Onde houver ódio que eu leve o amor
Onde houver ofensa que eu leve o perdão
Onde houver discórdia que eu leve a união
Onde houver dúvida que eu leve a fé
Onde houver erro que eu leve a verdade
Onde houver desespero que eu leve a esperança
Onde houver tristeza que eu leve a alegria
Onde houver trevas que eu leve a luz
Oh! Mestre fazei com que eu procure mais
consolar do que ser consolado, compreender
do que ser compreendido, amar do que ser
amado pois é dando que se recebe e é
perdoando que se é perdoado e é morrendo
que se nasce para a vida eterna

Amém.


A TODO O POVO DO RIO DE JANEIRO!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Amar Incondicionalmente...

Tantas vezes sai pela vida, como se estivesse caminhando entre um grande bosque...

Encontrei flores, que me fizeram sorrir e meu coração se encantou, encontrei espinhos, que me fizeram chorar,mas até com eles tirei lições de amor...

Passo entre a vida como se jardim fosse...

Deparo-me com pessoas que me fazem sorrir,outras, que me fazem chorar...

Por vezes a emoção, outras a ingratidão.

Passo por este mundo de expiação,de coração aberto como se fosse criança, não vejo maldade em nada, passo entre o branco, o negro, o amarelo, enfim, entre todos, sem distinção de classe econômica, ou preferência sexual, amando a todos em igualdade...

Por vezes meu jeito de amar confunde corações...

até mesmo àqueles considerados grandes e diferentes.

Ai, mais uma vez, vejo aquilo que cedo aprendi...

Não existem corações distintos, existem corações mal lapidados!...

Existem amores inacabados, Existem olhos tristes, mas não se pode fazer da tristeza
condição de vida, para tudo e em tudo é merecida a chance de se ser feliz!...

Amar como eu amo espero encontrar em muitos, amor sem malícia, sem maldade, amor infantil até...

Oras?!...

O quê me faz diferente dos outros?...Nada!...

Nada mesmo!...

Sou dotado dos mesmos órgãos, das mesmas necessidades, Talvez condição financeira, o estudo, quem sabe?

Mas nada disto me faz diferente do gari.

Que cedo levanta e com amor ao seu trabalho busca limpar a sujeira deixada...

Eu sou mais ou menos este gari.

Saio por ai buscando limpar toda sujeira, que atrapalha o sorriso, o amor, por vezes perco amigos, outras, ganho muitos.

Não tenho balança para medir quantos se foram, pois cada um tem um pedaçinho de meu coração.

Sou aquele que se emociona com o carinho de um animal, adoro beijar as flores, adoro presentear as pessoas com meu sorriso.

Em minhas orações peço pela dor dos outros e esqueço das minhas...

Sou assim mesmo, amado por muitos, mal compreendido por outros.

Talvez...Porque estas pessoas se perguntem, o porquê sou assim...

se existe interesse em meus atos...

Pessoas que, para elas,tem que existir sempre uma razão.

Esquecem, que pode sim, existir este amor que nada cobra, que tudo dá, que nada tira e tudo oferece.

Assim é meu jeito de amar,amo tudo ao meu redor.

Minhas plantas, meus pássaros, meus animais, as pessoas, as estrelas,o sol que me aquece, a luz que me inspira, amo a cor, amo o arco íris do amor, sou assim mesmo e nada vai me mudar de postura.

Quando anuncio o meu bom dia à net, digo mesmo...

“Bom dia meus amores!”...

Pois quero passar isto a todos do outro lado desta tela.

Dizer...Olha!...

Existe alguém aqui disposto a te escutar, a te amar!

Será um erro, sei lá...Se é!?...Só sei...

Que quero ser assim...Sou assim!...

Esta é minha missão!...Se...

Para ver o mundo sorrir tiver que dar minha vida sem duvidas eu darei!...

Amo cada um de vocês incondicionalmente!...

Afinal esta é minha filosofia de vida e, para isto que voltei para isto que aqui estou!.

Paulo Nunes Junior

domingo, 7 de novembro de 2010

Entendendo qual o poder da Fé

Para entender qual o poder da Fé em nossa, alma, temos que entender que a fé é algo muito subjetivo. Penso que todos devemos ter fé em alguém ou em alguma coisa, pois nossa vida, desde o milagre do nascimento(entendo por nascimento o momento do encontro mágico entre o espermatozóide e o óvulo, no recinto sagrado que é o útero materno), sempre será regida por alguma força superior, e que cada qual a identifique como sua consciência determinar. O certo é que esse milagre da criação não pode ser atribuído à ciência. Nem mesmo as inseminações artificiais o são, pois se não houver condições propícias, ditadas pela natureza do corpo humano, não há ciência que dê jeito.

Dentro dessa Fé, entendo que não deve haver fanatismo. Apenas a crença de que existe uma força superior. Mas não podemos deixar de fazer a nossa parte para bem aproveitar esse milagre que nos deu a vida. Saibamos vive-la.

Li em algum lugar, uma citação super linda de São Cipriano:

"Deus não escuta a voz, mas o coração."

Portanto não é suficiente fazer milhares de orações com pedidos e mais pedidos para Deus, se não conseguirmos "falar" com o coração.

Em nossos momentos de dor, é lícito nos voltarmos para Alguém, em busca de algum lenitivo, mas não podemos ficar apenas aguardando que providências divinas solucionem nossos problemas.

Portanto, quando os problemas aparecem, temos que fazer nossa parte para solucioná-los. Os atos, afinal, indicam nossa vontade real de chegar à solução.

Algo que muitos sempre se esquecem de fazer, é agradecer ao Amigão pelo que temos, pelo que conseguimos. A obrigação de fazer algo por nós é nossa mesmo. Portanto não custa nada um simples “Obrigado Amigão”, pelas coisas boas que nos acontecem. Muitas vezes, até pelas más, pois se soubermos analisar eventuais quedas, elas poderão servir para dar melhor impulso ao nos levantarmos, corrigindo as falhas que as ocasionaram.

Devemos saber analisar tudo que nos acontece, e buscar suas causas. Se acontecimentos felizes, sempre é bom sabe-las, para não as esquecermos. Se infelizes, igualmente não devemos esquecer quais foram as causas, para evita-las no futuro.

Quando encontrarmos pessoas, saibamos analisar nossos sentimentos, sempre procurando evitar algo que possa causar eventuais mágoas ou ressentimentos.

Sempre devemos saber como nos comunicar, principalmente nos relacionamentos pessoais, pois sentimentos como o amor, a amizade, não se falam, apenas se sentem.

Não adianta chamar alguém de amigo, se por dentro o desprezarmos. Temos que sentir a sinceridade do sentimento.

Assim se consegue a felicidade, assim se consegue viver com felicidade, assim se consegue espalhar a felicidade, o bem estar, e algo vital para todos, a amizade, o querer bem.

A mais importante voz com que devemos nos comunicar, é a “VOZ DO CORAÇÃO”. Para isso, é fundamental usar sempre de muita sinceridade, procurando sempre transmitir aquilo que nos vai na alma. Sejam sentimentos de alegria ou tristeza, sempre devemos manter aberta nossa comunicabilidade, para que não persistam dúvidas sobre nossas atitudes.

Assim, de coração aberto, desejo a todos, UM LINDO DIA.

Marcial Salaverry

O dócil jumentinho

Francisco de Assis, ao se fazer o portador da mensagem do Cristo, em plena Idade Média, estabeleceu para si mesmo regras extremamente rígidas.
Seu objetivo não era fundar uma Ordem religiosa. Ele desejava simplesmente servir ao próximo.
Necessitando ter liberação do Vaticano para que pudesse pregar nas igrejas e nas estradas do mundo, Francisco se submete à exigência e funda uma Ordem.

As regras que estabeleceu eram severas, onde, entre outras coisas, não era permitido usufruir senão do estritamente necessário.
E, se ele criou as regras, era o primeiro a segui-las. Seu quarto parecia uma cela, sem conforto algum.
Para cobrir o corpo, ele usava um tecido áspero, em forma de túnica, com uma corda na cintura, à guisa de cinto.

O tecido era o desprezado pelos mercadores da cidade de Assis, pois era aquele usado como embalagem das fazendas, sedas e veludos que adquiriam para o comércio.
Para as refeições, Francisco era extremamente frugal, alimentando-se um pouco menos que o necessário. Até mesmo porque pensava sempre nos outros, antes que em si mesmo e nas suas necessidades e satisfações pessoais.

Certo dia, estando a meditar, compareceu Frei Leão, um de seus mais próximos companheiros. Ele dizia que tinha um problema e desejava o auxílio de Francisco para a solução.
Pai Francisco, começou, eu conheço uma pessoa que tem um jumentinho. Ele é muito frágil, magro, doente.

Apesar disso, seu dono não o alimenta bem e exige muito dele.
Ele monta no animal e exige ser carregado? Perguntou Francisco.
Sim, pai Francisco. O pobre animal mal se aguenta em pé e o dono lhe exige isso e muito mais. Não tem piedade para com ele. Diga-me, que devo dizer a esse homem?

Francisco era conhecido por amar os animais. Mais de uma vez, em descobrindo que alguém apanhara uma lebre em armadilha, ele a comprava para a libertar.
Em festividades religiosas, jamais esquecia que os animais deveriam ser brindados com rações extras. Fossem animais domésticos ou os pássaros livres, que enchiam os ares.

Então, respondeu a Frei Leão:
Que maldade! Pois traga-me esse homem e eu falarei com ele. Dir-lhe-ei como se deve tratar os animais.
Frei leão docemente, esclareceu:
Pai Francisco, é você o dono do jumentinho. Seu corpo é o jumentinho que o leva a todo lugar e não está sendo bem tratado.

Embora hierarquicamente ele fosse o superior, o líder de todo o grupo, humildemente, respondeu Francisco:
Verdade, Frei Leão? Eu faço isso com meu corpo? Trato-o tão mal assim?
E, ante a afirmação do companheiro, Francisco ali mesmo se ajoelhou e orou:
Meu doce jumentinho, me perdoe. Nem percebi que estava a tratar tão mal a você, de quem dependo para realizar minha obra.

Perdoe-me. Terei mais cuidado, daqui em diante.

A narrativa nos leva a nos perguntarmos: Estamos tratando bem nosso corpo?
Tem sido adequada a alimentação? Temos lhe permitido o repouso devido e temos atendido às suas dores?

Pensemos nisso: nosso doce jumentinho é nosso instrumento de trabalho na Terra. Amemo-lo. Atendamo-lo.

Redação do Momento Espírita.Em 04.10.2010

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O melhor conselho de um pai

Um jovem recém casado estava sentado num sofá num dia quente e úmido, bebericando chá gelado durante uma visita à casa do seu pai.
Enquanto conversavam sobre a vida, o casamento, as responsabilidades, as obrigações e deveres da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo, quando lançou um olhar claro e sóbrio para seu filho, e disse:

Nunca se esqueça de seus amigos! - aconselhou

Serão mais importantes na medida em que você envelhecer. Independentemente do quanto você ame sua família, os filhos que porventura venham a ter, você sempre precisará de amigos.
Lembre-se de, ocasionalmente, ir a lugares com eles; divirta-se na companhia deles; telefone de vez em quando...

Que estranho conselho - pensou o jovem.
Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulto. Com certeza minha esposa e minha família serão tudo o que necessito para dar sentido à minha vida!
Contudo, ele seguiu o conselho de seu pai.
Manteve contato com seus amigos e sempre procurava fazer novas amizades.

À medida em que os anos se passavam, ele foi compreendendo que seu pai sabia do que falava.

À medida em que o tempo e a natureza realizavam suas mudanças e mistérios sobre o homem, os amigos sempre foram baluartes em sua vida.

Passados mais de 50 anos, eis o que o jovem aprendeu:

O Tempo passa.
A vida acontece.
A distância separa...
As crianças crescem.
Os empregos vão e vêem.
O amor se transforma em afeto.
As pessoas não fazem o que deveriam fazer.
O coração para sem avisar.
Os pais morrem.
Os colegas esquecem os favores.
As carreiras terminam.
Mas os verdadeiros amigos estão lá, não importa
quanto tempo nem quantos quilômetros tenham afastado vocês.

Um AMIGO nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor e esperando você de braços abertos, abençoando sua vida!

Quando iniciamos esta aventura chamada VIDA, não sabemos das incríveis alegrias e tristezas que experimentaremos à frente, nem temos boa noção do quanto precisamos uns dos outros...

Mas, ao chegarmos ao fim da vida, já sabemos muito bem o quanto cada um foi importante para nós!

Remeta este texto a todos os amigos que ajudam a dar sentido à sua vida...

Eu já o fiz!

-a.d.-

Verdade

Se você encontrou
a verdade dentro de você,
não há mais nada para descobrir
em toda esta existência.

A verdade está atuando
através de você.
Quando você abre os olhos,
é a verdade abrindo seus olhos.

Quando fecha os seus olhos,
é a verdade que está fechando os olhos.
Esta é uma meditação extraordinária.
Se você puder simplesmente
entender o mecanismo,
não precisará fazer nada...

O que quer que estiver fazendo,
estará sendo feito pela verdade.
Se você estiver andando,
será a verdade andando;
se estiver dormindo,
será a verdade dormindo...
Se estiver falando,
será a verdade falando;
se estiver em silêncio,
será a verdade em silêncio.

Esta é uma das mais puras
técnicas de meditação.
Pouco a pouco, tudo se acomoda
segundo esta fórmula singela...
E então,
não há mais necessidade da técnica.

Quando você está curado,
joga fora a meditação,
joga fora o remédio.
Então, você vive como verdade
cheio de vida, radiante,
satisfeito, abençoado,
uma canção em si mesmo.

Toda a sua vida
se transforma
em uma prece sem palavras...
melhor dizendo,
em um estado de oração!
Toda a sua vida se transforma
em um estado de graça, de beleza
que não pertence a este mundo!
Toda a sua vida se transforma
em um raio de luz vindo do além,
iluminando a escuridão
o nosso mundo.

E quando você entrar
no mais íntimo âmago
do seu ser,
você não acreditará
em seus próprios olhos...
Você estava carregando
tanta alegria,
tantas bençãos,
tanto amor,
e você estava fugindo
de seus próprios tesouros.

Osho

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Sobrevivendo ao sofrimento

Uma mulher, desesperada com a morte do pai, procurou Buda. Pedia-lhe que a curasse da dor que tal perda provocava.

- A cura é simples - disse Buda - Chá com semente de mostarda. Mais tranqüila, a mulher se preparava para ir ao mercado comprar as sementes, quando Buda advertiu:

- Mas as sementes têm de ser colhidas no jardim de uma casa onde seus habitantes nunca tenham perdido alguém que amam.

Dois anos depois, a mulher voltou.

- Então, encontrou as sementes de mostarda? - perguntou Buda.

- Eu estava fechada em minha dor e não entendia que a morte é parte da vida - disse ela.

- Mas descobri que tal jardim não existe; todo mundo já perdeu uma pessoa querida. E todos sobreviveram ao sofrimento. Meu coração está em paz. Sei que posso conviver com a dor e seguir adiante.

Desconheço autoria

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

As portas do coração

Acho que ninguém passa a vida como uma folha em branco, sem escritos, sem rabiscos. Tudo vai sendo escrito na alma, os momentos vão sendo registrados , misturando o que foi com o que deixou de ser, as grandes expectativas com as grandes decepções.
Cada página virada traz as marcas das que passaram e com o tempo vamos aprendendo a prudência nas relações.
Quando somos jovens é diferente, pois a esperança é tão eterna quanto o amor que toma conta da gente. Mas os anos nos trazem a vivência, a desconfiança e a memória das coisas que nos fizeram mal.
Se na juventude nos jogamos de cara a cada nova oportunidade, mais tarde aprendemos a caminhar lentamente, olhar de longe, tentar reconhecer os riscos e buscar garantias. Essas mesmas garantias que só são assinadas depois, bem depois, caso existam.
A vida não nos abandona e as oportunidades vão surgindo. Mas, com elas as feridas que se reabrem, que revivem e fechamos os olhos a, talvez, belos instantes de felicidade plena e eterna.
Não sabemos! Não podemos saber! As pessoas não são iguais, mas tão parecidas! Não queremos sonhar de novo e cair de novo, chorar de novo e parecer tolos aos olhos dos outros... preferimos fechar as portas do coração e olhar pela fresta, imaginar o que teria sido se tivéssemos, pelo menos, tentado...
Queremos sempre o amor, nunca a dor que dele resulta. Queremos o mel, a alegria e até a saudade que pode incomodar o coração, mas dor... dor não!
Não sabemos, talvez, que seja esse o preço e que a alegria de amar um tempo vale mil vezes a dor cravada na alma.
Amar alguém é elevar-se ao ponto nobre da vida. É tocar o céu e ter a terra aos seus pés. E se mais tarde os ventos contrários nos trazem de volta, valeu a viagem, valeram as lembranças que carregamos e que nos sustentam.
E entre os escritos da vida, prevalecem, no fim, o néctar que soubemos tirar das flores, a poesia que tiramos dos amores, mesmo daqueles que tiveram fim...

Letícia Thompson

domingo, 31 de outubro de 2010

Vigiar Sempre

Vigie seus pensamentos,
Porque eles se tornarão palavras.

Vigie suas palavras,
Porque elas se tornarão seus atos.

Vigie seus atos,
Porque eles se tornarão seus hábitos.

Vigie seus hábitos,
Porque eles se tornarão seu caráter.

Vigie o seu caráter.
Porque ele se tornará o seu destino...

Neumer

A escolha é sua!

Você já ouviu, alguma vez, falar de livre-arbítrio?
Livre-arbítrio quer dizer livre escolha, livre opção.
Em todas as situações da vida, sempre temos duas ou mais possibilidades para escolher.
E a cada momento a vida nos exige decisão. Sempre temos que optar entre uma ou outra atitude.
Desde que abrimos os olhos, pela manhã, estamos optando entre uma atitude ou outra.
Ao ouvir o despertador podemos escolher entre abrir a boca para lamentar por não ser nosso dia de folga ou para agradecer a Deus por mais um dia de oportunidades no corpo físico.

Ao encontrar o nosso familiar que acaba de se levantar, podemos escolher entre resmungar qualquer coisa, ficar calado, ou desejar, do fundo da alma, um bom dia.
Quando chegamos ao local de trabalho, podemos optar entre ficar de bem com todos ou buscar o isolamento, ou, ainda, contaminar o ambiente com nosso mau humor.
Um médico que trata de pacientes com câncer, conta que as atitudes das pessoas variam muito, mesmo em situações parecidas.
Diz ele que duas de suas pacientes, quase da mesma idade, tiveram que extirpar um seio por causa da doença.

Uma delas ficou feliz por continuar viva e poder brincar com os netos, a outra optou por lamentar pelo seio que havia perdido, embora também tivesse os netos para curtir.
Assim também acontece conosco quando alguém nos ofende, por exemplo. Podemos escolher entre revidar, calar ou oferecer o tratamento oposto. A decisão sempre é nossa.
O que vale ressaltar é que nossas atitudes produzirão efeitos como consequência. E esses efeitos são de nossa total responsabilidade.

Isso deve ser ensinado aos filhos desde cedo. Caso a criança escolha agredir seu colega e leve uns arranhões, deverá saber que isso é resultado da sua atitude e, por conseguinte, de sua inteira responsabilidade.
Tudo na vida está sujeito à lei de causa e efeito: para uma causa positiva, um efeito positivo, para uma atitude infeliz, o resultado correspondente.
Se você chega no trabalho bem humorado, alegre, radiante, e encontra seu colega de mau humor, você pode decidir entre sintonizar na faixa dele ou fazer com que ele sintonize na sua.

Você tem ainda outra possibilidade de escolha: ficar na sua.
Todavia, de sua escolha dependerá o resto do dia. E os resultados lhe pertencem.
Jesus ensinou que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
Pois bem, nós estamos semeando e colhendo o tempo todo. Se plantamos sementes de flores, colheremos flores, se plantamos espinheiros, colheremos espinhos. Não há outra saída.
Mas o que importa, mesmo, é saber que a opção é nossa. Somos livres para escolher, antes de semear. Aí é que está a Justiça Divina.

Mesmo as semeaduras que demoram bastante tempo para germinar, um dia darão seus frutos.
São aqueles atos praticados no anonimato, na surdina, que aparentemente ficam impunes. Um dia, ainda que seja numa existência futura, eles aparecerão e reclamarão colheita.

Igualmente os atos de renúncia, de tolerância, de benevolência, que tantas vezes parecem não dar resultados, um dia florescerão e darão bons frutos e perfume agradável.
É só deixar nas mãos do Jardineiro Divino, a quem chamamos Deus.
A hora seguinte será o reflexo da hora atual.
O dia de amanhã trará os resultados do dia de hoje.
As existências futuras lhe devolverão a herança que hoje lhes entrega.
É assim que vamos construindo nossa felicidade ou a nossa desdita, de acordo com a nossa livre escolha, com o nosso livre-arbítrio.

Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita.

sábado, 30 de outubro de 2010

Amar é...

Viver uma verdadeira experiência amorosa é um dos maiores prazeres da vida. Amar é sentir com a alma, mas expressar os sentimentos depende das idéias de cada um.

Condicionamos o amor às nossas necessidades neuróticas e acabamos com ele. Vivemos uma vida tentando fazer com que os outros se responsabilizem pelas nossas necessidades enquanto nós nos abandonamos irresponsavelmente.

Queremos ser amados e não nos amamos, queremos ser compreendidos e não nos compreendemos, queremos o apoio dos outros e damos o nosso a eles. Quando nos abandonamos, queremos achar alguém que venha a preencher o buraco que nós cavamos. A insatisfação, o vazio interior se transformam na busca contínua de novos relacionamentos, cujos resultados frustrantes se repetirão.

Cada um é o único responsável pelas suas próprias necessidades. Só quem se ama pode encontrar em sua vida Um Amor de Verdade.

Zíbia Gasparetto

Se der bobeira, a gente nem vê...

Estamos novamente agarrados nas barbas de mais um ano que se finda. Alguns projetos ganharam novos rumos, outros concluídos com sucesso absoluto, outros nem saíram do rascunho. O tempo deixa marcas de verdades inquestionáveis.
Nem tudo que reluz é ouro. Entretanto, das sombras se reconstrói a luz. Percebemos quão fortes somos. Com sofreguidão nos arrastamos no pó, o corpo ferido, sangra.

Entre suor e lágrima, levantamos-nos sacudimos a fuligem, o sol queima a face mal-tratada, e inevitavelmente somos arrebatados, por sentimento fluindo de alegria.
Aquele ser tão frágil, sem muita expectativa e conteúdo, sem argumento na ponta da língua, com riso tímido, descobre-se forte sem armaduras. Lança as máscaras no chão, e vê os obstáculos claros a sua frente, treme, e a cabeça gira, escorre suor frio, as mãos mal conseguem segurar a espada e num piscar dos olhos, derruba o opressor.

Sonhos não são meras ilusões. Nós é que sufocamos, trancafiamos no armário, fingimos esquecimento e deixamos o medo, impor o dedo, levantando o tom de voz. Ás vezes é preciso ser “sacudido”, por uma enfermidade, uma má noticia, decepção, reflexão de valores e crenças, para perceber, que não somos um numero a mais no senso, cada ser com uma identidade própria e universal, agregada de valores e fraquezas.

A vida é um presente recheado de surpresas. Uma piada, um mistério desvendado, a simplicidade da felicidade revelada. O desejo com urgência, incontido e insano. É tolice, bobice e criancice. Ser feliz é cultivar um “namorico” inocente, que tão bem faz pra alma da gente. Faz-nos lembrar que a vida é passageira e se der bobeira, ela passa a nossa frente fazendo alegoria e a gente nem vê...

Águida Hettwer

Olhe para trás!

Olhe para trás!
Está vendo o caminho percorrido? Entre quedas e tropeços, subidas e descidas, momentos bons e ruins, chegamos até aqui.
Vivemos histórias que não pertencem a ninguém mais. Guardamos na memória fatos que máquina nenhuma no mundo conseguirá revelar: fazem parte das nossas lembranças, nossos passos e da pessoa única que somos.

Mas, infelizmente, temos o hábito de guardar cicatrizes do que nos fez infelizes e olharmos como uma lembrança distante e apagada o que nos deu alegria. É possível ressentir uma grande dor com grande intensidade, trazendo à tona as mesmas emoções vividas, mas como é difícil ressentir do mesmo jeito uma felicidade que um dia nos fez vibrar!

O ideal seria inverter as situações. Guardar na pele e na alma cicatrizes do que nos fez bem e nos lembrar do mal sem muita nitidez. Guardar das pessoas o lado bom, o bem que nos fizeram e o que de bom vivemos juntos. Talvez devesse constar com mais freqüência as palavras "perdão" e "compreensão" no nosso dicionário.
De vez em quando, digo, olhe para trás! Mas não se volte completamente. Olhe apenas o bastante para se lembrar das suas lições para que estas te sirvam no presente. Não lamente o que ficou, o que fez ou deixou de fazer. O que é importante seu coração carrega.

Olhe diante de si! Há esse véu encobrindo o que virá, deixando entrever apenas o que seus sonhos permitem. Mas existe dentro de você uma sabedoria de alguém que desbravou alguns anos da história. Existe dentro de você uma força que te torna capaz!

O dia chega insistente como as marés do oceano. Às vezes calmo, outras turbulento, mas presente sempre. Vivo sempre. Cada noite dormida é uma vitória, cada manhã, um novo desafio. E você nunca está sozinho, mesmo quando se sente solitário. Todo o seu passado está gravado em você, como gravadas estão as pessoas que você amou.
Levante esse véu pouquinho a pouquinho a cada amanhecer; sem pressa, saboreando a vida como uma aventura, nem sempre como um mar calmo e tranqüilo, mas possível, muito possivelmente vitoriosa. Construa hoje as suas marcas de amanhã.

Letícia Thompson

É preciso amar as pessoas como se não houvesse o amanhã

Amar ao próximo é fazer a alegria de alguém, é perceber a necessidade embutida nos olhos tristes, é ouvir os soluços afogados na garganta e os pedidos jamais expressos.

Amar ao próximo é simplesmente ter a capacidade de olhar um pouco além de si mesmo, acreditando que podemos fazer alguém feliz com nossa amizade.

E se o seu coração é capaz de sentir os seus sonhos, com certeza você fará alguém feliz, e mas, se você deseja realmente ter um coração cheio de amigos, não se desespere por nada; pois quando você olhar para o céu e ver as estrelas brilhando acredite: esse é o momento em que os seus sonhos poderão ser verdadeiros.

Aproveite e faça alguém feliz com um sorriso, um abraço, com sua amizade, com seu carinho.

(autoria desconhecida)

domingo, 24 de outubro de 2010

Setenta vezes sete

Temos o direito de errar ao longo da nossa vida. Guiados pelo coração ou emoções que controlam o que nosso juízo deveria controlar, vamos de tropeço em tropeço. Não estamos condenados eternamente porque somos humanos.

O que não podemos, portanto, é repetir vezes e vezes os mesmos erros e achar a cada vez que tudo pode ser justificado. Errar? Pecar? Faz parte, infelizmente, do caminho, da quota de cada um.

Quando cometemos nossos deslizes e que a vida nos dá uma nova oportunidade de recomeçar, é loucura pensar que o perdão nos é devido indefinidamente e querer, de forma absurda, atingir o setenta vezes sete.

Cada pessoa e cada coisa tem seu limite. Repetir erros e enganos contra os que nos amam simplesmente porque sabemos que um coração que ama sabe perdoar, é abusar da confiança que depositam em nós, é desrespeitar o outro como pessoa.

Suportar e suportar erros em nome do amor pode parecer heróico. O perdão é algo que exige de nós uma força quase inumana e sabemos bem que para realmente perdoar precisamos abandonar o nosso eu que pede justiça.

Mas não temos o direito de brincar com os sentimentos dos outros e nem permitir que brinquem com os nossos. Deslizar e cair uma vez, duas, pode acontecer, mas à partir do momento que isso se torna um hábito é que algo está muito errado.

Devemos aprender a dizer "não" quando isso significa reivindicar o respeito próprio.

Cada um tem o direito de viver com dignidade e não podemos ser nada para o mundo se já não somos capazes de nos olhar no espelho e sustentar nosso próprio olhar.

Ame o mundo e ame ao outro. E ame-se também, assim como amou e ama Aquele que te criou.

Perdoe e perdoe-se! E não pare no caminho, nem olhe para trás. Há diante de nós um Éden que nos espera e devemos viver de maneira a sermos dignos de passar por essa porta.

Letícia Thompson

sábado, 23 de outubro de 2010

Desapego: Caminho para a Transformação

O maior exemplo de desapego vem das abelhas. Após construírem a colméia, abandonam-na. E não a deixam morta, em ruínas, mas viva e repleta de alimento. Todo mel que fabricaram além do que necessitavam é deixado sem preocupação com o destino que terá. Batem asas para a próxima morada sem olhar para trás.

Na VIDA DAS ABELHAS temos uma grande lição. Em geral O homem constrói para si, pensa no valor da Propriedade, tem ambição de conseguir mais bens, sofre e briga quando na iminência de perder o que "lutou" para adquirir.

"Onde estiver nosso coração, ali estarão nossos tesouros..." Assim, não pode haver paz uma vez que pensamentos e sentimentos formem uma tela prendendo o ser ao que ele julga sua propriedade. Essa teia não o deixa alçar vôo para novas moradas. E tal impedimento ocorre em vida ou mesmo após a morte, quando um simples pensamento como "Para quem vai ficar a minha casa?" é capaz de retê-lo em uma etapa que já podia estar superada. Ele fica aprisionado a um plano denso, perde oportunidades de experiências superiores.

Para o homem, tirar a vida de animais e usá-los como alimento é normal. Derrubar árvores para fazer conservas de seu miolo, também. Costuma comprar o que está pronto e adquirir mais do que necessita. Mas as abelhas fabricam o próprio alimento sem nada destruir e, ainda, doam a maior parte dele.

A lição das abelhas vem do seu espírito de doação. Num ato incomum de desapego, abandonam tudo o que levaram a vida para construir. Simplesmente o soltam, sem preocupação se vai para um ou para outro. Deixam o melhor que têm, seja para quem for - o que é muito diferente de doar o que não tem valor ou de dirigir a doação para alguém da nossa preferência.

Se queremos ser livres, se queremos parar de sofrer pelo que temos e pelo que não temos, devemos abrigar em nós um único desejo: o de nos transformar. O exercício é ter sempre em mente que nada nem ninguém nos pertence, que não viemos ao mundo para possuir coisas ou pessoas, e que devemos soltá-las. Assim, quando alguém ou algo tem de sair de nossa vida, não alimentamos a ilusão da perda. Adquirimos visão mais ampla.

O sofrimento vem quando nos fixamos a algo ou a alguém. O apego embaça o que deveria estar claro: por trás de uma pretensa perda está o ensinamento de que algo melhor para nosso crescimento precisa entrar. E se não abrimos mão do velho, como pode haver espaço para o novo?

Nice Ribeiro
Fonte: Boletim de SINAIS - nº 6 - Figueira

Viver

A vida é o dom mais precioso que recebemos. Feios ou bonitos, grandes ou pequenos, ricos ou pobres, todos os que vivemos aqui, estamos porque um dia vencemos a nossa primeira batalha na luta pela sobrevivência.
Eram milhões nessa corrida, mas fomos nós que chegamos na reta final. Todos já nascemos vencedores e nem nos damos conta. O que muda na nossa vida vem depois. Porque essa luta, foi só um começo de uma série de batalhas para se ter um lugar ao sol.
Viver nem sempre é fácil.
O fato de que respiramos nos torna seres viventes, mas isso não significa necessariamente que vivemos a vida.
Vive quem aproveita todas as oportunidades para se aperfeiçoar, vive quem pensa nos outros além de si mesmo, vive quem não fica parado esperando que as coisas lhe caiam do céu. Vive quem consegue guardar a fé na adversidade.
Caminhar pela vida pode ser difícil muitas vezes. Todos os caminhos não são asfaltados e nem sempre temos calçados bons o suficiente para enfrentar os pedregulhos de uma estrada de chão.
Mas é justamente nesses caminhos que podemos mostrar quem somos. Os fracos desistem, os frágeis se cansam e se sentam, os perseverantes continuam e tornam-se vitoriosos.
Porque a gente sempre sai mais forte depois de uma adversidade. Tudo na nossa vida é uma questão de atitude.
Se fomos vitoriosos na nossa primeira batalha, o que nos impede de continuar sendo na vida? Isso explica o tal de: "fulano começou do nada e olha onde chegou".
O tempo que gastamos em lamentações poderia ser muito útil para outras coisas.
Viver é isso: andar, correr, cair, se machucar, se levantar, comprar remédio, fazer curativo e começar tudo de novo. Com a cabeça erguida e, no meio disso tudo, um sorriso guardado para qualquer situação e os olhos sempre fixos em Deus, para que possamos dizer como o Apóstolo Paulo: "Posso todas as coisas nAquele que me fortalece."

Letícia Thompson

A mágica opção

Apareceu num programa de televisão, onde eram entrevistadas pessoas idosas, convidadas a falar sobre a velhice. Tinha setenta e cinco anos, mas aparentava sessenta, espirituoso, bem disposto, dono de uma incrível jovialidade.

- Nunca me senti velho. O corpo já não tem a mesma vitalidade; não raro há "grilos" de saúde, o que é natural. Trata-se de uma máquina. Embora eu cuide bem dela, vai se desgastando... Mas o "motor" está ótimo, nos dois sentidos: bombeia, incansável e eficientemente o sangue, sem "ratear", e se mantém permanentemente enamorado de encantadora donzela - a Vida ! Por isso, intimamente, sinto-me um eterno jovem. Nunca experimentei o "peso dos anos" ou a angústia de envelhecer. Cada dia é uma nova aventura e eu aproveito integralmente...

- Qual é a fórmula para essa perene juventude emocional, essa esfuziante alegria? - pergunta, admirado, o entrevistador.

- Elementar, meu filho. Toda manhã, quando eu desperto, digo para mim mesmo: "Você tem duas opções, neste dia: ser feliz ou infeliz." Como eu não sou tolo, escolho a primeira. Simples, não ?

As pessoas felizes vivem neste mesmo mundo de expiações e provas. Sofrem, lutam, enfrentam problemas e dificuldades, dores e atribulações, enfermidades e desgastes, como toda gente. No entanto, optaram pela Felicidade, superando a velha tendência humana de autocomiseração; o masoquismo de auto-flagelar-se com uma visão pessimista e desajustada da existência, o cultivo voluptuoso da mágoa...

Felicidade, como ensina a sabedoria popular, não é uma estação na jornada humana. Trata-se de uma maneira de viajar. Independendo dos favores da existência, subordina-se, fundamentalmente, ao que fazemos dela.

(autoria não citada)

O lado do bem e o lado do mal. A simplicidade é a razão

Qual lado você está? Caso pergunte para alguém, é provável que diga: Estou do lado do bem é claro. No mundo de hoje vemos de tudo, e esse tudo está destruindo o todo, e o todo é de todos, mas isso é teoria, na prática, as regras são de poucos, mas vamos voltar a falar do bem e do mal.

Pense, é simples: Um sorriso de alegria é do bem, a raiva é do mal, a caridade é do bem, o individualismo julgando o próximo é do mal, as pessoas costumam rotular: É do bem, é do mal, é do bem, é do mal, assim sendo, caso observarmos, todos às vezes são do bem e todos às vezes são do mal. Para mim é mal a pessoa que gasta R$500,00 numa roupa de couro de animal, para essa pessoa é bom, é status, é divertimento e conquista. O bem e o mal andam de mãos dadas, para muitos ter dinheiro é do bem, para muitos a pobreza é do mal, para muitos o dinheiro é a desgraça que acaba com suas vidas, para muitos, a pobreza trás lições grandiosas, então o mal se torna bem, e o bem se torna mal, então o mal pode ser bom e o bom pode ser mal? Nossa, parece complicado, mas não é.

O bem e o mal não existem quando existe liberdade

A liberdade hoje não existe, podem dizer que é lei que a liberdade existe, mas nosso mundo está longe de ser livre, estamos presos em rótulos, estamos presos em perfis, estamos presos em obrigações, nossas vidas são obrigações diárias, e isso é mal... O mundo está sendo destruído, literalmente destruído mesmo, achamos normal a fumaça dos carros na nossa cara todo o dia, achamos normal ter que fazer as mesmas coisas para sobreviver, mesmo contra a vontade e ter que cumprir regras e mais regras e obedecer a leis e mais leis todos os dias... E isso é mal... Enquanto o planeta se destrói e parece uma bomba relógio, ou uma estufa que está prestes á aniquilar tudo que o destrói, e isso é mal... Então, observando nossa vida e nossa dita “realidade”, tudo parece mais do mal do que do bem, mas ente cadê o bem? A resposta é simples: Pergunte a você mesmo!

Nós mesmos cultivamos o mal

Aquela raiva ao acordar, aquele pensamento negativo contra uma pessoa, aquele julgamento ao próximo, aquela descrença, aquela desavença, aquele ódio, aquele pensamento de querer desistir, aquele julgamento de culpar o destino, julgar e julgar, o ser humano é craque em julgar, mais precisa muito aprender a ser, como já foi dito,a maioria existe, poucos, muito poucos vivem, essa é a verdade. A culpa sempre é de um presidente, ou do destino, ou de Deus, ou do Diabo, ou do vizinho, ou do carro do lado... Nós somos o culpado, nós somos desunidos, nós somos aqueles que condenam, que acreditam, que julgam e olhando de um lado vibratório: Da nossa energia, da energia de cada um nasce a freqüência da terra, freqüência que atrai catástrofes e pandemias, mas pense, a maioria diz que não tem mais jeito, que a terra está perdida, e todos querem que haja mudança ao mesmo tempo, que apareça Óvnis, um Deus ou algo que salve a todos, mas não seria simples cultivarmos algo que mudaria tudo isso? Esse algo é simples: O amor.

Quer mudança, acredite na mais simples possível

Cada receita tem seu ingrediente, sim, o bolo da sua vida está como? O que você anda colocando na sua receita? Pense, quando a receita estiver pronta, o bolo será seu, e o gosto quem sentirá é você, ou você pensa que não existe mais nada além desses quase 100 anos de existência terrena? Por muitos pensarem assim é que estamos como estamos: A vida é uma só mesmo, que se dane. Entende, julgar algo é seguir num caminho sem olhar para os lados, e ao seu redor existe muito mais, inclusive um céu infinito logo acima.

As profecias de 2012
Existe de tudo na Internet e nos boatos sobre 2012, existe realmente de tudo. O que é verdade? Bom, se tem uma verdade, o que interessa agora? Entende, a verdade nós construímos agora, é verdade que a terra poderia se destruir em tantos anos, sim, isto é uma verdade agora, mas se cuidarmos do planeta isso muda, as coisas podem mudar quando você quiser, quando quisermos, 2012 está longe, porque não cuidar do hoje, do agora, porque esperar um acontecimento que virá caso quisermos, porque esperar catástrofes ou acontecimentos desse tipo? Acender um fogo na lareira é um acontecimento seu, você decidiu porque estava frio, agora uma mudança vibracional na terra por meio de catástrofes é um acreditar coletivo que acontecerá caso queiramos, essa é a verdade, a mudança vibracional virá, todos temos provas, estuda para a prova aquele que escolhe com seu livre arbítrio, então, vibrar luz é ser amor, e distinguir o negativo do positivo e ser positivo, colhendo tudo disso. Esqueça as limitações que alguém disse que você tem, esqueça esses problemas ridículos que você transforma em barreiras que parecem montanhas, mas que na verdade são pedrinhas que você pode chutar ou colher para fazer um castelo, esqueça e seja, pois se algum Deus fez algum pedido a mim antes do meu reencarne na terra foi que eu seja feliz, que eu aprenda com as lições na vida, que eu cultivasse alegria, bondade e compaixão, que eu seja eu, apenas o que eu sou, que eu respeitasse minhas limitações e valorizasse minhas qualidades, que eu não acreditasse nas ilusões e nem me deixasse levar pelas mentiras do ego, que eu respeitasse a natureza pois sou parte dela, e afetar ela, seria destruir a mim mesmo, que eu valorizasse a sabedoria, que eu valorizasse as pessoas, pois cada um tem um nível evolutivo e ninguém é grande demais ou pequeno demais, todos tem a contribuir, que eu apenas fosse a alegria, a pureza e a inocência, assim, minha vibração alcançaria dimensões superiores e eu seria como um sol, brilhando no próximo mostrando em meio a escuridão as ilusões que o prendem nas dúvidas ilusórias, e assim sendo, quanto mais pessoas fossem assim, mais brilho, e isso seria trazer o céu para a terra, transformar a terra, onde todos se iluminariam, todos dariam as mãos e descobririam verdades além do medo e da ignorância que são destinados pelos donos da economia fétida que controla mentes e regras, sim, isso é a transformação, 2012 guarda aquilo que quisermos agora, a terra irá mudar sua vibração pelas descobertas que virão a tona sim, pois a humanidade finalmente sente que precisa descobrir algo novo, as massas sentem aquele vazio interno e perguntam: Qual a razão da minha vida? Porque estou aqui? As pessoas olham os governos, pois a internet deixa tudo mais transparente. As pessoas notam a vergonha por trás do dinheiro, por trás do medo da pobreza, pois as favelas são a imagem do medo daquilo que ninguém quer ser, por isso é preciso haver guerras pelo dinheiro, para ninguém ser assim, para ninguém precisar morrer nas filas esperando a caridade dos governos nos hospitais, o mesmo governo que cobra imposto sobre tudo, e esse dinheiro ninguém vê, mas caso precise lutar pela nação numa guerra, os escolhidos são obrigados a ir, mas obrigados porque? Por quem? Essas são as verdades por trás do véu da ilusão, pois o negativo e positivo são ilusões, ilusões impostas por aqueles que iludem, e essa será a descoberta, a descoberta de toda a ilusão que hoje a humanidade julga realidade, pois a alguns anos atrás seria impossível um negro ser presidente na nação americana, hoje isso é real, rápido não?

Ame ao próximo como a ti mesmo

Não ser mais nem menos, ser você, apenas isso, saber que colhe quem planta e aquilo que planta, é simples, não julgue sua vida, ame sua vida, ame a terra, ame a todos como a si mesmo, simples, tudo está ai, muitas respostas estão escondidas, estão encobertas pelos interessados na ignorância da humanidade, sim, as trevas nada mais são do que as ilusões que nós mesmos criamos, e toda a saída é se desapegar disso e ser amor, nos unirmos, buscarmos as respostas na alegria, na compaixão, na caridade, pois todo o mal apenas permanece enquanto tiver escuridão, frente a luz, tudo se ilumina e não há mentira, ilumine-se, descubra-se, ame-se e seja, e sua volta, tudo assim será.

Saimon L. Selau

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Janelas na alma

O sentimento e a emoção normalmente se transformam em lentes que filtram os acontecimentos, dando-lhes cor e conotação próprias.

De acordo com a estrutura e o momento psicológico, os fatos passam a ter significação que nem sempre corresponde à realidade.

Quem se utiliza de óculos escuros, mesmo diante da claridade solar, passa a ver o dia com menor intensidade de luz.

Na área do relacionamento humano as ocorrências também assumem contornos de acordo com o estado de alma das pessoas envolvidas.

É urgente, portanto, a necessidade de conduzir os sentimentos, de modo a equilibrar os fatos em relação a eles.

Uma atitude sensata é um abrir de janelas na alma, a fim de observar bem os sucessos da caminhada humana.

De acordo com a dimensão e o tipo de abertura, será possível observar a vida e vive-la de forma agradável, mesmo nos momentos mais difíceis.

Há quem abra janelas na alma para deixar que se externem as impressões negativas, facultando o uso de lentes escuras, que a tudo sombreiam com o toque pessimista de censura e de reclamação.

Coloca, nas tuas janelas, o amor, a bondade, a compaixão, a ternura, a fim de acompanhares o mundo e o seu cortejo de ocorrências.

O amor te facultará ampliar o círculo de afetividade, abençoando os teus amigos com a cortesia, os estímulos encorajadores e a tranqüilidade.

A bondade irrigará de esperança os corações ressequidos pelos sofrimentos e as emoções despedaçadas pela aflição que se te acerquem.

O perdão constituirá a tua força revigoradora colocada a benefício do delinqüente, do mau, do alucinado, que te busquem.

A ternura espraiará o perfume reconfortante da tua afabilidade, levantando os caídos e segurando os trôpegos, de modo a impedir-lhes a queda, quando próximos de ti.

As janelas da alma são espaços felizes para que se espalhe a luz, e se realize a comunhão com o bem.

Esta mensagem nos convida a refletir sobre uma realidade especial: a realidade de que tudo na vida conspira a nosso favor; isto é, tudo trabalha para o nosso crescimento íntimo, e que nada que nos acontece visa nosso mal, embora muitas vezes possa parecer assim.

Abrir janelas na alma é tornar-se apto a descobrir essas novas realidades, que se bem compreendidas, tornam nosso viver menos árduo.

A lei de causa e efeito existe para nos educar, e não para nos punir...

A lei da reencarnação existe para nos dar novas oportunidades, e não para nos fazer sofrer...

A lei do amor existe para nos fazer feliz, pois só haverá júbilo em nossa alma quando concedermos a outros este mesmo sentir – eis o que chamamos “caridade”.

Abre janelas em tua alma, uma a cada dia, e deixa o sol da compreensão entrar.

Abre janelas em tua alma e concede-te sonhar, e continuar rumando em busca do sonho.

Abre janelas em tua alma e mostra ao mundo as muitas belezas que já existem lá. Podes até achar que não existem, mas tenha plena certeza de que sim... Elas estão lá...

Equipe de Redação do Momento Espírita, a partir do texto “Janelas na alma”, de Joanna de Ângelis, da obra “Momentos de Felicidade” psicografia de Divaldo Pereira Franco.

Seja feliz

Jamais abandone seus sonhos, eles são uma parte muito essencial de você. Faça o que puder para torná-los realidade pelos caminhos que você percorre, pelos planos que você traça, e em todas as coisas que você faz.

Não se prenda a erros passados. Deixe para trás o dia de ontem com todos os seus problemas, preocupações e dúvidas. Compreenda que você não pode mudar o que passou, mas bem à sua frente está o futuro, e você pode fazer alguma coisa por ele.

Não tente realizar tudo de uma vez: a vida pode ser difícil o suficiente sem que se somem frustrações à sua lista. Dê um passo de cada vez e atinja um ideal de cada vez também: essa é a forma de descobrir o que de fato é a realização.

Jamais tema o " impossível " mesmo que outros pensem que você não vencerá. Lembre que a história do mundo está cheia de inacreditáveis realizações daqueles que foram suficientemente " tolos " ... para acreditar.

Não esqueça que há em você coisas maravilhosas, raras e únicas. E quando buscar um sorriso dentro de si, e encontrar esse sorriso, lembre que ele sempre será um reflexo da maneira como as pessoas se sentem em relação a você.

Silvia Schmidt

Apaixone-se por si mesmo...

Sente-se sob uma árvore, se esqueça do mundo e se entregue ao amor por si mesmo pela primeira vez.
A busca espíritual é de fato a busca do amor do seu próprio eu.
O mundo é uma viagem para encontrar o amor de outros,mas a espiritualidade é uma viagem para encontrar o amor por si próprio.
A espiritualidade é uma busca egoísta, uma tentativa de encontrar o significado do eu, do prazer consigo mesmo.
Quando essa descoberta começar a acontecer, espere um pouco, procure um pouco - sinta sua singularidade e o prazer de sua própria existência.
" O que eu poderia ter feito se não tivesse nascido?
Como eu poderia ter me queixado e para quem, se não estivesse aqui?"
Você está nesta existência! Mesmo este fato,mesmo esta consciência, a percepção de que "eu sou", mesmo a possibilidade de chegar perto do êxtase - regozije-se um pouco com tudo isso.
Permita que o sabor de tudo isso penetre em cada um de seus poros e que você seja arrastado pela emoção de tudo isso.
Se você tiver vontade, dance, ria ou cante. Lembre-se de que você deve continuar sendo o centro de tudo isso: deixe que a fonte da felicidade flua de você.

Osho

domingo, 17 de outubro de 2010

A descoberta

Um homem adquiriu uma casa em uma propriedade que lhe pareceu de excelente qualidade. A localização, próxima à escola, permitiria que as crianças não tivessem problemas maiores para o aprendizado das letras.
O local era bem iluminado à noite, pois vários postes de luz se acendiam tão logo a claridade do dia diminuísse.
Tudo parecia perfeito. Ele não entendeu muito bem porque o dono, que lhe vendera a propriedade, dela se desfizera por um preço quase irrisório.

Alguns dias depois é que se deu conta porque o antigo dono saíra daquela casa, desgostoso e amargurado. O problema era o vizinho.
Água podre escorria pelo seu quintal, vindo do terreno ao lado. As crianças jogavam pedras, quebrando o telhado e as vidraças.
Papéis e outros produtos eram queimados, deixando cheiro ruim nas roupas que a esposa acabara de estender no varal. Parecia proposital. Bastava colocar as roupas no varal e lá vinha a fumaça.

Lixo era jogado no seu quintal: latas, vidros, objetos inaproveitáveis. Seus filhos não podiam brincar na calçada porque logo os filhos do vizinho os vinham perturbar, arrancando-lhes das mãos a bicicleta, o carrinho, a bola e os ameaçando com palavrões.
Preocupado, o pai de família procurou um advogado. Acreditava que, com vizinho tão difícil, somente a lei o poderia ajudar. Deveria ter, com certeza, lei que protegesse o cidadão de outro ser que não agia como cidadão.

O advogado, muito bem conceituado na cidade, ouviu com atenção. À medida que ia tomando ciência de todas aquelas barbaridades, foi se indignando.
Quando a exposição de todos os atos foi concluída, ele falou que a família vizinha deveria ser muito irresponsável. As crianças eram perversas. Os pais ausentes. Como podiam permitir tamanhos disparates?

A medida mais correta seria recorrer à ação policial. Sim, somente uma ação grave poderia pôr fim àqueles desmandos e tamanho desrespeito.
Sentou-se frente ao computador para preparar os papéis, a fim de dar uma solução ao caso e perguntou ao homem qual era o endereço da sua residência.
Quando ouviu o nome da rua, o número, a exata localização, ficou pálido e se recostou na cadeira. A casa do vizinho tão mal-educado, das crianças terríveis era o seu próprio lar.

De um modo geral, olhamos muito para os erros alheios e nos esquecemos de verificar as próprias falhas.
Em matéria de educação de filhos, quase sempre acreditamos que os nossos jamais tomarão atitudes erradas ou agressivas. Tudo porque os enviamos a uma boa escola e temos um certo padrão de vida.
Estejamos atentos. Examinemo-nos e observemos as ações dos nossos filhos, na infância ou na adolescência. E, antes que eles se tornem os terrores da vizinhança, façamos uso do amor que ampara e da energia que transforma os seres em criaturas dignas de serem chamadas seres humanos.

Educar é a melhor maneira de curar o desequilíbrio do mundo. A violência somente será banida da Terra quando nos educarmos na calma e no bom senso.
Existe a educação pessoal e a coletiva. A educação pessoal proporciona o progresso do indivíduo. A coletiva, resultado da primeira, faculta a evolução do mundo e das suas leis.
Para nos livrarmos de todas as chagas morais do mundo a iniciativa deve ser individual, estendendo-se no lar e se derramando pelas ruas e estradas, alcançando todos os seres.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 19 do livro Bem-aventurados os simples, pelo Espírito Valérium, psicografia de Waldo Vieira, ed. Feb.
Em 11.10.2010.