Além do horizonte, existem outros mundos a serem descobertos.
Lá, folhas não caem, elas flutuam.
Lá, o meio de transporte são pássaros que vem até você e com o suspiro de seu amor, neste mundo todos andam de mãos dadas lá é aonde a harmonia toma conta da natureza de todas as espécies viventes.
Lá, não colhemos flores, mas as flores colhem a gente.
Chegou o tempo de despertar e acreditar que esta vida vale apena ser vivida.
-Rhenan Carvalho-

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Sabemos o que queremos?

Quando se fala em realização de metas, é de suma importância que o desejo esteja exatamente claro na mente, uma vez que é através dessa clareza que se manifestará mais facilmente aquilo que almejamos.

A vida sempre nos coloca diversas opções, a estrada nunca é reta e simples, no decorrer do nosso caminhar encontramos pedras, novas entradas, curvas e inevitavelmente bifurcações. Aí é que nasce a dúvida: Trocar de carro ou fazer uma viagem? Continuar com aquela pessoa que pensamos amar ou partir para outra? Mudar de casa ou fazer uma nova faculdade?

As possibilidades na verdade são infinitas, mas isso se trata apenas de uma demonstração, clara e transparente, de que o Universo coloca na nossa frente todas as opções que ele possui, e elas são inimagináveis. Muitas vezes essas possibilidades são tão diferentes que corre o risco de passarem desapercebidas a olhos não preparados. Mas então, como evitar perder uma oportunidade enviada pelo Universo? A resposta pode ser muito mais simples do que se imagina: É preciso conectar-se.

A conexão com o Todo acontece através do auto-conhecimento. É quando se permite que sua voz interior fale mais alto, em uma constante harmonia com a verdade absoluta. Todas as religiões salientam, através de suas diversas doutrinas sobre a conexão com a entidade Suprema, o Criador, Deus. Os meios para criar esse elo e comunicar-se com a verdade infinita pode acontecer pela oração, prece, meditação, harmonização, yoga, relaxamento, entre outras técnicas transcendentais e milenares.

A partir do momento em que se abre a mente e o coração para as energias superiores da divindade, um elo de harmonia e amor é iniciado, é quando se adquire cumplicidade com Deus. A seqüência então é naturalmente determinada, como uma verdadeira bola de neve, no sentido positivo, claro. Nossa conexão com Deus se torna vívida, passamos a escutar a voz de nosso Eu superior, as possibilidades infinitas do Universo se abrem diante de nós, e então estamos preparados para escolher o que realmente queremos.

O querer em si não passa de uma potencialidade básica da natureza humana, seria algo comparado ao dom divino da criação, e este se subdivide nas diversas formas materializadas de nossos desejos. É então que a mente consciente se perde, e fica impassível diante da melhor atitude a tomar: Qual caminho seguir? O que será melhor para mim? Onde realmente serei mais feliz?

Essas perguntas possuem respostas efetivas e por vezes simples demais para que possamos acreditar, pois nos fizeram crer, erroneamente, que a vida “deve” ser difícil, mas eis a lógica das respostas: O melhor caminho é sempre o mais fácil! O melhor para mim é sempre o que me trás maior contentamento! A felicidade vem de dentro, independente de o desejo ter-se realizado ou não!

Ou seja, sempre nos fazemos perguntas erradas, quando, o correto seria ter sempre em mente apenas uma única questão, muito mais ampla e que poderia traduzir de modo adequado a conexão com o Universo:

- Qual caminho, realmente, vai de encontro com meu direito de herança divina?

Quando, diante de uma dúvida e estando conectados devidamente com a energia sublime do Universo, tivermos condições de responder essa pergunta básica, então teremos conquistado o nosso próprio mundo.

Isso não significa que não surgirão duvidas, muito menos que as possibilidades cessarão, muito pelo contrario, é bem possível que as variedades aumentem... O que será apenas uma impressão, pois a verdade é que estaremos muito mais preparados para visualizar todas as opções que o Universo realmente coloca à nossa frente. Estaremos abertos para tudo aquilo que a divindade quer nos presentear, o que provavelmente hoje não temos, ainda, condições de perceber.

Texto de Lara Orlow.

Nenhum comentário: