É fácil ser monge dentro de um mosteiro.
Viver uma vida ascética, voltada para a meditação,
Lendo textos sagrados, ocupando-se de pequenos afazeres,
mantendo-se alheio às misérias do mundo,
mncerrando-se dentro de si mesmo
na sensação de ter encontrado a paz.
Por vezes, pergunto-me se isso seria uma
evolução espiritual egoísta, ou uma fuga
dos desafios que a vida apresenta?
Mas válido seria trabalhar a serviço da luz,
mas vivendo cá fora, enfrentando as tentações,
a violência, as injustiças, a maledicência,
os confrontos dos egos e todos os problemas
que a vida comum oferece.
Tempo não faltaria para o recolhimento às práticas
dos exercícios espirituais , porém estaria presente,
indicando com exemplos e palavras sutis o caminho
do amor ao próximo, que é o mesmo do amor a Deus.
Amar é importar-se e quem está na senda da evolução
se importa, e muito, com o que ocorre na Terra,
com o mais fraco, o oprimido e o discriminado,
incentivando a coragem de vencer, a auto-estima
de cada um e fazendo-o descobrir que dentro de si
há algo chamado Presença Divina, que tudo pode
quando é invocada e se permite que ela atue.
Este serviço à luz, qualquer um de nós pode escolher
e ao fazê-lo será espiritualmente orientado.
Não há um tempo específico para começar,
contudo, o melhor momento é agora.
O mundo carece.
Daniel
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