Além do horizonte, existem outros mundos a serem descobertos.
Lá, folhas não caem, elas flutuam.
Lá, o meio de transporte são pássaros que vem até você e com o suspiro de seu amor, neste mundo todos andam de mãos dadas lá é aonde a harmonia toma conta da natureza de todas as espécies viventes.
Lá, não colhemos flores, mas as flores colhem a gente.
Chegou o tempo de despertar e acreditar que esta vida vale apena ser vivida.
-Rhenan Carvalho-

sábado, 20 de março de 2010

Criando A Nossa Realidade



Outra conseqüência muito prática de nossa Unicidade, visto que tudo está interligado, é a de que nada acontece por acaso. Nossos pensamentos e crenças criam a nossa realidade. Nossos pensamentos são energia, e essa energia atrai pessoas, acontecimentos e oportunidades que "combinam" com essa energia e que ressoam com ela. Todo pensamento é uma oração. Tudo aquilo em que acreditamos, tudo o que desejamos, tememos ou esperamos, vamos atrair para nós.

Não existe isso de sorte, oportunidade, coincidência ou destino. Não existem acidentes. Ninguém está predestinado a nada a não ser ao destino que nós escolhemos (e este pode ser mudado). Algumas pessoas acreditam que, tendo escolhido o nosso roteiro de vida, simplesmente temos de vivê-lo exatamente como planejamos. Isso seria horrivelmente sem graça - e nos faria vítimas de nossas opções "passadas".

Na verdade, nem o passado nem o futuro são fixos. O momento presente é o nosso ponto de poder.

Dia após dia, momento a momento, criamos a nossa realidade: presente, passado e futuro. Todos são escritores, produtores, diretores e protagonistas de sua própria peça. Se você é promovido, se é considerado inútil, se abrir falência, ganhar na loteria, chegar a descobrir corrupções, ou se você for roubado, conscientize-se de que foi você quem criou cada situação. Cada qual é cem por cento responsável pela própria vida.

Imaginemos que Jean sustente a crença de que "a vida é uma luta". Ela acredita que tem uma má vizinhança e mantém todas as portas trancadas todo o tempo, e se vê como alguém que tem de lutar pela vida. Melanie, que mora na casa vizinha tem uma série diferente de crenças. Está convencida de que as pessoas são boas e amorosas; ela se diverte com as 'pichações nas paradas de ônibus e espera que a vida corra suavemente. Certa noite, um assaltante está procurando uma casa para assaltar.

Ele passa direto pela casa de Melanie - como se ele não se sentisse bem ali - e entra sorrateiramente pelo quintal da casa de Jean. Sem tomar consciência, o assaltante se sentiu atraído na direção da casa de Jean. Ser assaltada fazia parte das crenças de Jean. Assim, o ladrão, inconscientemente, desempenhou seu papel interpretando o roteiro de Jean, sujeitando-a a um assalto.

A realidade é um pensamento congelado. O mundo exterior é simplesmente um sistema de retomo. Ele reflete nossas crenças e atitudes pessoais, nossos desejos e receios, nossos pensamentos e sentimentos, nossas opções, nossas expectativas, nossos roteiros familiares e nossas agendas ocultas.

O mundo exterior espelha nosso mundo interior. Cada um de nós atrai as pessoas cujos roteiros se adaptem bem aos nossos roteiros pessoais. Tudo está interconectado - e, aconteça o que acontecer, trata-se de uma oportunidade para aprender e crescer.

Quando vivemos com um pé nos dois mundos, a nossa resposta a um assalto (ou a qualquer outro evento) pode parecer estranha às outras pessoas. Enquanto lidamos com os assuntos de ordem prática e damos vazão aos nossos sentimentos humanos naturais de raiva, tristeza e assim por diante, perguntamos a nós mesmos: "Como atraí este assalto para a minha vida?

Que mensagem eu estava tentando dar a mim mesmo? Quais foram as crenças, os medos ou programas ocultos que produziram isto? Que recompensa eu estava esperando secretamente? O que espero aprender com o fato?

Em outras palavras, assumimos responsabilidade pelo evento, reconhecendo que somos o roteiro da nossa própria peça. Dedicamos tempo para aprender com o que aconteceu, e depois, perdoamos a nós mesmos. Em vez de chorar e de lamentar-nos, em vez de ranger os dentes, sabemos que não criaríamos uma situação tão traumática se ela não contivesse uma importante lição para aprender.

Isso não significa culpar-se por (digamos) um assalto, mas assumir responsabilidade por ele - e sermos enredados por ele. Talvez você ainda esteja preso à idéia de um crescimento através da luta. Talvez a sua Criança interior ainda se veja como uma vítima e precise se curar. Talvez o seu espaço pessoal se sinta invadido, ou você tenha medo, ou tenha ressentimento e tristeza não resolvidos e esse acontecimento do assalto talvez tivesse por finalidade trazer à tona esses sentimentos. Talvez você precise de amor e apoio e aprendeu a pedi-los na condição de vítima.

Talvez você precise reconhecer sua própria escuridão, o seu lado da sombra, tal como foi refletido pelo assaltante. Ou talvez você precise lembrar a si mesmo que bens materiais de fato não são importantes. Seja qual for a mensagem, você estará determinado a ouvi-la e a executar qualquer ação necessária, quer seja interior ou exterior.

Adotar a magia de viver não oferece uma garantia de que sempre cresceremos através da alegria! No entanto, significa que estaremos muito menos poder. (Afinal, se "eles" fizeram isso a você, somente "eles" podem mudar a sua vida.)

Se pudermos descobrir a força e a coragem de dizer, "É verdade, fui estuprada quando criança, mas não vou violentar a mim mesma como adulta;' minha vida agora é propriedade minha, e a partir de agora vou curar a minha Criança interior e cuidar de mim mesma"; ou, "Escolhi ser negro numa sociedade de brancos e isso me põe diante de uma porção de desafios - mas vou considerar todos como iguais e ajudar a curar o racismo no mundo"; ou "Sempre atribuí meus maus relacionamentos ao fato de ser tão alto/baixo/gordo/magro/incompetente, mas vou assumir a responsabilidade pelos meus relacionamentos a partir de agora; escolho o meu corpo, ele faz parte de mim - e aprendo a amar a mim mesmo de verdade". Nesse momento, estamos recuperando o nosso poder.

Qual o grau de responsabilidade que você assume em sua vida? Você culpa os outros porque o tratam mal, ou por impedirem você de fazer o que quer? Você culpa a sua infância pelos problemas emocionais ou pelas dificuldades nos relacionamentos? Você alguma vez já culpou "a recessão" ou o "estado do mercado de imóveis" pela queda nos negócios ou pelo fato de ser incapaz de vender a sua casa? Você já culpou o seu corpo por se sentir mal consigo mesmo? Você alguma vez já sentiu pena de si mesmo?

Você se vê como "vítima" porque é mulher, ou porque é negro ou pobre, ou católico, judeu, ou alto, baixo - ou por qualquer outra razão? Sente que é "infeliz" se o pneu do seu carro furou ou porque recebeu uma multa de trânsito? Você se vê "pegando" resfriados ou gripes, ou sendo "vítima" de outras doenças? Talvez você deixe de assumir responsabilidade pelos seus sucessos? ("Oh, eu apenas tive sorte." "Os outros candidatos não estavam à altura." "Qualquer pessoa teria feito isso.")

Observe para ver onde costuma desperdiçar a sua energia e escreva uma afirmação assumindo plena responsabilidade pela sua vida".

Gill Edwards
Eu sou Dharma dhannya

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