Quando realizamos alguma obra
reconhecidamente meritória, nossa tendência natural, até instintiva, é a do
relaxamento.
No íntimo, mesmo que não
confessemos a ninguém, julgamos que cumprimos nosso papel no mundo e nos
esquecemos da imensidão de coisas que precisam ser feitas por alguém.
Acreditamos ter esgotado nossa
capacidade em apenas uma, duas, dez, cem ou mil obras, não importa.
Todavia, nosso potencial de
realização é infinito e o mundo nos desafia, amiúde, a desenvolvê-lo ao seu
limite. O que já foi feito é o que menos importa. Importa o que ainda há por
fazer.
Por que não tentar? Por que já
nos sentimos desobrigados? Isso significa omissão. A notável cientista Marie
Curie, ganhadora de dois Prêmios Nobel, confessou, certa ocasião, numa
entrevista: “Eu nunca vejo o que já foi feito. Eu somente vejo o que ainda
falta ser feito”. Este, certamente, foi o segredo do seu justíssimo sucesso
Pedro Bondaczuk