Flor de cerejeira
O recipiente que descansou sobre a foto de flores de cerejeira deu origem a cristais semelhantes aos da sakura, embora as moléculas não apresentassem uma estrutura pentagonal como a flor
Eu te mato
Este é o resultado da expressão “mukatsuku” e “korosu”, “você me irrita” e “eu te mato”, respectivamente. Os jovens japoneses costumam usar essas frases em seu cotidiano. Distorcido e disperso, não se formou cristal nenhum
Oração
No Japão existe a crença de que a alma está presente nas palavras. O brilhante cristal surgiu após a exposição da água aos sons e bons pensamentos de um grupo que orou durante uma hora.
Descoberta supreendente de um cientista japonês revela o poder do pensamentos. A pesquisa serviu de base para o filme “Quem somos nós”
As fotos mostradas nesta reportagem foram tiradas de microcristais de água. Repare que cada uma das imagens tem características próprias. Algumas são belas e vibrantes, outras feias e deformadas. Por que isso ocorre? Porque as móleculas da água reagem de diferentes formas sob a influência de pessoas, sons e lugares.
As fotografias mostram, por exemplo, que a água apresenta um belo desenho em um ambiente onde um grupo de pessoas ora. Se alguém expressa raiva na presença de um frasco com o líqüido, logo as moléculas ficam desfiguradas. Difícil acreditar, mas as imagens falam por si. Esse trabalho inovador - e, até por isso, difícil de ser entendido - foi coordenado pelo cientista japonês Massaru Emoto.
A pesquisa ganhou tanta projeção que chegou às telonas, no filme “What the bleep do we are?”, traduzido para o português como “Quem somos nós?”. O documentário traz explicações de pesquisadores que seguem a linha da física quântica e defendem, por exemplo, que o poder da mente pode alterar até nossa estrutura corporal. É quase a comprovação científica do que ensina o budismo: o mundo é como cada um o enxerga. Se uma pessoa está triste, é capaz de espalhar sua tristeza ao seu redor. Mas se ela está feliz, o ambiente todo que a cerca sente essa vibração.
Quando os cristais de água foram expostos a uma composição de Mozart apresentaram criativas ramificações e variações de cores. Se com estímulos desse tipo um pequeno frasco já demonstra uma variação gritante nos cristais formados, imagine o que ocorre com a água que compõe 70% do nosso corpo sob as influências, muitas vezes tensas, de nosso dia-a-dia.
Nascido em Yokohama, o cientista japonês iniciou sua pesquisa quando soube que o HADO, espécie de energia relacionada à consciência, o “ki”, podia ser medido através de um equipamento de ressonância.
Mais tarde, Emoto constatou que congelando a água poderia obter imagens visíveis dos cristais formados no processo. Desta forma, descobriu também que as cristalizações variam de acordo com o local onde são coletadas. Não foi fácil conseguir as primeiras fotos. Foram necessários dois meses e milhares de rolos de filme para registrar o primeiro cristal nítido e claro. Os resultados estão catalogados no livro As Mensagens da Água, publicado pela Editora Isis.
Hoje, a equipe comandada por Emoto tem um arquivo com mais de 10 mil fotos. Depois de ver e analisar as imagens, será difícil não tomarmos mais cuidado com a água do nosso corpo.
Reportagem: Cesar Hirasaki
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