Além do horizonte, existem outros mundos a serem descobertos.
Lá, folhas não caem, elas flutuam.
Lá, o meio de transporte são pássaros que vem até você e com o suspiro de seu amor, neste mundo todos andam de mãos dadas lá é aonde a harmonia toma conta da natureza de todas as espécies viventes.
Lá, não colhemos flores, mas as flores colhem a gente.
Chegou o tempo de despertar e acreditar que esta vida vale apena ser vivida.
-Rhenan Carvalho-

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A Armadilha do Eu/Ego

Podemos achar que nosso intelecto não possui a informação para controlar tudo isso. Então como lidar com isso? No momento que o ego externo manipula no ambiente físico, assim o ego ou o eu interno organiza e manipula na realidade interna. E é este eu interno, fora do conhecimento maciço e do âmbito ilimitado da sua consciência, que forma o mundo físico e supre o estímulo para manter o ego externo na função da apercepção. O eu interno organiza, inicia, projeta e controla a transformação da energia psíquica em matéria e objetos. A energia desse eu interno é usada por ele para formar uma contraparte material (nós).

Nós então lidamos com a realidade física que é criada e elaboramos nosso próprio papel criativo. O eu interior individual, através de um esforço constante de grande intensidade, coopera com outras entidades como ele próprio, para formar e manter a realidade física que nós conhecemos. O eu interno possui um reservatório virtualmente infinito do qual extrai conhecimento e experiência. Todos os tipos de opções estão disponíveis e, a diversidade da matéria física é um reflexo desta fonte profunda e variedade. Tendo decidido pela realidade física como a dimensão na qual irá expressar-se, o eu interno, primeiro de tudo, toma cuidado para formar e manter a base física sob a qual tudo mais deva depender - as propriedades desta terra que podem ser chamadas de naturais.

A mais profunda, mais básica experiência subjetiva é traduzida em elementos naturais: a ampla paisagem que sustenta a vida física. Com as estruturas formadas e mantidas, outras propriedades físicas secundárias são projetadas. Por quê não é mais nítida a natureza de tudo isso? É a ignorância do ego diário e o foco limitado que o faz visualizar a assim chamada atividade inconsciente como sendo caótica. O ego atento (lidando com a realidade física) não tem meios de conhecer todo o material inconsciente diretamente. O ego diário é simplesmente não consciente o bastante para ser capaz de conter o vasto conhecimento que pertence ao eu interno consciente do qual brota. O ego externo recebe tudo mastigado, bem facilitado, sendo dado apenas aquelas emoções e sentimentos, somente aqueles dados com os quais pode lidar. Esses dados são apresentados de uma forma altamente especializada, geralmente em termos de informações adquiridas pelos sentidos físicos. O eu interno não é somente consciente, mas consciente de si mesmo, tanto como uma individualidade e como uma individualidade que é parte de todas as outras consciências. Ele está continuamente ciente de ambos estes parceiros e unicidade.

O ego externo não é continuamente ciente deste fato. Ele frequentemente esquece a sua natureza "íntegra". Quando é arrastado por uma forte emoção ele parece perder-se. Quando ele mantém seu senso de individualidade, não é mais ciente de sua unicidade. Se o ego fosse ciente da barragem de comunicações telepáticas que chocam-se com ele, ele teria a maior dificuldade para reter um senso de identidade.

Texto do Iniciado R.M. do Mestre D.K.

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