Se vivemos atrás de uma máscara durante a nossa vida inteira, cedo ou tarde - se tivermos sorte - essa máscara será esmagada.
Então será preciso que olhemos no espelho, enxergando nossa própria realidade.
Talvez fiquemos apavorados.
Talvez estejamos então olhando para os olhos aterrorizados de nossa própria criancinha, daquela criança que nunca conheceu o amor e que agora suplica atenção.
Essa criança está sozinha, ficou esquecida antes mesmo de sairmos do útero, no próprio momento do parto, ou quando começamos a fazer as coisas para agradar aos nossos pais e aprendemos a manejar nossas melhores atuações para ganhar aceitação.
À medida que a vida avança, continuamos a abandonar a nossa criança procurando agradar aos outros.
Essa criança, que é a nossa própria alma, implora, por baixo do burburinho da nossa vida, muitas vezes imersa no cerne do nosso pior complexo, que digamos: você não está sozinha, eu amo você"
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